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domingo, 12 de maio de 2024

Acontecimentos vindouros

Ellen White 


                           Acontecimentos vindouros 

 Nosso povo tem sido considerado por demais insignificante para ser digno de nota; mas virá uma mudança. O mundo cristão está agora procedendo a movimentos que necessariamente trarão em preeminência o povo observador dos mandamentos. Há uma constante suplantação da verdade de Deus pelas teorias e falsas doutrinas de origem humana. 

Estão-se processando movimentos para escravizar a consciência dos que querem ser 145 146 Serviço Cristão leais a Deus. Os poderes legisladores serão contra o povo de Deus. Toda alma será provada. — Testimonies for the Church 5:546

Os homens exaltarão e imporão rigidamente leis que estarão em direta oposição à lei de Deus. Embora zelosos no impor seus próprios mandamentos, volverão as costas a um claro “assim diz o Senhor”. Exaltando um dia de repouso falso, procurarão forçar os homens a desonrar a lei de Jeová — a reprodução de Seu caráter. Embora inocentes de qualquer mal, os servos de Deus serão entregues a humilhação e afrontas nas mãos dos que, inspirados por Satanás, estão cheios de inveja e fanatismo religioso. Poderes religiosos, aliados ao Céu por profissão, e declarando ter as características de um cordeiro, por seus atos mostrarão que têm o coração de dragão, e são instigados e dominados por Satanás

Está chegando o tempo em que o povo de Deus sentirá a mão da perseguição, por santificarem o sétimo dia. [...] Mas o povo de Deus deve ficar firme a favor dEle. E o Senhor operará em Seu favor, mostrando claramente ser Ele o Deus dos deuses. — Testemunhos Seletos 3:393

Toda indignidade, toda injúria, toda crueldade que Satanás podia instigar o coração humano a imaginar, têm recaído sobre os seguidores de Jesus. E isso será de novo notadamente cumprido; pois o coração carnal está ainda em inimizade com a lei de Deus, e não se sujeitará a Seus mandamentos. O mundo não está hoje em maior harmonia com os princípios de Cristo, do que esteve no dia dos apóstolos. O mesmo ódio que motivou o clamor: “Crucifica-O! Crucifica-O!” (Lucas 23:21), o mesmo ódio que levou a perseguição aos discípulos, ainda opera nos filhos da desobediência. O mesmo espírito que nos séculos escuros enviou homens e mulheres à prisão, ao exílio, e à morte; que concebeu as atrozes torturas da inquisição; que planejou e executou o massacre de São Bartolomeu e acendeu as fogueiras de Smithfield, está ainda agindo com maligna energia em corações não regenerados. A história da verdade tem sido sempre o relato da luta entre o direito e o erro. A proclamação do evangelho sempre tem sido levada avante neste mundo em face de oposição, perigos, perdas e sofrimentos. — Atos dos Apóstolos, 84, 85. 

A igreja remanescente terá de passar por grande prova e aflição. Aqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, sentirão a ira do dragão e de seus exércitos. Satanás reputa por súdi- tos seus os habitantes do mundo; adquiriu domínio sobre as igrejas apóstatas; mas eis um pequeno grupo que resiste à sua supremacia. Se ele os pudesse desarraigar da Terra, completo seria seu triunfo. Como influenciava nas nações pagãs para destruírem Israel, assim, num próximo futuro, ele incitará as maléficas potências terrestres para destruir o povo de Deus. Exigir-se-á de todos que rendam obediência a decretos humanos, para violação da lei divina. Aqueles que se conservarem fiéis a Deus e ao dever, serão traídos “pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos”. — Testimonies for the Church 9:231. 

Não está longe o tempo quando virá a prova a cada alma. A observância do falso sábado será imposta sobre todos. A controvérsia será entre os mandamentos de Deus e os mandamentos dos homens. Os que passo a passo têm-se rendido às exigências mundanas e se conformado a mundanos costumes, então render-se-ão aos poderes existentes, em vez de se sujeitarem ao escárnio, ao insulto, às ameaças de prisão e morte. Nesse tempo o ouro será separado da escória. [...] Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ão trevasOs que têm cingido os ornamentos do santuário, mas não estão vestidos com a justiça de Cristo, aparecerão então na vergonha de sua própria nudez. — Profetas e Reis, 188. 

Há perante nós a perspectiva de uma luta contínua, com risco de prisão, perda de propriedade, e da própria vida, para defender a lei de Deus, que é anulada pelas leis dos homens. — Testemunhos Seletos 2:319.

 Aproxima-se rapidamente o tempo em que aqueles que tomam a defesa da verdade hão de saber, por experiência, o que significa participar das aflições de Cristo. O grande opressor vê que ele não tem senão pouco tempo para trabalhar, que perderá em breve seu domínio sobre o homem, e seu poder lhe será tirado, e trabalha com todo o engano da injustiça naqueles que perecem. A superstição e o erro tripudiam sobre a verdade, a justiça e a eqüidade. Todo o poder contrário à verdade está-se robustecendo. — The Southern Work, 31 de Outubro de 1905. 

O trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade terá de realizar em terrível crise, sob as circunstâncias mais desanimadoras e difíceis. As advertências que a conformidade com o mundo tem silenciado ou retido, precisam ser dadas sob a mais feroz oposição dos inimigos da fé. E por aquele tempo a classe dos superficiais, conservadores, cuja influência tem retardado decididamente o progresso da obra, renunciará à fé e tomará sua posição com os francos inimigos dela, para os quais havia muito tendiam suas simpatias. Esses apóstatas hão de manifestar então a mais cruel inimizade, fazendo tudo quanto estiver ao seu alcance para oprimir e fazer mal a seus antigos irmãos e incitar indignação contra eles. 

Esse tempo se acha justamente diante de nós. Os membros da igreja serão individualmente provados. Serão colocados em circunstâncias em que se verão forçados a dar testemunho da verdade. Muitos serão chamados a falar diante de concílios e em tribunais de justiça, talvez separadamente e sozinhos. A experiência que os haveria ajudado nessa emergência, negligenciaram obter, e sua alma se acha opressa de remorsos pelas oportunidades desperdiçadas e os privilégios que negligenciaram. — Testemunhos Seletos 2:164, 165. 

O mundo protestante moderno vê no pequeno grupo de observadores do sábado um Mardoqueu à porta. Seu caráter e conduta, exprimindo a verdadeira reverência pela lei de Deus, são uma acusação constante para os que renunciaram o temor do Senhor, calcando a pés Seu santo sábado. Os intrusos e inoportunos precisam de alguma maneira ser eliminados. Satanás há de incitar a indignação contra uma minoria que conscienciosamente se recusa a aceitar costumes e tradições populares. Homens de destaque e reputação hão de associar-se aos que são adversos à lei e aos maus, a fim de tomarem conselho contra o povo de Deus. A riqueza, o gênio e a educação hão de aliar-se a fim de cobri-los de ignomínia. Juízes perseguidores, pastores e membros de igreja, hão de conspirar contra eles. De viva voz e com a pena, com ameaça, escárnio e zombaria, hão de tentar derrotar a sua fé. Desvirtuando os fatos e por meio de apelos violentos hão de procurar instigar as paixões do povo. Não podendo apresentar contra os defensores do sábado bíblico um “está escrito”, à falta deste, lançarão mão da violência. A fim de se fazerem populares e conquistarem a simpatia do povo, os legisladores hão de ceder ao desejo deste, de obter leis dominicais. [...] Neste campo de batalha será ferido o último grande conflito da controvérsia entre a verdade e o erro. — Testemunhos Seletos 2:150. 

A perseguição é essencial — Quando foram espalhados pela perseguição, saíram cheios de zelo missionário. Compenetraram-se da responsabilidade de sua missão. Sabiam ter nas mãos o pão da vida para um mundo faminto; e eram constrangidos pelo amor de Cristo a distribuir este pão a todos os que estivessem em necessidade. — Atos dos Apóstolos, 106. 

Deus quer que a verdade probante seja colocada em primeiro plano, tornando-se assim um objeto de estudo e exame, malgrado o desprezo que muitos lhe votem. O espírito do povo precisa ser agitado. Cada contestação, cada censura, cada calúnia será um meio nas mãos de Deus para provocar curiosidade e despertar os espíritos que, de outro modo, continuariam adormecidos. — Testemunhos Seletos 2:153.

Livro Serviço Cristão - Pags 145 - 149

Liberdade religiosa

Ellen White

  

              Liberdade religiosa 


Oração adequada 

 Davi orou: “Já é tempo de operares ó Senhor, pois eles têm quebrantado a Tua lei”. Salmos 119:126. 

Esta oração não é menos oportuna hoje. O mundo desviou-se de Deus, e seu estado de ilegalidade devia levar o terror ao coração, e levar todos os que são leais ao grande Rei a trabalharem em favor de uma reforma. 

O poder papal tem pensado em mudar a lei de Deus, substituindo o sábado de Jeová por um sábado falso; e através de todo o mundo religioso o falso sábado é reverenciado, enquanto o verdadeiro é pisado por pés profanos. [...]

 É acerca da lei de Deus que virá o último e grande conflito entre Cristo e Seus anjos e Satanás e os seus, e será decisivo para todo o mundo. [...] Homens em posições de responsabilidade não só desatenderão e desprezarão o sábado eles mesmos, mas da tribuna sagrada instarão com o povo para que guardem o primeiro dia da semana, alegando a tradição e o costume em favor dessa instituição de feitura humana. Apontarão para as calamidades em terra e mar — as tempestades, as inundações, os terremotos, a destruição pelo fogo — como juízos indicadores do desprazer de Deus por não ser santificado o domingo

Essas calamidades aumentarão mais e mais, uma catástrofe seguirá de perto a outra; e os que quebrantam a lei de Deus apontarão para os poucos que observam o sábado do quarto mandamento como aqueles que trazem sobre o mundo a ira. Essa falsidade é estratégia de Satanás para apanhar os incautos. — The Southern Work, 28 de Junho de 1904.

Do Livro - Serviço Cristão Pag. 145

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Excesso de Imaginação

 Manoel Barbosa da Silva


Em um grupo do WhatsApp, o grupo “carne e batismo” eu   ouvi com atenção os áudios feitos por um dissidente reformista, ele da a entender, que faz parte de um dos muitos movimentos adventistas reformistas, o “movimento dos costas”

Nos áudios, ele faz uma análise do surgimento das igrejas reformistas, inclusive a dele. Ele fala o seguinte:

“Em 1798 foi a primeira saída das virgens, e a saída do primeiro anjo do apocalipse e cita várias datas e vários anjos  pregando várias mensagens. O pregador termina falando que quem desprezou a mensagem dos Costas, está perdido pois desprezou a última mensagem de salvação

É muita imaginação.

Afinal qual e a igreja verdadeira hoje?....

÷ A igreja adventista?

_ A igreja Adventista do movimento de reforma?

_ A Reforma de 1914, ...

_ A Reforma de 1951?....

_ A Reforma completa?...

_ A Completa Reforma?

_ A Reforma dos costas?

_ A Última Voz de  Misericórdia?

_ Os últimos remanescentes de Israel?.

_ Etc., Etc., Etc.?...

Sem contas os inúmeros dissidentes, antitrinitárianos, que se acham mais puros e mais santos que todos os movimentos reformistas juntos

Qual delas?

Qual dessas igrejas é a verdadeira, a santa, a imaculada, a igreja pura, a igreja das virgens  despertas, prevenidas e com óleo nas lâmpadas?

Que ano surgiu essa tal igreja pura?

1844 não serve mais como base profética?

Qual e a base bíblica para o surgimento dessa igreja pura e verdadeira, hoje?

Qual livro e capítulo da Bíblia, que mostra essa profecia, ?

De todas as que foram citadas, e dezenas de outras que também se dizem santas, puras, e verdadeiras; qual é a mais santa?

E a Igreja Adventista do Sétimo Dia, está rejeitada mesmo?

E o trabalho que A Igreja Adventista faz hoje, não tem nenhum valor?

Nos dois últimos anos, a igreja que vocês, reformistas, dizem que está vomitada, rejeitada, desprezada por Deus, pois essa igreja, publicou 2.000.000, isso mesmo, dois Milhões de livros, O Grande Conflito, e esta distribuindo de graça em todo o mundo.

Fora a cadeia de Rádio e Televisão em muitos países, pregando e mensagem do terceiro anjo, no mundo inteiro. Enquanto isso, os reformistas “santos”, me refiro a todos esses dos movimentos separatistas, não pregam o evangelho nem para o vizinho mais próximo.

Mas para um bom Reformista isso não vale. Quem não é reformista está perdido e ponto final, eles dizem,  pois quem pertence a uma igreja desprezada e vomitada por Deus, não vai para o céu.

E o bonito trabalho que a Igreja Adventista do Sétimo Dia faz?  Os bilhões de folhetos, livros, e revistas distribuídos no mundo, não tem valor?...

Quem irá terminar a pregação do evangelho no mundo?

As igrejas reformistas?...  Qual delas?...

Igrejas essas, que tem 30, 40, e até 50 anos, estabelecida em uma cidade, e não pregam o evangelho. Não distribuem nenhum folheto. nunca se ouviu falar de uma série de conferência feita por alguma dessas igrejas.

São essas igrejas que irão terminar a pregação do evangelho no mundo?... Quando?

Daqui a 100 anos?...   200 anos? ... 500 anos?... no próximo milênio? Quando?

Será que Deus, vai usar o trabalho missionário feito por uma igreja, que dizer ser; desprezada, vomitada, apostatada, rejeitada, que faz parte da grande  babilônia; Deus vai usar essa igreja para ajudar outra  igreja pura, santa, imaculada, que se diz ser, as virgens prudentes?

Deus faz parceria com Babilônia?

Pense e responda.

Amigo, acorda.

Satanás sabe que a igreja adventista, “fraca e defeituosa” cheia de homens e mulheres pecadores, é a única igreja que Deus tem na terra com o propósito de pregar a última mensagem na terra.  Satanás sabe disto. Ele tem ódio dessa igreja, por isso ele faz tudo para tirar as pessoas dessa igreja. Satanás usa muitos meios para afastar as pessoas da igreja verdadeira.

A maioria, ele leva para o mundo, para o pecado. Aos sinceros igual você, quando ele não consegue arrastar para o pecado, ele tenta convencer que a igreja não presta, que a igreja está cheia de pecadores, e está mesmo, e portanto você deve sair dela.  Com que objetivo?...  Não deixar você participar dessa festa que está sendo a pregação do evangelho no mundo. Satanás não que que o dizimo santo, que você devolve para Deus, seja usado para pregar o evangelho no mundo, por isto ele te convence a se juntar a um grupo separatista, e assim o dizimo que você devolve será usado para outros fins, e nenhum folheto será produzido com ele

É isso que você quer?... Se é assim, boa sorte. Fique onde estar.

Eu prefiro participar dessa arrancada missionário, nunca vista na história da igreja cristã.

Volta amigo. Venha se juntar a nós. Vamos terminar logo a pregação do evangelho, Jesus tem pressa. Venha logo.

“E os pecadores?” ...  Você fala dos “picaretas” que tem em nosso meio?  É verdade.  Tem muitos. Mas fique tranquilo. Cabe mais um. Fique tranquilo, a igreja aceita todo tipo de pessoa, até eu e você. Pode vir

quinta-feira, 25 de abril de 2024

OS VOTOS AO SENHOR

 Manoel Barbosa da Silva

OS VOTOS AO SENHOR

Deut. 23: 21 – 23

 

Introdução

 

Uma das palavras mais faladas no Brasil é, com certeza, a palavra voto, por causa das eleições que acontecem para cargos políticos, a cada dois anos, sem contar com outras eleições para escolha de dirigentes de escolas, igrejas, e outras repartições.

 

A.                    O que é voto?

 

O dicionário escolar da língua portuguesa assim o define:

Ø    Promessa solene com que nos obrigamos para com a divindade

Ø    Juramento

Ø    Oferta (presente) trazida à divindade em cumprimento de uma promessa

Ø    Modo de demonstrar a vontade em um pleito eleitoral

 

Geralmente nos fixamos neste último item, por causa das eleições que ocorrem a cada dois anos e nos esquecemos do seu significado bíblico que é: “compromisso solene com que nos obrigamos para com a divindade”.

 

B.                     Desde quando existe voto?

 

Ø    A origem do voto remonta ao começo do mundo. Nos tempos bíblicos o voto era comum entre os adoradores de Jeová, porém outras religiões também tinham essa prática, aliás, todos os povos do mundo fazem votos aos seus deuses.

 

Ø    Segundo o teólogo John Davis, o voto é o reconhecimento da inteira dependência de Deus e o dever de agradecer-lhe.

Ø    Portanto, onde há religião há votos.

Ø    Acredito até que os votos existiam no céu e que o pecado surgiu quando seres celestiais, supostamente quebraram os votos de fidelidade e cometeram o primeiro pecado.

Ø    O voto mais antigo que encontramos na Bíblia é o voto de Jacó prometendo doar o dízimo. Gen. 28: 18-22

 

C.                     Moisés e os votos

 

A lei de Moisés, não prescrevia votos, isto é, não obrigava ninguém a fazer votos, apenas regulamentava-os.

 

D.                    Havia três tipos de votos

Ø    Consagração

Ø    Abstinência

Ø    Destruição

 

1.Votos de consagração.

Votos de consagração eram quando alguém ou algum objeto era dedicado ao Senhor ou ao santuário, podia ser resgatado, se o doador desse em dinheiro vinte por cento a mais do que ele valia. Levítico. 27: 12-15

 

Samuel é um exemplo de alguém dedicado ao Senhor. 1. Samuel 1:11

 

Outro exemplo de consagração é o voto de Absalão. Apesar de ser um voto com motivos escusos. 2. Samuel 15: 8

 

 

2.Votos de abstinência.

Voto de abstinência era quando alguém se obrigava a jejuar, como penitencia a fim de receber de Deus um benefício. Exemplos:

 

Ø    Davi, quando o filho adoeceu.  2. Samuel 12: 15 – 20

Ø    Os ninivitas quando Deus ameaçou destruir a cidade deles. Jonas 3: 5-10

 

Não havia e nem há tempo determinado para fazer votos; tampouco, o que a pessoa deva comer ou beber quando tiver que fazer um voto. Com exceção, do voto de nazireu que proibia a pessoa de cortar o cabelo e tomar vinho ou qualquer bebida forte. Num. 6: 1-8

Samuel e Sansão eram nazireus.

 

3.     Votos de destruição.

O voto de destruição incluía somente aquilo que tivesse contaminado com idolatria.  Altares, Templos, Cidades, etc.

 

Princípios gerais aplicados aos votos.

1.   Os votos são voluntários, ninguém é obrigado a fazê-los, mas uma vez feitos, quem o fez, tem a obrigação de cumpri-los. Números 30; 2

 

2.   Voto de abstinência feito por filha solteira ou mulher casada, sem a permissão do pai ou marido, não tem valor. Só se eles concordarem. Números 30: 3 – 8

 

3.   Votos feitos com produtos de ganho desonesto, não são aceitos. Deut. 23: 18.

4.   Os votos não devem ser feitos imprudentemente, pois não podem ser descumpridos. Prov. 20: 25. Ecles. 5: 5

 

Os votos são uma demonstração de amizade, companheirismo e comunhão com Deus; e o desejo de servi-lo.

 

a)                       Consagrando, a si mesmo, a Deus.

b)                      Consagrando os seus bens.

c)                       Abstendo-se de tudo o que for prejudicial à sua saúde

d)                      E destruir, na vida, toda a forma de idolatria.

 

 

CONCLUSÃO

 

Qual tem sido tua atitude em relação à questão dos votos?

Tem sido fiel?

Tens votado alguma coisa e depois esqueces, ou deixa de votar, para não te comprometeres com Deus?

 

Qual têm sido os votos que geralmente tu deixas de fazer?

Fidelidade nos dízimos.

Pacto

Fundo de inversão

Gratidão

 

Outros votos que fazemos ao longo da vida e devemos cumpri-los da mesma forma. Rigorosamente

 

1)               Voto matrimonial. Casamento. Quem não deseja cumprir este voto, não case.

 

2)               Voto batismal. É o compromisso solene que é feito a Deus, na presença da igreja reunida.

 

3)               À profissão escolhida. Esse voto é feito, geralmente, no dia da formatura. Médicos, engenheiros, pastores, etc. cada profissional faz um voto de dedicação à profissão escolhida. Deve ser cumprido.

 

4)   Nos negócios. O cristão deve pensar bem antes de se comprometer em um negócio. Pois a palavra de um cristão deve ser: “Sim, sim; não, não; O que passar disso vem do maligno”. Foi Jesus quem o disse. Mat.5: 37

 

Que Deus nos ajude cumprir nossos votos.

 

QUEM É O MAIOR? JESUS PAGA O TRIBUTO

 

 Manoel Barbosa da Silva


QUEM É O MAIOR? JESUS PAGA O TRIBUTO

Mateus 17: 24 – 27



Tendo eles chegado a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas, e lhe perguntaram: O vosso mestre não paga as didracmas?
Disse ele: Sim. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, perguntando: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra imposto ou tributo? dos seus filhos, ou dos alheios?
Quando ele respondeu: Dos alheios, disse-lhe Jesus: Logo, são isentos os filhos.
Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lo por mim e por ti.

Voltando a Cafarnaum, Jesus não procurou os bem conhecidos lugares em que havia ensinado o povo, mas, tranquilo, buscou com os discípulos a casa que Lhe devia servir temporariamente de lar. Durante o resto de Sua permanência na Galileia, era Seu intuito instruir os discípulos, de preferência a trabalhar em favor das multidões.

Na viagem pela Galileia, tentara Cristo outra vez preparar o espírito dos discípulos para as cenas que o aguardavam. Disse-lhes que devima ir a Jerusalém para ser morto e ressuscitar. E acrescentou a estranha e solene comunicação de que devia ser entregue nas mãos dos inimigos.

Nem ainda então compreenderam os discípulos as Suas palavras. Embora os envolvesse a sombra de uma grande tristeza, ainda em seu coração encontrou lugar o espírito de rivalidade.

Discutiram entre si qual seria considerado maior no reino.

Essa contenda pensou eles ocultar de Jesus, e não procuraram, como de costume, achegar-se para mais perto dEle, mas demoraram-se atrás, de modo que Ele lhes ia na dianteira quando entraram em Cafarnaum.

Jesus leu-lhes os pensamentos, e ansiou aconselhá-los e instruí-los. Esperou, porém, para isso, uma hora de sossego quando os corações estivessem abertos para Lhes receber as palavras.

Pouco depois de haverem chegado à cidade, o coletor do tributo do templo foi ter com Pedro, fazendo a pergunta:

"O vosso Mestre não paga as didracmas?" Mat. 17:24.

 

Esse tributo não era uma taxa civil, mas uma contribuição religiosa, exigida de todo judeu, anualmente, para manutenção do templo.

 

A recusa de pagar o tributo seria considerada como deslealdade ao templo - segundo o conceito dos rabis, um gravíssimo pecado.

A atitude do Salvador para com as leis dos rabis, e Suas positivas reprovações aos defensores da tradição, proporcionaram pretexto para a acusação de estar Ele procurando deitar por terra o serviço do templo.

Agora, os inimigos viram um ensejo de lançar descrédito sobre Ele. No coletor dos tributos encontraram um ponto aliado.

Pedro viu na pergunta do dito funcionário uma insinuação quanto à lealdade de Cristo ao templo.

Zeloso da honra do Mestre, respondeu precipitadamente, sem O consultar, que Jesus pagaria o tributo.

Mas Pedro não compreendeu senão em parte o intuito do que o interrogava.

Havia algumas classes consideradas isentas do pagamento do tributo.

 

No tempo de Moisés, quando os levitas foram separados para o serviço do santuário, não lhes foi dada herança entre o povo. O Senhor disse: "Levi com seus irmãos não têm parte na herança; o Senhor é a sua herança." Deut. 10:9.

Nos dias de Cristo, os sacerdotes e levitas eram ainda tidos como especialmente consagrados ao templo, não lhes sendo exigida a contribuição anual para a manutenção do mesmo. Também os profetas estavam isentos desse pagamento.

 

Requerendo tributo de Jesus, os rabis punham à margem Seus direitos como profeta e mestre, e tratavam-no como uma pessoa comum.

A recusa de Sua parte, de pagar o tributo, seria apresentada como deslealdade ao templo; ao passo que, por outro lado, o pagamento do mesmo seria tomado como justificação de O rejeitarem como profeta.

 

Havia pouco tempo, apenas, Pedro reconhecera Jesus como o Filho de Deus; mas deixara nesse caso de salientar o caráter divino do Mestre. Por sua resposta ao coletor, de que Jesus havia de pagar o tributo, sancionara, virtualmente, o falso conceito que os sacerdotes e principais estavam procurando generalizar a Seu respeito.

Ao entrar Pedro em casa, o Salvador não fez referência ao que sucedera, mas perguntou: "Que te parece, Simão? de quem cobram os reis da Terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?" Pedro respondeu: "Dos alheios." E Jesus disse: "Logo, estão livres os filhos." Mat. 17:25 e 26.

Ao passo que o povo de um país é obrigado a pagar imposto para manutenção de seu Rei, os filhos do próprio Rei ficam livres. Assim de Israel, o professo povo de Deus, era exigido que mantivesse Seu serviço; mas Jesus, o Filho de Deus, não estava sob tal obrigação. Se os sacerdotes e levitas estavam isentos, em virtude de sua ligação com o templo, quanto mais Aquele para quem o templo era a casa de Seu Pai!

Se Jesus houvesse pagado o tributo sem protestar, teria, virtualmente, reconhecido a justiça da reclamação, tendo assim negado Sua divindade.

Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à exigência, negou o direito sobre que esta, se pretendia basear. Provendo o necessário para pagamento do tributo, deu Ele o testemunho de Seu caráter divino. Foi demonstrado que Ele era um com Deus e, portanto, não Se achava sob tributo, como um simples súdito do reino.

"Vai ao mar", disse Ele a Pedro, "lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por Mim e por ti." Mat. 17:27.

Conquanto houvesse revestido Sua divindade com a humanidade, revelou, nesse milagre, a Sua glória.

Era evidente ser Este Aquele que, por meio de Davi, declara: "Porque Meu é todo animal da selva, e as alimárias sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e Minhas são todas as feras do campo. Se Eu tivesse fome, não to diria, pois Meu é o mundo e a sua plenitude." Sal. 50:10-12.

Conquanto Jesus tornasse claro não Se achar sob obrigação de pagar o tributo, não entrou em discussão com os judeus a respeito do assunto; pois teriam interpretado mal Suas palavras, virando-as contra Ele.

Para não escandalizá-los por não dar o tributo, fez aquilo que não Lhe poderia com justiça ser exigido.

Essa lição deveria ser de grande valor para os discípulos. Notáveis mudanças se haveriam de em breve operar nas relações deles para com o serviço do templo, e Cristo os ensinou a não se colocarem, desnecessariamente, em antagonismo com a ordem estabelecida.

Deveriam, o quanto possível, evitar dar ocasião a que sua fé fosse mal interpretada. Conquanto os cristãos não devam sacrificar um único princípio da verdade, cumpre-lhes evitar debates sempre que isso seja possível



Quem é o Maior?

 

Quando Cristo e os discípulos se achavam a sós em casa, enquanto Pedro se dirigira ao mar, Jesus chamou os outros a Si e perguntou:

"Que estáveis vós discutindo pelo caminho?" Mar. 9:33.

A presença de Jesus e Sua pergunta fizeram a questão aparecer-lhes num aspecto inteiramente diverso daquele em que a tinham considerado quando questionavam pelo caminho. A vergonha, e um sentimento de condenação própria fê-los emudecer. Jesus lhes dissera que havia de morrer por amor deles, e sua egoísta ambição achava-se em doloroso contraste com o abnegado amor dEle.

 

Quando Jesus lhes disse que havia de ser condenado à morte e ressurgir dos mortos, buscava atraí-los a uma conversação a respeito da grande prova de fé porque haviam de passar.

Houvesse os discípulos estado prontos a receber o que Ele lhes desejava comunicar, e ter-se-iam poupado a atroz angústia e desespero. Suas palavras lhes teriam levado consolo na hora de se verem privados dEle, cheios de decepção.

Mas se bem que lhes houvesse falado tão claramente acerca do que O aguardava, a menção de Sua próxima ida a Jerusalém lhes suscitou novamente as esperanças de que o reino estava para ser estabelecido. Isto levara à questão quanto a quem deveria ocupar os mais altos lugares. Voltando Pedro do mar, contaram-lhe os discípulos a pergunta do Salvador, e por fim alguém se animou a perguntar a Jesus: "Quem é o maior no reino dos Céus?"

O Maior

O Salvador reuniu os discípulos em torno de Si, e disse-lhes: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos." Mar. 9:35.

Havia nestas palavras uma solenidade e impressividade que os discípulos estavam longe de compreender. O que Cristo discernia não podiam ver.

 Não compreendiam a natureza de Seu reino, e esta ignorância era a causa aparente de sua contenda.

A causa real, porém, jazia mais fundo. Explicando a natureza de Seu reino, Cristo acalmaria temporariamente a questão; isto, no entanto, não teria tocado no motivo básico. Mesmo depois de haverem recebido o mais pleno conhecimento, ter-se-ia renovado a dificuldade a qualquer questão de precedência. Assim sobreviria ruína à igreja de Cristo depois de Sua partida.

A luta pelo mais alto lugar era a operação do mesmo espírito que dera origem à grande controvérsia nos mundos de cima, e trouxera a Cristo do Céu para morrer. Diante dEle surgiu a visão de Lúcifer, o "filho da alva", sobrepujando em glória a todos os anjos que rodeavam o trono, e ligado pelos mais íntimos laços ao Filho de Deus. Lúcifer dissera: "Serei semelhante ao Altíssimo" (Isa. 14:12 e 14); e o desejo de exaltação própria levara conflito às cortes celestiais, e banira uma multidão das hostes de Deus.

Houvesse na verdade Lúcifer desejado ser semelhante ao Altíssimo, e nunca teria perdido o lugar que lhe fora designado no Céu; pois o espírito do Altíssimo manifesta-se em abnegado ministério.

Lúcifer desejava o poder de Deus, mas não o Seu caráter. Buscava para si mesmo o mais alto lugar, e toda criatura que é movida por seu espírito fará o mesmo. Assim serão inevitáveis a separação, a discórdia e a contenda.

O domínio torna-se o prêmio do mais forte. O reino de Satanás é um reino de força; cada indivíduo considera todos os outros como obstáculo no caminho de seu próprio progresso, ou um degrau sobre o qual pode subir para chegar a uma posição mais elevada.

Enquanto Lúcifer reputava o ser igual a Deus uma coisa de que se devesse apoderar, Cristo, o Exaltado, "aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz". Filip. 2:7 e 8. Agora a cruz se achava justamente diante dEle; e Seus próprios discípulos estavam tão cheios de interesse egoísta - o próprio princípio do reino de Satanás - que não lhes era possível encher-se de compassivo interesse para com seu Senhor, ou mesmo compreendê-Lo ao falar de Sua humilhação por eles.

Mui ternamente, mas com solene acento, Jesus procurou corrigir o mal. Mostrou qual o princípio que domina no reino do Céu, e em que consiste a verdadeira grandeza, segundo a estimativa das normas do alto. Os que eram atuados por orgulho e amor de distinções, estavam pensando em si mesmos e nas recompensas que deveriam obter, em vez de cuidar em como devolver a Deus os benefícios recebidos. Eles não teriam lugar no reino do Céu, pois achavam-se identificados com as fileiras de Satanás.

"Diante da honra vai a humildade." Prov. 15:33. Para ocupar um elevado cargo diante dos homens, o Céu escolhe o obreiro que, como João Batista, assume posição humilde diante de Deus. O mais infantil dos discípulos é o mais eficiente no trabalho para Deus. Os seres celestes podem cooperar com aquele que procura não se exaltar, mas salvar almas.

Aquele que mais profundamente sente sua necessidade de auxílio divino, há de pedi-lo; e o Espírito Santo lhe dará vislumbres de Jesus que lhe fortalecerão e elevarão a alma.

Da comunhão com Cristo sairá ele para trabalhar pelos que estão perecendo em seus pecados. Está ungido para sua missão; e é bem- sucedido onde muitos instruídos e intelectualmente sábios fracassariam.

Mas quando os homens se exaltam a si mesmos, sentindo que são uma necessidade para o êxito do grande plano de Deus, o Senhor faz com que sejam postos de lado. Torna-se evidente que o Senhor não depende deles. A obra não se detém por causa de seu afastamento da mesma, mas vai avante com maior poder.

A alma sincera e contrita é preciosa diante de Deus. Ele coloca o Seu sinete sobre os homens, não por posição, não por fortuna, não por sua grandeza intelectual, mas pela sua unidade com Cristo. O Senhor da glória fica satisfeito com aqueles que são mansos e humildes de coração. "Também me deste o escudo da Tua salvação: ... e a Tua mansidão" - como elemento no caráter humano - "me engrandeceu." Sal. 18:35.

"Qualquer que receber um destes meninos em Meu nome", disse Jesus, "a Mim Me recebe; e qualquer que a Mim Me receber, recebe, não a Mim, mas ao que Me enviou." Mar. 9:37. "Assim diz o Senhor: O Céu é o Meu trono, e a Terra o escabelo dos Meus pés:... mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito, e que treme da Minha palavra." Isa. 66:1 e 2.

As palavras do Salvador despertaram nos discípulos um sentimento de desconfiança de si mesmos.

Ninguém fora especialmente apontado na resposta; mas João foi levado a duvidar de que em certo caso sua atitude fora correta. Com espírito de criança, expôs a questão a Jesus. "Mestre", disse ele, "vimos um que em Teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue." Luc. 9:49.

Tiago e João pensaram que, opondo-se a esse homem, tinham tido em vista a honra de seu Senhor; começaram a ver que tiveram ciúmes da sua própria. Reconheceram seu erro e aceitaram a reprovação de Jesus: "Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagres em Meu nome e possa logo falar mal de Mim." Mar. 9:39.

Pessoa alguma que se mostrasse de algum modo amiga de Cristo, devia ser repelida. Muitos havia que tinham sido profundamente movidos pelo caráter e a obra de Cristo, e cujo coração se estava abrindo para Ele com fé; e os discípulos, que não podiam ler os motivos, deviam ter cuidado em não desanimar essas almas.

Quando Jesus não mais Se achasse pessoalmente com eles, e a obra fosse deixada em suas mãos, não deviam ceder a um espírito estreito, exclusivista, mas manifestar a larga simpatia que tinham visto em seu Mestre.

O fato de uma pessoa não se conformar em tudo com nossas próprias ideias e opiniões, não nos justifica proibir-lhe o trabalhar para Deus.

Cristo é o grande Mestre; não nos compete julgar ou ordenar, mas deve cada um sentar-se com humildade aos pés de Jesus e dEle aprender. Toda alma que Deus tornou voluntária, é um instrumento por onde Cristo revelará Seu amor cheio de perdão.

Quão cuidadosos devemos ser para não desanimar um dos que transmitem a luz de Deus, interceptando assim os raios que Ele queria fazer brilhar no mundo!

A aspereza e a frieza manifestadas por um discípulo para com uma pessoa a quem Cristo estava atraindo - um ato como o que João praticara ao proibir alguém de operar milagres em nome de Cristo - poderia dar em resultado o encaminhar aquela criatura para a senda do inimigo, ocasionando a ruína de uma alma. De preferência a fazer alguém isso, disse Jesus: "Melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha e se submergisse na profundeza do mar." E acrescentou: Se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno." Mar. 9:42-44.


LIÇÕES

Não devemos ser porta voz dos outros.

Pedro não deveria ter dito que Jesus pagaria o imposto. O certo seria dizer: Perguntem a Ele.

Há pessoas que adoram determinar o que os outros devem ou não devem fazer .

 

Não devemos fazer confusão por coisa pouca.

Mesmo que você tenha direito, é preferível abrir mão desses direito, do que criar uma confusão. Jesus não tinha obrigação de pagar as tais didracmas, mas preferiu pagar.

Para trabalhar por e para Jesus, não é necessário ser importante ou ter um cargo de visibilidade.

O maior no reino de Deus é aquele que está mais disponível, o cargo mais importante na igreja é o daquele que mesmo sem cargo nenhum, está sempre disposto a colaborar, e é humilde como uma criança

Não devemos proibir os outros de fazer a obra de Deus, só por que não faz parte de nosso grupo.

João queria proibir alguns de falar e fazer milagres só por que os mesmos não faziam parte do grupo dos doze. A resposta de Jesus foi: “deixai-os, que não é contra mim é por mim”.

 

Devemos estar prontos e manter o templo de Deus, nosso dízimo ajuda na manutenção e expansão da pregação do evangelho, nossas ofertas, ajudam a manter o templo.

 

Quando estamos dispostos a colaborar com a igreja de Deus, o milagre acontece, Pedro tirou da boca de um peixe, e nós tiramos de algum lugar.

 

 A irmã Aldimar, em Piracema, esta ajudando a igreja, fazendo igual Pedro, indo pescar. Como os peixes que ela pesca não tem dinheiro na boca, ela os vende  e leva o dinheiro para a igreja.

 

domingo, 14 de abril de 2024

A Igreja Não Cairá

Ellen G White

                                                     A Igreja Não Cairá

"Sobre esta pedra edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não Prevalecerão contra ela". S. Mat. 16.18.

Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, sentirão a ira do dragão e suas hostes. Satanás conta com o mundo como súdito seu, ele adquiriu domínio sobre as igrejas apóstatas; mas ali está um pequeno grupo que lhe resiste a supremacia. Caso os pudesse desarraigar da Terra, completo seria o seu triunfo. Como ele influenciou as nações pagãs para destruir Israel, assim, em próximo futuro há de incitar os ímpios poderes da Terra para destruir o povo de Deus. ... Sua única esperança está na misericórdia de Deus, sua única defesa será a oração.

As experiências probantes que sobrevieram ao povo de Deus nos dias de Ester não eram peculiares àquele tempo. O revelador, olhando através dos séculos o fim do tempo, declarou: "E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto de sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo". Apoc. 12:17. Muitos que hoje vivem sobre a Terra verão estas palavras cumpridas.

A ira de Satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia. - A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 289.

Satanás operará seus milagres para enganar; estabelecerá seu poder como supremo. A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento - a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar. Ninguém senão os que venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra de seu testemunho será encontrado com os leais e fiéis, sem mácula nem ruga de pecado, sem engano em sua boca. - Carta 55, 1886.

Deus declara que ainda que uma mãe possa esquecer-se de seu filho, "Eu, todavia, Me não esquecerei de ti". ... Deus pensa em Seus filhos com a mais terna solicitude e mantém um memorial escrito diante dele, para que jamais possa esquecer-Se dos filhos dos quais cuida. A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 280.

Ano Bíblico: Èxo. 21-23. Juvenis: Gên. 42.


MARANATA MEDITAÇÓES MATINAIS PAG. 30

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Chamados com uma Santa Vocação

Ellen White 

.                Chamados com uma Santa Vocação

"Vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus." Isa. 61:6.


Da Parte de Cristo

Em todos os períodos da história terrestre, Deus tem tido Seus homens da oportunidade, aos quais disse: "Vós sois as Minhas testemunhas." Isa. 43:10. Tem havido em todos os séculos, homens devotos, que reuniram os raios de luz à medida que estes luziam em seu caminho, e que falavam ao povo as palavras de Deus. Enoque, Noé, Moisés, Daniel, e a longa lista de patriarcas e profetas - foram ministros da justiça. Não eram infalíveis; eram homens fracos, sujeitos a errar; mas Deus operou por seu intermédio ao entregarem-se eles para o Seu serviço.

Desde Sua ascensão, Cristo, a grande Cabeça da igreja, tem levado avante Sua obra no mundo mediante embaixadores escolhidos, por meio dos quais fala aos filhos dos homens, e atende-lhes às necessidades. A posição dos que foram chamados por Deus para trabalhar por palavra e doutrina em favor do levantamento de Sua igreja, é de extrema responsabilidade. Cumpre-lhes rogar, a homens e mulheres, da parte de Cristo, que se reconciliem com Deus; e eles só podem cumprir sua missão ao receberem sabedoria e poder de cima.

Os ministros de Deus são simbolizados pelas sete estrelas que Aquele que é o primeiro e o último tem sob Seu especial cuidado e proteção. As suaves influências que devem ser freqüentes na igreja, acham-se ligadas a esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o amor de Cristo. As estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus. Ele as enche de luz. Guia e dirige-lhes os movimentos. Se o não fizesse, essas estrelas viriam a ser estrelas caídas. O mesmo quanto a Seus ministros. Eles não são senão instrumentos em Suas mãos, e todo o bem que realizam é feito mediante o Seu poder.

É para a honra de Cristo que Ele torna Seus ministros, mediante a operação de Seu Espírito, uma bênção maior para a igreja, do que o são as estrelas para o mundo. O Salvador tem de ser a eficiência deles. Se olham para Ele como Ele o fazia para Seu Pai, hão de fazer Suas obras. Ao dependerem de Deus, Ele lhes dará Sua luz para que a reflitam para o mundo.

Vigias Espirituais

Os ministros de Cristo são os guardas espirituais do povo confiado ao seu cuidado. Sua obra tem sido comparada a dos vigias. Nos tempos antigos colocavam-se muitas vezes sentinelas nos muros das cidades, onde, de posições vantajosas, podiam observar importantes pontos a ser guardados, e dar aviso da aproximação do inimigo. De sua fidelidade dependia a segurança de todos os que se achavam dentro dessas cidades. A determinados intervalos cumpria-lhes chamarem-se uns aos outros, a fim de se certificarem de que todos estavam despertos, e de que nenhum mal sucedera a qualquer deles. O grito de animação ou de advertência era passado de um para outro, todos repetindo o chamado até que este houvesse rodeado a cidade.

O Senhor declara a todos os ministros: "A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da Minha boca e lha anunciarás da Minha parte. Se Eu disser ao ímpio: "Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue Eu o demandarei da tua mão. Mas, quando tu tiveres falado para desviar o ímpio do seu caminho, ... tu livraste a tua alma." Ezeq. 33:7-9.

Estas palavras do profeta declaram a solene responsabilidade que repousa sobre os que são designados como vigias da igreja, mordomos dos mistérios de Deus. Eles devem ocupar a posição de sentinelas nos muros de Sião, para fazer soar o alarme à aproximação do inimigo. Se, por qualquer razão, seus sentidos espirituais ficam tão entorpecidos que são incapazes de discernir o perigo, e devido à sua falta em não dar a advertência o povo perece, Deus requererá de suas mãos o sangue dos que se perdem.

Têm os sentinelas sobre os muros de Sião o privilégio de viver tão perto de Deus, e ser tão susceptíveis às impressões de Seu Espírito, que Ele possa operar por meio deles, para avisar os pecadores do perigo que correm, indicando-lhes o lugar de segurança. Escolhidos por Deus, selados com o sangue da consagração, eles devem salvar homens e mulheres da destruição iminente. Cumpre-lhes advertir fielmente seus semelhantes do infalível resultado da transgressão, bem como fielmente salvaguardar os interesses da igreja. Em tempo algum podem eles afrouxar a vigilância. Sua obra requer o exercício de todas as faculdades de seu ser. Sua voz se deve erguer qual sonido de trombeta, nunca fazendo soar uma nota vacilante e incerta. Eles não devem trabalhar por causa do salário, mas por não poderem fazer de outra maneira, visto compreenderem que há um ai sobre eles se deixarem de pregar o evangelho.


Do Livro Obreiros Evangélicos Pags 13 - 15

quinta-feira, 14 de março de 2024

SANTIFICAÇÃO

 JESUS foi reconhecido como o “Santo de Deus” (João 6:69; Lucas 1:35; 4:34). 

Ninguém podia apontar um único pecado Nele (João 8:46). 

João escreveu que Jesus Se manifestou para tirar os pecados do mundo e que “Nele não há pecado” (1 João 3:5, NVI). A Bíblia é clara em ensinar: “Segui a paz com todos e a santifi cação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14). Como alcançar essa santidade? Aprendendo juntos Em nossa última lição, aprendemos que a Bíblia apresenta a salvação em três tempos: passado, presente e futuro. 

O que Jesus fez por nós na cruz, no passado, foi trazer a justificação, que nos liberta da penalidade do pecado. O que Jesus faz por nós no presente é a obra de santifi cação, que nos liberta do poder do pecado. O que Jesus fará por nós no futuro é chamado de glorifi cação, quando fi nalmente seremos livres da presença do pecado. Hoje vamos aprender mais sobre a santifi cação. Uma oração especial 

1. Que oração Jesus fez pelos discípulos? João 17:17. ________________________________________________________________________________________ 

Sinagoga de Cafarnaum  

Quando estudamos a Palavra de Deus, a verdade, o Espírito Santo atua no coração e nos ajuda a purifi car tudo o que não é santifi cado. É o Espírito que nos convence do pecado e nos transforma à imagem e semelhança de Cristo. Isso é santifi cação. 

2. De acordo com Paulo, qual é a vontade de Deus para Seus filhos? 1 Tessalonicenses 4:3. ________________________________________________________________________________________ 

O sentido básico de santificar é “colocar à parte”, “separar”, como ilustrado pelo sétimo dia da criação. Quando Deus separou o sábado dos outros dias, Ele o abençoou e santificou, isto é , separou dos outros seis dias (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11). 

3. Que metáfora Jesus usou para falar de santificação? João 15:5, 7. ________________________________________________________________________________________ 

Assim como os ramos precisam estar unidos à videira para sobreviver e frutifi car, o crente precisa estar unido a Cristo. Separados Dele, não temos vida. Essa união acontece, na prática, quando passamos tempo em oração e em estudo de Sua palavra. Neste exato momento, enquanto estuda a Bíblia, você está conectado à Videira. 

4. Por que precisamos da santificação? Hebreus 12:14. ________________________________________________________________________________________

 Ser “santo” é ser separado do mundo para Deus. Logo, a santifi cação não é uma simples melhora do nosso comportamento moral ou boas ações sociais. A santifi cação bíblica é viver os princípios do reino de Deus motivado pela operação constante do Espírito Santo em nós. Essa operação tem por objetivo a honra e a glória de Deus (1 Coríntios 6:19, 20). 

5. Como Paulo chama os membros da igreja, a quem ele dirige suas cartas? Romanos 1:7; Filipenses 1:1. ________________________________________________________________________________________ 

Os crentes dessas igrejas são tratados como “santos’’ porque estão “em Cristo” e não por haverem alcançado um estado de ausência de pecado. Se justifi cação é aquilo que Deus faz por nós, santifi cação é aquilo que Deus faz em nós. Na justifi cação, Deus nos considera justos; por outro lado, na santifi cação, Ele nos torna justos. Embora não exista nenhum mérito humano nessa obra, a santifi cação exige de cada pessoa uma entrega completa e diária à vontade de Deus e o afastamento de hábitos e atitudes que levam à prática do pecado. 

6. De quem é a obra de santificar? 1 Tessalonicenses 5:23. ________________________________________________________________________________________ 

A fim de capacitar a pessoa para a experiência da santifi cação, Deus concede Seu Espírito. Agora, cheios do Espírito, não andamos mais “segundo a carne, mas segundo 12 o Espírito” (Romanos 8:4). À medida que caminhamos, nossa fé aumenta e nossa transformação progride. Desse modo, obtemos novas vitórias sobre os poderes das trevas. 

7. Como Paulo enfatizou aos cristãos de Roma sua obrigação total para com Deus? Romanos 12:1, 2. ________________________________________________________________________________________ 

O simples conhecimento da verdade não é sufi ciente para o desenvolvimento do caráter. Com o conhecimento deve vir a obediência. Saber o que é certo e não praticar não nos fará crescer em santidade. Quando aceitamos a Cristo como Salvador e Senhor e submetemos nossa vontade à Dele, então crescemos em graça. O desenvolvimento do caráter envolve dois elementos: (1) a escolha consciente de fazer o que é correto de acordo com a luz recebida e (2) a obediência à consciência. Logo, a vontade do cristão desempenha um papel importante na santifi cação. Antes da conversão, nossa vontade estava mais sujeita a infl uência de Satanás, entretanto, ao aceitarmos Cristo como Senhor e Salvador, devemos conscientemente entregar e submeter nossa vontade egoísta à vontade de Cristo e de Seu Espírito. 

8. Qual o conselho que o apóstolo Pedro nos dá ? 2 Pedro 3:18. ________________________________________________________________________________________ 

O crescimento não é automático, quer físico, quer espiritual. Ambos requerem alimento, bebida e exercício. Isso signifi ca que devemos manter comunhão com Cristo, por meio da oração e da leitura da Bíblia, para nos alimentarmos (João 6:56). Precisamos ainda exercitar nossa fé, testemunhando de Cristo a outros (Lucas 8:38, 39). Esse é o caminho para o crescimento espiritual e a santifi cação. Conclusão Santifi cação não deve ser confundida com impecabilidade. A natureza carnal com a qual nascemos só nos será arrancada na glorifi cação, no momento da volta de Jesus. Pecamos porque somos pecadores. Essa é a tendência natural de todo ser humano. Logo, a verdadeira santidade só pode ser alcançada pela perseverança em estar ao lado de Cristo. Desse modo, a vida sem pecado de Jesus nos é atribuída como um presente, e somos salvos por Seus merecimentos. 

Minha decisão 

( ) Desejo me relacionar com Cristo por meio da oração e do Estudo da Bíblia, levando uma vida de santidade e constante crescimento com Jesus. 

( ) Desejo abrir meu coração à influência do Espírito Santo e permitir que Ele me transforme diariamente à imagem de Cristo. 

( ) Desejo exercitar minha fé, partilhando as verdades da Bíblia que tenho aprendido.


Da série ENSINOS DE JESUS estudo numero 03

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