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quinta-feira, 25 de abril de 2024

OS VOTOS AO SENHOR

 Manoel Barbosa da Silva

OS VOTOS AO SENHOR

Deut. 23: 21 – 23

 

Introdução

 

Uma das palavras mais faladas no Brasil é, com certeza, a palavra voto, por causa das eleições que acontecem para cargos políticos, a cada dois anos, sem contar com outras eleições para escolha de dirigentes de escolas, igrejas, e outras repartições.

 

A.                    O que é voto?

 

O dicionário escolar da língua portuguesa assim o define:

Ø    Promessa solene com que nos obrigamos para com a divindade

Ø    Juramento

Ø    Oferta (presente) trazida à divindade em cumprimento de uma promessa

Ø    Modo de demonstrar a vontade em um pleito eleitoral

 

Geralmente nos fixamos neste último item, por causa das eleições que ocorrem a cada dois anos e nos esquecemos do seu significado bíblico que é: “compromisso solene com que nos obrigamos para com a divindade”.

 

B.                     Desde quando existe voto?

 

Ø    A origem do voto remonta ao começo do mundo. Nos tempos bíblicos o voto era comum entre os adoradores de Jeová, porém outras religiões também tinham essa prática, aliás, todos os povos do mundo fazem votos aos seus deuses.

 

Ø    Segundo o teólogo John Davis, o voto é o reconhecimento da inteira dependência de Deus e o dever de agradecer-lhe.

Ø    Portanto, onde há religião há votos.

Ø    Acredito até que os votos existiam no céu e que o pecado surgiu quando seres celestiais, supostamente quebraram os votos de fidelidade e cometeram o primeiro pecado.

Ø    O voto mais antigo que encontramos na Bíblia é o voto de Jacó prometendo doar o dízimo. Gen. 28: 18-22

 

C.                     Moisés e os votos

 

A lei de Moisés, não prescrevia votos, isto é, não obrigava ninguém a fazer votos, apenas regulamentava-os.

 

D.                    Havia três tipos de votos

Ø    Consagração

Ø    Abstinência

Ø    Destruição

 

1.Votos de consagração.

Votos de consagração eram quando alguém ou algum objeto era dedicado ao Senhor ou ao santuário, podia ser resgatado, se o doador desse em dinheiro vinte por cento a mais do que ele valia. Levítico. 27: 12-15

 

Samuel é um exemplo de alguém dedicado ao Senhor. 1. Samuel 1:11

 

Outro exemplo de consagração é o voto de Absalão. Apesar de ser um voto com motivos escusos. 2. Samuel 15: 8

 

 

2.Votos de abstinência.

Voto de abstinência era quando alguém se obrigava a jejuar, como penitencia a fim de receber de Deus um benefício. Exemplos:

 

Ø    Davi, quando o filho adoeceu.  2. Samuel 12: 15 – 20

Ø    Os ninivitas quando Deus ameaçou destruir a cidade deles. Jonas 3: 5-10

 

Não havia e nem há tempo determinado para fazer votos; tampouco, o que a pessoa deva comer ou beber quando tiver que fazer um voto. Com exceção, do voto de nazireu que proibia a pessoa de cortar o cabelo e tomar vinho ou qualquer bebida forte. Num. 6: 1-8

Samuel e Sansão eram nazireus.

 

3.     Votos de destruição.

O voto de destruição incluía somente aquilo que tivesse contaminado com idolatria.  Altares, Templos, Cidades, etc.

 

Princípios gerais aplicados aos votos.

1.   Os votos são voluntários, ninguém é obrigado a fazê-los, mas uma vez feitos, quem o fez, tem a obrigação de cumpri-los. Números 30; 2

 

2.   Voto de abstinência feito por filha solteira ou mulher casada, sem a permissão do pai ou marido, não tem valor. Só se eles concordarem. Números 30: 3 – 8

 

3.   Votos feitos com produtos de ganho desonesto, não são aceitos. Deut. 23: 18.

4.   Os votos não devem ser feitos imprudentemente, pois não podem ser descumpridos. Prov. 20: 25. Ecles. 5: 5

 

Os votos são uma demonstração de amizade, companheirismo e comunhão com Deus; e o desejo de servi-lo.

 

a)                       Consagrando, a si mesmo, a Deus.

b)                      Consagrando os seus bens.

c)                       Abstendo-se de tudo o que for prejudicial à sua saúde

d)                      E destruir, na vida, toda a forma de idolatria.

 

 

CONCLUSÃO

 

Qual tem sido tua atitude em relação à questão dos votos?

Tem sido fiel?

Tens votado alguma coisa e depois esqueces, ou deixa de votar, para não te comprometeres com Deus?

 

Qual têm sido os votos que geralmente tu deixas de fazer?

Fidelidade nos dízimos.

Pacto

Fundo de inversão

Gratidão

 

Outros votos que fazemos ao longo da vida e devemos cumpri-los da mesma forma. Rigorosamente

 

1)               Voto matrimonial. Casamento. Quem não deseja cumprir este voto, não case.

 

2)               Voto batismal. É o compromisso solene que é feito a Deus, na presença da igreja reunida.

 

3)               À profissão escolhida. Esse voto é feito, geralmente, no dia da formatura. Médicos, engenheiros, pastores, etc. cada profissional faz um voto de dedicação à profissão escolhida. Deve ser cumprido.

 

4)   Nos negócios. O cristão deve pensar bem antes de se comprometer em um negócio. Pois a palavra de um cristão deve ser: “Sim, sim; não, não; O que passar disso vem do maligno”. Foi Jesus quem o disse. Mat.5: 37

 

Que Deus nos ajude cumprir nossos votos.

 

QUEM É O MAIOR? JESUS PAGA O TRIBUTO

 

 Manoel Barbosa da Silva


QUEM É O MAIOR? JESUS PAGA O TRIBUTO

Mateus 17: 24 – 27



Tendo eles chegado a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas, e lhe perguntaram: O vosso mestre não paga as didracmas?
Disse ele: Sim. Ao entrar Pedro em casa, Jesus se lhe antecipou, perguntando: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra imposto ou tributo? dos seus filhos, ou dos alheios?
Quando ele respondeu: Dos alheios, disse-lhe Jesus: Logo, são isentos os filhos.
Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lo por mim e por ti.

Voltando a Cafarnaum, Jesus não procurou os bem conhecidos lugares em que havia ensinado o povo, mas, tranquilo, buscou com os discípulos a casa que Lhe devia servir temporariamente de lar. Durante o resto de Sua permanência na Galileia, era Seu intuito instruir os discípulos, de preferência a trabalhar em favor das multidões.

Na viagem pela Galileia, tentara Cristo outra vez preparar o espírito dos discípulos para as cenas que o aguardavam. Disse-lhes que devima ir a Jerusalém para ser morto e ressuscitar. E acrescentou a estranha e solene comunicação de que devia ser entregue nas mãos dos inimigos.

Nem ainda então compreenderam os discípulos as Suas palavras. Embora os envolvesse a sombra de uma grande tristeza, ainda em seu coração encontrou lugar o espírito de rivalidade.

Discutiram entre si qual seria considerado maior no reino.

Essa contenda pensou eles ocultar de Jesus, e não procuraram, como de costume, achegar-se para mais perto dEle, mas demoraram-se atrás, de modo que Ele lhes ia na dianteira quando entraram em Cafarnaum.

Jesus leu-lhes os pensamentos, e ansiou aconselhá-los e instruí-los. Esperou, porém, para isso, uma hora de sossego quando os corações estivessem abertos para Lhes receber as palavras.

Pouco depois de haverem chegado à cidade, o coletor do tributo do templo foi ter com Pedro, fazendo a pergunta:

"O vosso Mestre não paga as didracmas?" Mat. 17:24.

 

Esse tributo não era uma taxa civil, mas uma contribuição religiosa, exigida de todo judeu, anualmente, para manutenção do templo.

 

A recusa de pagar o tributo seria considerada como deslealdade ao templo - segundo o conceito dos rabis, um gravíssimo pecado.

A atitude do Salvador para com as leis dos rabis, e Suas positivas reprovações aos defensores da tradição, proporcionaram pretexto para a acusação de estar Ele procurando deitar por terra o serviço do templo.

Agora, os inimigos viram um ensejo de lançar descrédito sobre Ele. No coletor dos tributos encontraram um ponto aliado.

Pedro viu na pergunta do dito funcionário uma insinuação quanto à lealdade de Cristo ao templo.

Zeloso da honra do Mestre, respondeu precipitadamente, sem O consultar, que Jesus pagaria o tributo.

Mas Pedro não compreendeu senão em parte o intuito do que o interrogava.

Havia algumas classes consideradas isentas do pagamento do tributo.

 

No tempo de Moisés, quando os levitas foram separados para o serviço do santuário, não lhes foi dada herança entre o povo. O Senhor disse: "Levi com seus irmãos não têm parte na herança; o Senhor é a sua herança." Deut. 10:9.

Nos dias de Cristo, os sacerdotes e levitas eram ainda tidos como especialmente consagrados ao templo, não lhes sendo exigida a contribuição anual para a manutenção do mesmo. Também os profetas estavam isentos desse pagamento.

 

Requerendo tributo de Jesus, os rabis punham à margem Seus direitos como profeta e mestre, e tratavam-no como uma pessoa comum.

A recusa de Sua parte, de pagar o tributo, seria apresentada como deslealdade ao templo; ao passo que, por outro lado, o pagamento do mesmo seria tomado como justificação de O rejeitarem como profeta.

 

Havia pouco tempo, apenas, Pedro reconhecera Jesus como o Filho de Deus; mas deixara nesse caso de salientar o caráter divino do Mestre. Por sua resposta ao coletor, de que Jesus havia de pagar o tributo, sancionara, virtualmente, o falso conceito que os sacerdotes e principais estavam procurando generalizar a Seu respeito.

Ao entrar Pedro em casa, o Salvador não fez referência ao que sucedera, mas perguntou: "Que te parece, Simão? de quem cobram os reis da Terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?" Pedro respondeu: "Dos alheios." E Jesus disse: "Logo, estão livres os filhos." Mat. 17:25 e 26.

Ao passo que o povo de um país é obrigado a pagar imposto para manutenção de seu Rei, os filhos do próprio Rei ficam livres. Assim de Israel, o professo povo de Deus, era exigido que mantivesse Seu serviço; mas Jesus, o Filho de Deus, não estava sob tal obrigação. Se os sacerdotes e levitas estavam isentos, em virtude de sua ligação com o templo, quanto mais Aquele para quem o templo era a casa de Seu Pai!

Se Jesus houvesse pagado o tributo sem protestar, teria, virtualmente, reconhecido a justiça da reclamação, tendo assim negado Sua divindade.

Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à exigência, negou o direito sobre que esta, se pretendia basear. Provendo o necessário para pagamento do tributo, deu Ele o testemunho de Seu caráter divino. Foi demonstrado que Ele era um com Deus e, portanto, não Se achava sob tributo, como um simples súdito do reino.

"Vai ao mar", disse Ele a Pedro, "lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por Mim e por ti." Mat. 17:27.

Conquanto houvesse revestido Sua divindade com a humanidade, revelou, nesse milagre, a Sua glória.

Era evidente ser Este Aquele que, por meio de Davi, declara: "Porque Meu é todo animal da selva, e as alimárias sobre milhares de montanhas. Conheço todas as aves dos montes; e Minhas são todas as feras do campo. Se Eu tivesse fome, não to diria, pois Meu é o mundo e a sua plenitude." Sal. 50:10-12.

Conquanto Jesus tornasse claro não Se achar sob obrigação de pagar o tributo, não entrou em discussão com os judeus a respeito do assunto; pois teriam interpretado mal Suas palavras, virando-as contra Ele.

Para não escandalizá-los por não dar o tributo, fez aquilo que não Lhe poderia com justiça ser exigido.

Essa lição deveria ser de grande valor para os discípulos. Notáveis mudanças se haveriam de em breve operar nas relações deles para com o serviço do templo, e Cristo os ensinou a não se colocarem, desnecessariamente, em antagonismo com a ordem estabelecida.

Deveriam, o quanto possível, evitar dar ocasião a que sua fé fosse mal interpretada. Conquanto os cristãos não devam sacrificar um único princípio da verdade, cumpre-lhes evitar debates sempre que isso seja possível



Quem é o Maior?

 

Quando Cristo e os discípulos se achavam a sós em casa, enquanto Pedro se dirigira ao mar, Jesus chamou os outros a Si e perguntou:

"Que estáveis vós discutindo pelo caminho?" Mar. 9:33.

A presença de Jesus e Sua pergunta fizeram a questão aparecer-lhes num aspecto inteiramente diverso daquele em que a tinham considerado quando questionavam pelo caminho. A vergonha, e um sentimento de condenação própria fê-los emudecer. Jesus lhes dissera que havia de morrer por amor deles, e sua egoísta ambição achava-se em doloroso contraste com o abnegado amor dEle.

 

Quando Jesus lhes disse que havia de ser condenado à morte e ressurgir dos mortos, buscava atraí-los a uma conversação a respeito da grande prova de fé porque haviam de passar.

Houvesse os discípulos estado prontos a receber o que Ele lhes desejava comunicar, e ter-se-iam poupado a atroz angústia e desespero. Suas palavras lhes teriam levado consolo na hora de se verem privados dEle, cheios de decepção.

Mas se bem que lhes houvesse falado tão claramente acerca do que O aguardava, a menção de Sua próxima ida a Jerusalém lhes suscitou novamente as esperanças de que o reino estava para ser estabelecido. Isto levara à questão quanto a quem deveria ocupar os mais altos lugares. Voltando Pedro do mar, contaram-lhe os discípulos a pergunta do Salvador, e por fim alguém se animou a perguntar a Jesus: "Quem é o maior no reino dos Céus?"

O Maior

O Salvador reuniu os discípulos em torno de Si, e disse-lhes: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos." Mar. 9:35.

Havia nestas palavras uma solenidade e impressividade que os discípulos estavam longe de compreender. O que Cristo discernia não podiam ver.

 Não compreendiam a natureza de Seu reino, e esta ignorância era a causa aparente de sua contenda.

A causa real, porém, jazia mais fundo. Explicando a natureza de Seu reino, Cristo acalmaria temporariamente a questão; isto, no entanto, não teria tocado no motivo básico. Mesmo depois de haverem recebido o mais pleno conhecimento, ter-se-ia renovado a dificuldade a qualquer questão de precedência. Assim sobreviria ruína à igreja de Cristo depois de Sua partida.

A luta pelo mais alto lugar era a operação do mesmo espírito que dera origem à grande controvérsia nos mundos de cima, e trouxera a Cristo do Céu para morrer. Diante dEle surgiu a visão de Lúcifer, o "filho da alva", sobrepujando em glória a todos os anjos que rodeavam o trono, e ligado pelos mais íntimos laços ao Filho de Deus. Lúcifer dissera: "Serei semelhante ao Altíssimo" (Isa. 14:12 e 14); e o desejo de exaltação própria levara conflito às cortes celestiais, e banira uma multidão das hostes de Deus.

Houvesse na verdade Lúcifer desejado ser semelhante ao Altíssimo, e nunca teria perdido o lugar que lhe fora designado no Céu; pois o espírito do Altíssimo manifesta-se em abnegado ministério.

Lúcifer desejava o poder de Deus, mas não o Seu caráter. Buscava para si mesmo o mais alto lugar, e toda criatura que é movida por seu espírito fará o mesmo. Assim serão inevitáveis a separação, a discórdia e a contenda.

O domínio torna-se o prêmio do mais forte. O reino de Satanás é um reino de força; cada indivíduo considera todos os outros como obstáculo no caminho de seu próprio progresso, ou um degrau sobre o qual pode subir para chegar a uma posição mais elevada.

Enquanto Lúcifer reputava o ser igual a Deus uma coisa de que se devesse apoderar, Cristo, o Exaltado, "aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz". Filip. 2:7 e 8. Agora a cruz se achava justamente diante dEle; e Seus próprios discípulos estavam tão cheios de interesse egoísta - o próprio princípio do reino de Satanás - que não lhes era possível encher-se de compassivo interesse para com seu Senhor, ou mesmo compreendê-Lo ao falar de Sua humilhação por eles.

Mui ternamente, mas com solene acento, Jesus procurou corrigir o mal. Mostrou qual o princípio que domina no reino do Céu, e em que consiste a verdadeira grandeza, segundo a estimativa das normas do alto. Os que eram atuados por orgulho e amor de distinções, estavam pensando em si mesmos e nas recompensas que deveriam obter, em vez de cuidar em como devolver a Deus os benefícios recebidos. Eles não teriam lugar no reino do Céu, pois achavam-se identificados com as fileiras de Satanás.

"Diante da honra vai a humildade." Prov. 15:33. Para ocupar um elevado cargo diante dos homens, o Céu escolhe o obreiro que, como João Batista, assume posição humilde diante de Deus. O mais infantil dos discípulos é o mais eficiente no trabalho para Deus. Os seres celestes podem cooperar com aquele que procura não se exaltar, mas salvar almas.

Aquele que mais profundamente sente sua necessidade de auxílio divino, há de pedi-lo; e o Espírito Santo lhe dará vislumbres de Jesus que lhe fortalecerão e elevarão a alma.

Da comunhão com Cristo sairá ele para trabalhar pelos que estão perecendo em seus pecados. Está ungido para sua missão; e é bem- sucedido onde muitos instruídos e intelectualmente sábios fracassariam.

Mas quando os homens se exaltam a si mesmos, sentindo que são uma necessidade para o êxito do grande plano de Deus, o Senhor faz com que sejam postos de lado. Torna-se evidente que o Senhor não depende deles. A obra não se detém por causa de seu afastamento da mesma, mas vai avante com maior poder.

A alma sincera e contrita é preciosa diante de Deus. Ele coloca o Seu sinete sobre os homens, não por posição, não por fortuna, não por sua grandeza intelectual, mas pela sua unidade com Cristo. O Senhor da glória fica satisfeito com aqueles que são mansos e humildes de coração. "Também me deste o escudo da Tua salvação: ... e a Tua mansidão" - como elemento no caráter humano - "me engrandeceu." Sal. 18:35.

"Qualquer que receber um destes meninos em Meu nome", disse Jesus, "a Mim Me recebe; e qualquer que a Mim Me receber, recebe, não a Mim, mas ao que Me enviou." Mar. 9:37. "Assim diz o Senhor: O Céu é o Meu trono, e a Terra o escabelo dos Meus pés:... mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito, e que treme da Minha palavra." Isa. 66:1 e 2.

As palavras do Salvador despertaram nos discípulos um sentimento de desconfiança de si mesmos.

Ninguém fora especialmente apontado na resposta; mas João foi levado a duvidar de que em certo caso sua atitude fora correta. Com espírito de criança, expôs a questão a Jesus. "Mestre", disse ele, "vimos um que em Teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue." Luc. 9:49.

Tiago e João pensaram que, opondo-se a esse homem, tinham tido em vista a honra de seu Senhor; começaram a ver que tiveram ciúmes da sua própria. Reconheceram seu erro e aceitaram a reprovação de Jesus: "Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagres em Meu nome e possa logo falar mal de Mim." Mar. 9:39.

Pessoa alguma que se mostrasse de algum modo amiga de Cristo, devia ser repelida. Muitos havia que tinham sido profundamente movidos pelo caráter e a obra de Cristo, e cujo coração se estava abrindo para Ele com fé; e os discípulos, que não podiam ler os motivos, deviam ter cuidado em não desanimar essas almas.

Quando Jesus não mais Se achasse pessoalmente com eles, e a obra fosse deixada em suas mãos, não deviam ceder a um espírito estreito, exclusivista, mas manifestar a larga simpatia que tinham visto em seu Mestre.

O fato de uma pessoa não se conformar em tudo com nossas próprias ideias e opiniões, não nos justifica proibir-lhe o trabalhar para Deus.

Cristo é o grande Mestre; não nos compete julgar ou ordenar, mas deve cada um sentar-se com humildade aos pés de Jesus e dEle aprender. Toda alma que Deus tornou voluntária, é um instrumento por onde Cristo revelará Seu amor cheio de perdão.

Quão cuidadosos devemos ser para não desanimar um dos que transmitem a luz de Deus, interceptando assim os raios que Ele queria fazer brilhar no mundo!

A aspereza e a frieza manifestadas por um discípulo para com uma pessoa a quem Cristo estava atraindo - um ato como o que João praticara ao proibir alguém de operar milagres em nome de Cristo - poderia dar em resultado o encaminhar aquela criatura para a senda do inimigo, ocasionando a ruína de uma alma. De preferência a fazer alguém isso, disse Jesus: "Melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha e se submergisse na profundeza do mar." E acrescentou: Se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno." Mar. 9:42-44.


LIÇÕES

Não devemos ser porta voz dos outros.

Pedro não deveria ter dito que Jesus pagaria o imposto. O certo seria dizer: Perguntem a Ele.

Há pessoas que adoram determinar o que os outros devem ou não devem fazer .

 

Não devemos fazer confusão por coisa pouca.

Mesmo que você tenha direito, é preferível abrir mão desses direito, do que criar uma confusão. Jesus não tinha obrigação de pagar as tais didracmas, mas preferiu pagar.

Para trabalhar por e para Jesus, não é necessário ser importante ou ter um cargo de visibilidade.

O maior no reino de Deus é aquele que está mais disponível, o cargo mais importante na igreja é o daquele que mesmo sem cargo nenhum, está sempre disposto a colaborar, e é humilde como uma criança

Não devemos proibir os outros de fazer a obra de Deus, só por que não faz parte de nosso grupo.

João queria proibir alguns de falar e fazer milagres só por que os mesmos não faziam parte do grupo dos doze. A resposta de Jesus foi: “deixai-os, que não é contra mim é por mim”.

 

Devemos estar prontos e manter o templo de Deus, nosso dízimo ajuda na manutenção e expansão da pregação do evangelho, nossas ofertas, ajudam a manter o templo.

 

Quando estamos dispostos a colaborar com a igreja de Deus, o milagre acontece, Pedro tirou da boca de um peixe, e nós tiramos de algum lugar.

 

 A irmã Aldimar, em Piracema, esta ajudando a igreja, fazendo igual Pedro, indo pescar. Como os peixes que ela pesca não tem dinheiro na boca, ela os vende  e leva o dinheiro para a igreja.

 

domingo, 14 de abril de 2024

A Igreja Não Cairá

Ellen G White

                                                     A Igreja Não Cairá

"Sobre esta pedra edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não Prevalecerão contra ela". S. Mat. 16.18.

Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, sentirão a ira do dragão e suas hostes. Satanás conta com o mundo como súdito seu, ele adquiriu domínio sobre as igrejas apóstatas; mas ali está um pequeno grupo que lhe resiste a supremacia. Caso os pudesse desarraigar da Terra, completo seria o seu triunfo. Como ele influenciou as nações pagãs para destruir Israel, assim, em próximo futuro há de incitar os ímpios poderes da Terra para destruir o povo de Deus. ... Sua única esperança está na misericórdia de Deus, sua única defesa será a oração.

As experiências probantes que sobrevieram ao povo de Deus nos dias de Ester não eram peculiares àquele tempo. O revelador, olhando através dos séculos o fim do tempo, declarou: "E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto de sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo". Apoc. 12:17. Muitos que hoje vivem sobre a Terra verão estas palavras cumpridas.

A ira de Satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia. - A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 289.

Satanás operará seus milagres para enganar; estabelecerá seu poder como supremo. A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento - a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar. Ninguém senão os que venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra de seu testemunho será encontrado com os leais e fiéis, sem mácula nem ruga de pecado, sem engano em sua boca. - Carta 55, 1886.

Deus declara que ainda que uma mãe possa esquecer-se de seu filho, "Eu, todavia, Me não esquecerei de ti". ... Deus pensa em Seus filhos com a mais terna solicitude e mantém um memorial escrito diante dele, para que jamais possa esquecer-Se dos filhos dos quais cuida. A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 280.

Ano Bíblico: Èxo. 21-23. Juvenis: Gên. 42.


MARANATA MEDITAÇÓES MATINAIS PAG. 30

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Chamados com uma Santa Vocação

Ellen White 

.                Chamados com uma Santa Vocação

"Vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus." Isa. 61:6.


Da Parte de Cristo

Em todos os períodos da história terrestre, Deus tem tido Seus homens da oportunidade, aos quais disse: "Vós sois as Minhas testemunhas." Isa. 43:10. Tem havido em todos os séculos, homens devotos, que reuniram os raios de luz à medida que estes luziam em seu caminho, e que falavam ao povo as palavras de Deus. Enoque, Noé, Moisés, Daniel, e a longa lista de patriarcas e profetas - foram ministros da justiça. Não eram infalíveis; eram homens fracos, sujeitos a errar; mas Deus operou por seu intermédio ao entregarem-se eles para o Seu serviço.

Desde Sua ascensão, Cristo, a grande Cabeça da igreja, tem levado avante Sua obra no mundo mediante embaixadores escolhidos, por meio dos quais fala aos filhos dos homens, e atende-lhes às necessidades. A posição dos que foram chamados por Deus para trabalhar por palavra e doutrina em favor do levantamento de Sua igreja, é de extrema responsabilidade. Cumpre-lhes rogar, a homens e mulheres, da parte de Cristo, que se reconciliem com Deus; e eles só podem cumprir sua missão ao receberem sabedoria e poder de cima.

Os ministros de Deus são simbolizados pelas sete estrelas que Aquele que é o primeiro e o último tem sob Seu especial cuidado e proteção. As suaves influências que devem ser freqüentes na igreja, acham-se ligadas a esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o amor de Cristo. As estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus. Ele as enche de luz. Guia e dirige-lhes os movimentos. Se o não fizesse, essas estrelas viriam a ser estrelas caídas. O mesmo quanto a Seus ministros. Eles não são senão instrumentos em Suas mãos, e todo o bem que realizam é feito mediante o Seu poder.

É para a honra de Cristo que Ele torna Seus ministros, mediante a operação de Seu Espírito, uma bênção maior para a igreja, do que o são as estrelas para o mundo. O Salvador tem de ser a eficiência deles. Se olham para Ele como Ele o fazia para Seu Pai, hão de fazer Suas obras. Ao dependerem de Deus, Ele lhes dará Sua luz para que a reflitam para o mundo.

Vigias Espirituais

Os ministros de Cristo são os guardas espirituais do povo confiado ao seu cuidado. Sua obra tem sido comparada a dos vigias. Nos tempos antigos colocavam-se muitas vezes sentinelas nos muros das cidades, onde, de posições vantajosas, podiam observar importantes pontos a ser guardados, e dar aviso da aproximação do inimigo. De sua fidelidade dependia a segurança de todos os que se achavam dentro dessas cidades. A determinados intervalos cumpria-lhes chamarem-se uns aos outros, a fim de se certificarem de que todos estavam despertos, e de que nenhum mal sucedera a qualquer deles. O grito de animação ou de advertência era passado de um para outro, todos repetindo o chamado até que este houvesse rodeado a cidade.

O Senhor declara a todos os ministros: "A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da Minha boca e lha anunciarás da Minha parte. Se Eu disser ao ímpio: "Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para desviar o ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, mas o seu sangue Eu o demandarei da tua mão. Mas, quando tu tiveres falado para desviar o ímpio do seu caminho, ... tu livraste a tua alma." Ezeq. 33:7-9.

Estas palavras do profeta declaram a solene responsabilidade que repousa sobre os que são designados como vigias da igreja, mordomos dos mistérios de Deus. Eles devem ocupar a posição de sentinelas nos muros de Sião, para fazer soar o alarme à aproximação do inimigo. Se, por qualquer razão, seus sentidos espirituais ficam tão entorpecidos que são incapazes de discernir o perigo, e devido à sua falta em não dar a advertência o povo perece, Deus requererá de suas mãos o sangue dos que se perdem.

Têm os sentinelas sobre os muros de Sião o privilégio de viver tão perto de Deus, e ser tão susceptíveis às impressões de Seu Espírito, que Ele possa operar por meio deles, para avisar os pecadores do perigo que correm, indicando-lhes o lugar de segurança. Escolhidos por Deus, selados com o sangue da consagração, eles devem salvar homens e mulheres da destruição iminente. Cumpre-lhes advertir fielmente seus semelhantes do infalível resultado da transgressão, bem como fielmente salvaguardar os interesses da igreja. Em tempo algum podem eles afrouxar a vigilância. Sua obra requer o exercício de todas as faculdades de seu ser. Sua voz se deve erguer qual sonido de trombeta, nunca fazendo soar uma nota vacilante e incerta. Eles não devem trabalhar por causa do salário, mas por não poderem fazer de outra maneira, visto compreenderem que há um ai sobre eles se deixarem de pregar o evangelho.


Do Livro Obreiros Evangélicos Pags 13 - 15

quinta-feira, 14 de março de 2024

SANTIFICAÇÃO

 JESUS foi reconhecido como o “Santo de Deus” (João 6:69; Lucas 1:35; 4:34). 

Ninguém podia apontar um único pecado Nele (João 8:46). 

João escreveu que Jesus Se manifestou para tirar os pecados do mundo e que “Nele não há pecado” (1 João 3:5, NVI). A Bíblia é clara em ensinar: “Segui a paz com todos e a santifi cação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14). Como alcançar essa santidade? Aprendendo juntos Em nossa última lição, aprendemos que a Bíblia apresenta a salvação em três tempos: passado, presente e futuro. 

O que Jesus fez por nós na cruz, no passado, foi trazer a justificação, que nos liberta da penalidade do pecado. O que Jesus faz por nós no presente é a obra de santifi cação, que nos liberta do poder do pecado. O que Jesus fará por nós no futuro é chamado de glorifi cação, quando fi nalmente seremos livres da presença do pecado. Hoje vamos aprender mais sobre a santifi cação. Uma oração especial 

1. Que oração Jesus fez pelos discípulos? João 17:17. ________________________________________________________________________________________ 

Sinagoga de Cafarnaum  

Quando estudamos a Palavra de Deus, a verdade, o Espírito Santo atua no coração e nos ajuda a purifi car tudo o que não é santifi cado. É o Espírito que nos convence do pecado e nos transforma à imagem e semelhança de Cristo. Isso é santifi cação. 

2. De acordo com Paulo, qual é a vontade de Deus para Seus filhos? 1 Tessalonicenses 4:3. ________________________________________________________________________________________ 

O sentido básico de santificar é “colocar à parte”, “separar”, como ilustrado pelo sétimo dia da criação. Quando Deus separou o sábado dos outros dias, Ele o abençoou e santificou, isto é , separou dos outros seis dias (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11). 

3. Que metáfora Jesus usou para falar de santificação? João 15:5, 7. ________________________________________________________________________________________ 

Assim como os ramos precisam estar unidos à videira para sobreviver e frutifi car, o crente precisa estar unido a Cristo. Separados Dele, não temos vida. Essa união acontece, na prática, quando passamos tempo em oração e em estudo de Sua palavra. Neste exato momento, enquanto estuda a Bíblia, você está conectado à Videira. 

4. Por que precisamos da santificação? Hebreus 12:14. ________________________________________________________________________________________

 Ser “santo” é ser separado do mundo para Deus. Logo, a santifi cação não é uma simples melhora do nosso comportamento moral ou boas ações sociais. A santifi cação bíblica é viver os princípios do reino de Deus motivado pela operação constante do Espírito Santo em nós. Essa operação tem por objetivo a honra e a glória de Deus (1 Coríntios 6:19, 20). 

5. Como Paulo chama os membros da igreja, a quem ele dirige suas cartas? Romanos 1:7; Filipenses 1:1. ________________________________________________________________________________________ 

Os crentes dessas igrejas são tratados como “santos’’ porque estão “em Cristo” e não por haverem alcançado um estado de ausência de pecado. Se justifi cação é aquilo que Deus faz por nós, santifi cação é aquilo que Deus faz em nós. Na justifi cação, Deus nos considera justos; por outro lado, na santifi cação, Ele nos torna justos. Embora não exista nenhum mérito humano nessa obra, a santifi cação exige de cada pessoa uma entrega completa e diária à vontade de Deus e o afastamento de hábitos e atitudes que levam à prática do pecado. 

6. De quem é a obra de santificar? 1 Tessalonicenses 5:23. ________________________________________________________________________________________ 

A fim de capacitar a pessoa para a experiência da santifi cação, Deus concede Seu Espírito. Agora, cheios do Espírito, não andamos mais “segundo a carne, mas segundo 12 o Espírito” (Romanos 8:4). À medida que caminhamos, nossa fé aumenta e nossa transformação progride. Desse modo, obtemos novas vitórias sobre os poderes das trevas. 

7. Como Paulo enfatizou aos cristãos de Roma sua obrigação total para com Deus? Romanos 12:1, 2. ________________________________________________________________________________________ 

O simples conhecimento da verdade não é sufi ciente para o desenvolvimento do caráter. Com o conhecimento deve vir a obediência. Saber o que é certo e não praticar não nos fará crescer em santidade. Quando aceitamos a Cristo como Salvador e Senhor e submetemos nossa vontade à Dele, então crescemos em graça. O desenvolvimento do caráter envolve dois elementos: (1) a escolha consciente de fazer o que é correto de acordo com a luz recebida e (2) a obediência à consciência. Logo, a vontade do cristão desempenha um papel importante na santifi cação. Antes da conversão, nossa vontade estava mais sujeita a infl uência de Satanás, entretanto, ao aceitarmos Cristo como Senhor e Salvador, devemos conscientemente entregar e submeter nossa vontade egoísta à vontade de Cristo e de Seu Espírito. 

8. Qual o conselho que o apóstolo Pedro nos dá ? 2 Pedro 3:18. ________________________________________________________________________________________ 

O crescimento não é automático, quer físico, quer espiritual. Ambos requerem alimento, bebida e exercício. Isso signifi ca que devemos manter comunhão com Cristo, por meio da oração e da leitura da Bíblia, para nos alimentarmos (João 6:56). Precisamos ainda exercitar nossa fé, testemunhando de Cristo a outros (Lucas 8:38, 39). Esse é o caminho para o crescimento espiritual e a santifi cação. Conclusão Santifi cação não deve ser confundida com impecabilidade. A natureza carnal com a qual nascemos só nos será arrancada na glorifi cação, no momento da volta de Jesus. Pecamos porque somos pecadores. Essa é a tendência natural de todo ser humano. Logo, a verdadeira santidade só pode ser alcançada pela perseverança em estar ao lado de Cristo. Desse modo, a vida sem pecado de Jesus nos é atribuída como um presente, e somos salvos por Seus merecimentos. 

Minha decisão 

( ) Desejo me relacionar com Cristo por meio da oração e do Estudo da Bíblia, levando uma vida de santidade e constante crescimento com Jesus. 

( ) Desejo abrir meu coração à influência do Espírito Santo e permitir que Ele me transforme diariamente à imagem de Cristo. 

( ) Desejo exercitar minha fé, partilhando as verdades da Bíblia que tenho aprendido.


Da série ENSINOS DE JESUS estudo numero 03

segunda-feira, 11 de março de 2024

O que Jesus ensinou sobre A SALVAÇÃO

 JESUS veio a este mundo com uma missão clara: buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas 19:10). Ele veio resgatar a humanidade da morte eterna. Em Seu nascimento, o anjo havia dito a José: “e Lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1:21). 

Em Sua apresentação no templo, cerca de 40 dias após Seu nascimento, o piedoso Simeão declarou: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o Teu servo, [...] porque os meus olhos já viram a Tua salvação” (Lucas 2:29, 30). 

A grande missão de Jesus é salvar. Aprendendo juntos A Bíblia informa que todos pecaram (Romanos 5:12), e, sendo o salário do pecado a morte (Romanos 6:23), o destino certo de todo ser humano seria esse. Entretanto, para que tivéssemos uma segunda chance, Jesus interveio. Ele Se dispôs a morrer em nosso lugar e, dessa maneira, salvar-nos da condenação do pecado e nos garantir o direito à vida eterna. 

1. Qual é a situação da natureza humana após o pecado? Gênesis 6:5; Salmo 51:5; Mateus 15:19. ________________________________________________________________________________________ 

Jesus ensinou que o coração humano é corrupto e está cheio de morte, adultério, prostituição, etc. O pecado estabeleceu uma separação entre a criatura e seu Criador (Isaías 59:2). Para vencer esse abismo, Jesus deveria vir ao mundo, tornando-Se o elo entre Deus e a humanidade (João 14:6). Por Sua divindade, Jesus liga-Se a Deus, e, por Sua humanidade, liga-Se a nós. 

2. Que plano Deus estabeleceu para salvar o ser humano da morte eterna? João 3:16. ________________________________________________________________________________________ 

Deserto da Judeia  “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher” (Gálatas 4:4). Jesus veio assumir os pecados do ser humano e morrer em seu lugar. Esse não foi um plano tardio, pois Deus não foi pego de surpresa pelo pecado. Antes mesmo que a humanidade fosse criada, um plano havia sido elaborado caso ela caísse. Por isso, a Bíblia ensina que Jesus, o Cordeiro de Deus, foi morto antes mesmo da fundação do mundo (1 Pedro 1:19-20; Apocalipse 13:8). 

3. Como Jesus definiu Sua missão? João 12:47. ________________________________________________________________________________________ 

Jesus veio a este mundo porque a humanidade precisava ser salva da morte eterna. Foi um ato de amor maravilhoso. Deixar as cortes celestiais e toda a Sua glória, assumir nossa frágil natureza e morrer numa rude cruz – tudo Ele fez por amor. Se isso não sensibilizar nosso coração, nada mais o fará. 

4. O que Jesus fez por nós na cruz? João 10:15; 1 Pedro 2:24. ________________________________________________________________________________________ 

Até mesmo a eternidade será insuficiente para agradecermos a Jesus tudo o que fez por nós. Assumindo nossa culpa, teve que morrer nossa morte. Impressiona mais ainda o fato de Jesus fazer isso mesmo sabendo que muitos não reconheceriam esse sacrifício. Quantas pessoas vivem hoje como se não houvesse a história da cruz! Você já parou para pensar nisso? Em Cristo, porém, temos profunda união com Deus. Por Sua vida justa e morte substitutiva, somos justificados e aceitos pelo Pai. 

5. O que Jesus ensinou sobre a alegria no Céu quando um pecador é salvo? Lucas 15:4-7. ________________________________________________________________________________________ 

Com Jesus, a história sempre tem um final feliz. Mesmo sem fazer esforço, apenas balindo em desespero, a ovelha foi salva. Essa parábola nos ensina que Jesus é o Pastor que sempre vem. Em nosso desespero, quando clamamos por socorro, Ele virá ao nosso encontro. Curará nossas feridas, nos colocará nos ombros e nos levará em segurança para casa. Outro ensino da parábola é que há festa no Céu quando um filho ou filha volta para o lar. Essa alegria foi sentida por Jesus. O profeta Isaías declara: “Ele [Jesus] verá o fruto do penoso trabalho de Sua alma e ficará satisfeito” (Isaías 53:11). 

6. A salvação depende de nossas obras? Efésios 2:8, 9; Gálatas 2:16. ________________________________________________________________________________________ 

Somos salvos pela graça de Deus independentemente das boas obras, ou seja, de nossas boas ações. Essa salvação é recebida pela fé em Cristo como o prometido  “Cordeiro de Deus”. Isso é fé na justiça de Cristo que nos é imputada, fé em Seus méritos, plenamente suficientes para nos perdoar e salvar. Paulo confessou: “longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gálatas 6:14). 

7. Como o ser humano pode alcançar a salvação? Atos 16:31; 1 João 5:11, 12. ________________________________________________________________________________________ 

A Bíblia estabelece um claro contraste entre o verdadeiro e o falso caminho da salvação. Paulo declara: “Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” (Romanos 4:4, 5). Essa é a questão crucial – ninguém precisa de obras para ser justificado. Devemos apenas crer e confiar em Cristo. 

8. Se somos salvos somente pela graça, qual o valor das obras na vida cristã? Efésios 2:10; Tiago 2:17. ________________________________________________________________________________________ 

Há dois erros muito comuns atualmente. O primeiro é acreditar que nossas obras podem, de alguma forma, contribuir para nossa salvação. A Bíblia ensina que aquele que procura se tornar santo pelas próprias obras está tentando o impossível (Jeremias 13:23; Isaías 64:6). O erro oposto, e não menos perigoso, é achar que a crença em Cristo nos isenta da observância da lei de Deus e das exigências do evangelho. Somos salvos pela graça, mas os que não estiverem em Cristo serão julgados pelas obras (Mateus 12:36; 16:27; Apocalipse 20:12). 

Na cena do “Grande Julgamento”, Jesus deixou claro que os salvos praticavam boas obras. Ou seja, o resultado natural de ser salvo por Jesus é a prática de boas obras (Mateus 25:37-40). Jesus deixou claro que, quando estamos ligados a Ele, será impossível não dar frutos (João 15:5, 8). 

Conclusão Antes mesmo que o ser humano pecasse, Deus havia estabelecido um plano para resgatá-lo. Jesus viria ao mundo para morrer em seu lugar. Somos salvos exclusivamente pela graça de Jesus. Quando o pecador, pela fé, aceita a Cristo como seu Salvador pessoal, a justiça de Cristo lhe é imputada e substitui sua vida de pecado. O resultado da habitação de Cristo no coração é a prática das boas obras, como um "fruto do Espírito" (Gálatas 5:22, 23). 

A grande notícia do evangelho é que não fomos nós que escolhemos Cristo, mas Ele nos escolheu e nos destinou à salvação (João 15:16; 1 Tessalonicenses 5:9). 

Minha decisão 

( ) Agora que compreendi o maravilhoso plano da salvação, desejo confiar unicamente nos méritos de Cristo para ser salvo. 

( ) Desejo, pela habitação Dele em meu coração, produzir os frutos de arrependimento e assim glorificar Seu nome


Do curso ENSINOS DE JESUS - Liçao 2

domingo, 10 de março de 2024

As Escrituras Sagradas

 JESUS chamou os escritos sagrados de Sua época de “Escrituras” (Mateus 21:42). Elas também podem ser chamadas de “escritura da verdade” (Daniel 10:21); “palavras de vida” (Atos 7:38, ARC); “Santas Escrituras” (Romanos 1:2, ARC); “sagradas letras” (2 Timóteo 3:15); ou ainda “palavra de Deus” (Efésios 6:17). Popularmente, é conhecida como Bíblia Sagrada. Escrita em um período superior a 1.500 anos, por cerca de 40 escritores que viveram em épocas e circunstâncias diferentes, é a fonte de verdade e o manual de Deus para nós. Hoje aprenderemos mais sobre o livro sagrado. 

Aprendendo juntos 

1. De acordo com Jesus, o que pode ser encontrado nas Escrituras? João 5:39. ________________________________________________________________________________________ 

No fim da história deste mundo, todo ser humano receberá ou a vida eterna ou a morte eterna. Para nos ajudar a fazer a escolha certa, Deus nos deixou um manual, um guia prático: a Bíblia. Nela encontramos todas as orientações necessárias para tomar posse da vida eterna. 

2. Que repreensão severa Jesus fez aos líderes religiosos em Seu tempo? Mateus 22:29. ________________________________________________________________________________________ 

Cavernas de Qumrã 

Jesus era um profundo conhecedor das Escrituras. Desde Sua infância, tinha afinidade com os ensinos sagrados. Com 12 anos de idade, já discutia no templo com os doutores da lei (Lucas 2:42, 46). Quanto tentado por Satanás, no deserto, demonstrou Seu conhecimento da Palavra ao responder: “Está escrito” (Lucas 4:4, 8). A Bíblia de Jesus Nos dias de Cristo, ainda não existiam os livros que compõem o Novo Testamento. Os primeiros escritos a serem produzidos foram as cartas de Paulo, cerca de 20 anos após a morte de Jesus. 

3. Qual era a Bíblia que Jesus usava? Mateus 5:17; 7:12. ________________________________________________________________________________________ 

A expressão “Lei” era usada para designar os cinco livros escritos por Moisés, também chamados de Pentateuco. Já “profetas” é uma referência aos demais livros. Ao todo, o Antigo Testamento é composto de 39 livros. 

4. Quem levou os profetas a escrever o livro sagrado? 2 Pedro 1:21. ________________________________________________________________________________________ 

A Bíblia foi produzida por cerca de 40 escritores inspirados pelo Espírito Santo. Por isso, Deus é seu Autor. Foi Ele quem escolheu e inspirou esses homens santos para registrarem as histórias, ensinos e conselhos que deveriam ser preservados para as gerações futuras. Ele não só inspirou os profetas. Jesus disse que Ele também nos conduziria à toda verdade (João 16:13) e nos faria lembrar das coisas ensinadas por Jesus (João 14:26). Logo, Ele é o autor das Escrituras e também o Professor. As línguas originais da Bíblia O Antigo Testamento foi quase todo escrito em hebraico, e o Novo Testamento, em grego. A língua hebraica foi a língua dos hebreus ou israelitas. Já o grego do Novo Testamento é chamado de koinê, que significa “língua comum do povo”. Há ainda uma terceira língua na Bíblia, o aramaico. Era a língua dos arameus, que viviam principalmente na Mesopotâmia e na Síria. Foi adotada pelos assírios, babilônios e persas, além de ser falada no tempo de Cristo. 

No Antigo Testamento, encontramos o aramaico na expressão “Jegar-Saaduta” (Gênesis 31:47), em Jeremias 10:11, nos trechos de Esdras 4:8 a 6:18, 7:12 a 16 e 22 a 26 e em Daniel 2:4 a 7:28.

 Divisão da Bíblia em capítulos e versículos

 A divisão em capítulos, usada nas edições modernas da Bíblia, tem sido atribuída a Stephen Langton, arcebispo de Cantuária e professor da Universidade de Paris, falecido em 1228. Já a divisão em versículos numerados foi feita por Robert Estienne, famoso  impressor francês do século 16. Ele fez a separação numérica dos versículos do Antigo Testamento em 1548, e do Novo Testamento, em 1551. 

5. Segundo Jesus, qual é a fonte da verdade? João 17:17. ________________________________________________________________________________________ 

Jesus foi claro em estabelecer a Palavra de Deus como norma ou padrão da verdade. Muitos segmentos religiosos e filosóficos têm outras fontes como norma de verdade. Os budistas acreditam nos ensinos de Buda. Os muçulmanos acreditam no Alcorão; os espíritas kardecistas, nos escritos de Alan Kardec. Os mórmons creem nos escritos de Joseph Smith. No entanto, o cristianismo, para ser autêntico, deve lançar mão somente da Bíblia como única autoridade e norma de fé e prática. 

6. Quais são os benefícios trazidos pelo estudo da Bíblia? 2 Timóteo 3:15-17. ________________________________________________________________________________________ 

O salmista Davi comparou a Palavra de Deus a uma lâmpada (Salmo 119:105). A luz da Palavra de Deus afasta a escuridão do mal e do pecado. Como as pessoas recebem a Palavra de Deus Jesus ensinou por meio de muitas parábolas. Na parábola do semeador (Mateus 13), Ele apresenta uma semente como símbolo dos princípios do reino de Deus colocados no coração humano. Os tipos de solo da parábola representam a disposição do coração em aceitar e assimilar esses princípios na vida. 

7. Quais são os tipos de solo apresentados na parábola? O que eles significam? Mateus 13. Versos 4 e 19: ____________________________________________________________________________ Versos 5, 20 e 21: _________________________________________________________________________ Versos 7 e 22: ____________________________________________________________________________ Versos 8 e 23: _______________________________________________________ 8. Por quanto tempo a Palavra de Deus teria validade? Mateus 24:35; Isaías 40:8. ________________________________________________________________________________________

 Alguns creem que o Antigo Testamento perdeu seu valor. Contudo, os evangelhos revelam que Jesus recorria constantemente às Escrituras do Antigo Testamento como investidas de autoridade máxima. Quando tentado pelo diabo a aliviar Sua fome, Jesus resistiu, citando Deuteronômio 8:3: “Não só de pão viverá o homem.” Assim, a Palavra de Deus permanece para sempre! 

 9. Sobre quem Cristo pronunciou uma bênção especial? Lucas 11:28. ________________________________________________________________________________________ 

Promessa semelhante é feita em Apocalipse 1:3: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas”. Não basta apenas ouvir as orientações da Bíblia. Precisamos, pela graça de Deus, obedecer ao que está revelado e, então, alcançaremos a verdadeira felicidade. 

Conclusão 

Devemos aceitar as Santas Escrituras como a infalível revelação de Deus. Nenhum cristão crescerá em graça sem o hábito da leitura e a obediência aos ensinos do livro de Deus.

 Minha decisão 

( ) Creio que a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. 

( ) Desejo aceitá-la como regra de fé e prática. 

( ) Prometo, pela graça de Deus, estudar e praticar seus ensinos.


Do cueso ENSINOS DE JESUS - Lição 1

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Vida de santificação

Vida de santificação

 

Na vida do discípulo João é exemplificada a verdadeira santificação. Durante os anos de sua íntima relação com Cristo foi ele muitas vezes advertido e admoestado pelo Salvador; e aceitou essas repreensões. Quando o caráter do Ser divino lhe foi manifestado, João viu suas próprias deficiências, e foi feito humilde pela revelação. Dia a dia, em contraste com seu próprio espírito violento, ele observava a ternura e longanimidade de Jesus e ouvia-Lhe as lições de humildade e paciência. Dia a dia seu coração era atraído para Cristo, até que perdeu de vista o próprio eu no amor pelo Mestre. O poder e ternura, a majestade e brandura, o vigor e a paciência que ele via na vida diária do Filho de Deus, encheram-lhe a alma de admiração. Ele submeteu seu temperamento ambicioso e vingativo ao modelador poder de Cristo, e o divino amor operou nele a transformação do caráter.

 

Em evidente contraste com a santificação operada na vida de João está a experiência de seu condiscípulo Judas. Como João, Judas professava ser discípulo de Cristo, mas possuía apenas uma aparência de piedade.

 Ele não era insensível à beleza do caráter de Cristo; e muitas vezes, ao ouvir as palavras do Salvador, vinha-lhe a convicção, mas ele não humilhava o coração nem confessava seus pecados. Resistindo à divina influência desonrou o Mestre a quem professava amar. João guerreou ferozmente contra suas faltas; mas Judas violava a consciência e cedia à tentação, mais se lhe robustecendo os hábitos do mal. A prática das verdades que Cristo ensinava não correspondia a seus desejos e propósitos, e ele não podia renunciar a suas idéias para receber sabedoria do Céu. Em lugar de andar na luz, escolheu caminhar nas trevas. Os maus desejos, a cobiça, as paixões vingativas, os pensamentos soturnos, tenebrosos, foram acariciados até que Satanás alcançou sobre ele pleno controle.

João e Judas representam aqueles que professam ser seguidores de Cristo. Ambos esses discípulos tiveram as mesmas oportunidades de estudar e seguir o divino Modelo. Ambos estiveram intimamente ligados a Jesus e experimentaram o mesmo privilégio de ouvir-Lhe os ensinos. Ambos possuíam sérios defeitos de caráter; e ambos tiveram acesso à divina graça que transforma o caráter. Mas ao passo que um em humilhação estava aprendendo de Jesus, o outro revelava não ser cumpridor da Palavra, mas ouvinte apenas. Um, morrendo diariamente para o eu e vencendo o pecado, era santificado pela verdade; o outro, resistindo ao poder transformador da graça e condescendendo com desejos egoístas, era levado para a escravidão de Satanás.

 

A verdadeira santificação

A verdadeira santificação vem por meio da operação do princípio do amor. "Deus é caridade; e quem está em caridade está em Deus, e Deus nele." I João 4:16.

A vida daquele em cujo coração Cristo habita, revelará a piedade prática. O caráter será purificado, elevado, enobrecido e glorificado. A doutrina pura estará entretecida com as obras de justiça; os preceitos celestiais misturar-se-ão com as práticas santas.

 

Primeiro aprender

Os que desejam alcançar a bênção da santificação têm de primeiro aprender o que seja a abnegação. A cruz de Cristo é a coluna central sobre que repousa o "peso eterno de glória mui excelente". II Cor. 4:17. "Se alguém quiser vir após Mim", disse Jesus, "renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-Me." Mat. 16:24.

É o perfume de nosso amor aos semelhantes o que revela nosso amor a Deus. É a paciência no serviço, o que traz repouso à alma. É pelo humilde, diligente e fiel labor que se promove o bem-estar de Israel. Deus sustém e fortalece aquele que está disposto a seguir o caminho de Cristo.

 

A santificação não é obra de um momento

A santificação não é obra de um momento, de uma hora, de um dia, mas dá vida toda. Não se alcança com um feliz vôo dos sentimentos, mas é o resultado de morrer constantemente para o pecado, e viver constantemente para Cristo.

Não se podem corrigir os erros nem apresentar reforma de caráter por meio de esforços débeis e intermitentes. Só podemos vencer mediante longos e perseverantes esforços, severa disciplina e rigoroso conflito.

Não sabemos quão terrível será nossa luta no dia seguinte. Enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida não haverá ocasião de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer: "Alcancei tudo completamente." A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida toda.


Ellen White

 

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