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terça-feira, 30 de outubro de 2012

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Durante minha vida conheci pessoas e fiz amigos que eram adeptos ao espiritismo. É fato que infelizmente não tinham contato com a Bíblia (até porque, por causa da maneira como algumas denominações se comportam, não se renderiam a “discursos evangélicos”), mas são todas pessoas muito boas. Alegres, honestas, caridosas, entre outras qualidades, diferente do muitos pregam por aí, julgando suas crenças.

Procurando argumentos mais neutros e honestos sobre o assunto, felizmente encontrei o seguinte livro: "Porque não sou mais espírita" que apresenta as doutrinas espíritas à luz da Santa Bíblia, sem nomear qualquer outra religião como certa ou errada.

 
Veja que interessante:

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Porque não sou mais espíritaconta a história de Maurício Braga, ele estava feliz com a sua religião, não sentia nenhum “vazio” em sua vida que precisava ser preenchido e tinha certeza da presença de Deus com ele. Por mais de 16 anos se dedicou ao espiritismo e se tornou um instrutor da doutrina na instituição Seara Bendita, de linha kardecista.

É importante ressaltar que o kardecismo difere da umbanda e quimbanda em atuação, objetivo e cerimônias, sua fonte maior de estudo é o livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec. Logo de início Maurício percebeu que este livro era baseado na Bíblia e fez diversos cursos de estudo da doutrina.

No ano 2000 foi chamado para ministrar aulas no instituto, mas sentiu que elaborar os ensinamentos apenas com base no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo era insuficiente e precisava complementar as explicações com os textos da Bíblia. A linguagem dos textos bíblicos era muito complexa e notou a necessidade de estudar mais profundamente os originais do evangelho.

Para sua surpresa, nenhum dos expositores da instituição tinha qualquer conhecimento da Bíblia e se sentiu obrigado a procurar um estudo fora da sua religião. Seu irmão Mauro Braga era um profundo estudioso da Bíblia havia quatro anos, este lhe indicou um amigo e juntos passaram a estudar. Desde o início, Maurício deixou bem claro que seu objetivo não era se converter a nada, mas apenas melhorar o conteúdo para as suas aulas de espiritismo.

Veja agora um resumo do que ele aprendeu com esse estudo. Os textos a seguir são trechos do próprio livro:
 
REENCARNAÇÃO - Pela doutrina espírita, não há uma só morte, mas várias e indefinidas, assim como não há um só juízo, mas vários, já que após cada desencarnação há uma definição do novo destino ou da nova vida que o espírito vai seguir em direção a uma almejada perfeição.

Ao prevalecer tal entendimento, o ensino bíblico é praticamente inutilizado, do mesmo modo que o próprio sacrifício de Jesus é anulado. Como explicar a promessa de Jesus de que voltará uma segunda vez para resgatar os justos vivos e mortos?

Em Ezequiel 18:4 a Palavra do Senhor adverte que “a alma que pecar essa morrerá”. Note-se que o profeta não se refere ao corpo físico, mas especifica expressamente a alma, definindo-a como mortal.
 
E em Hebreus 9:27 e 28 está escrito “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.

ESTADO DO HOMEM APÓS A MORTE -
Segundo o espiritismo, no plano espiritual há cidades compostas de estruturas próprias e características para abrigar espíritos desencarnados, que se preparam para as novas encarnações. Mas vejamos o que a Bíblia diz acerca do que fazem ou sabem os mortos:

“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Eclesiastes 9: 5-6

“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio;” Salmos 115:17.
Aqui podemos constatar claramente que a tese da reencarnação não encontra base bíblica, mas ao contrário, contestação bíblica.

LEI DO CARMA -
Também chamada de “causa e efeito”, todas as nossas ações ficariam como que gravadas em nossa “ficha espiritual”, de forma que tudo o que passamos em nossa vida atual seria resultado, direto ou indireto, de nossas ações em supostas vidas anteriores. Nossas más atitudes gerariam consequências que deveriam ser resgatadas. Exemplo: se uns seres humanos têm deficiência em uma das mãos, seria provável consequência de mau uso de sua mão em vida anterior.

Lemos em João 9:1-3 “E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.”
 
Ora, esta seria uma grande oportunidade para Jesus confirmar que a cegueira de nascença daquele homem teria sido imposta por Deus como consequência de atos anteriores dele próprio, até porque, aparentemente, não há causa para tal mal, já que veio desde seu nascimento.

No entanto, Jesus deixa claro que o inocente pode ser atingido pelo pecado, sim, mas não por uma determinação de Deus. Os males são consequência do pecado e Deus apenas não interfere, porque Ele marcou um dia em que vai intervir definitivamente e decisivamente: o dia do juízo final.

MÉDIUNS – Seriam os intermediários entre os espíritos desencarnados e as pessoas e sua atuação serviria para interpretar ou traduzir o que os espíritos nos têm a transmitir, na hipótese de que complementassem, explicassem, esclarecessem as mensagens celestes. E realmente, os médiuns têm um tratamento específico na Bíblia:

“Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.”
Levítico 19:31

“Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.”
Deuteronômio 18: 10-12

“Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?”
Isaías 8:19
 
EVOLUÇÃO – O espiritismo ensina que a morte não existe, que o espírito do homem é imortal e que atravessa encarnações indefinidas em direção à perfeição. Porém somos esclarecidos sobre o assunto em Eclesiastes 3:19-20 que diz:
 
“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.”
 
A Bíblia é precisa em esclarecer que o homem foi criado originalmente para não morrer, mas para viver eternamente na presença de Deus. Mas, com o pecado, vieram a dor, o sofrimento e a morte. Como por um homem o pecado entrou no mundo, por um Homem (Jesus) o perdão veio ao mundo. Basta primeiro crer em Jesus e, após isso, seguir Seus passos, fazer Sua vontade, cumprir Seus mandamentos, para viver eternamente com Deus.

OUTRAS CONTRADIÇÕES -
Há ainda alguns outros aspectos da doutrina espírita que contrariam a Bíblia, como a afirmação de que o diabo não existe e que o próprio espiritismo seria o Consolador prometido em João 14:26 “Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.”
 
Porém, fica definitivamente esclarecido que o Consolador não é uma doutrina (o espiritismo) ou um conjunto de espíritos, mas Deus sob a forma do Espírito Santo: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6.
 
CONCLUSÃO - O espiritismo é uma doutrina sutilmente construída com o objetivo de desviar o ser humano do plano de salvação, na medida em que nega Jesus como nosso único intercessor perante o Pai (“Ninguém vem ao Pai senão por Mim”) e cria uma gama de “entidades intercessoras” e“espíritos superiores”, personalidades inexistentes.
 
Sua intenção é nos iludir com uma argumentação irreal. Tenta nos levar a crer que não há problema de errarmos nesta vida, pois teríamos inúmeras outras vidas (encarnações) para corrigirmos nossas faltas e nos aprimorarmos espiritualmente em direção à perfeição.
 
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Após ler este livro percebi que não se deve acusar ou acatar qualquer ensinamento com uma análise superficial, mas sempre estudar a Bíblia. Ao se deparar com uma doutrina “baseada” na Bíblia, procure conferir se de fato ela corresponde ao Evangelho original, dado por Jesus Cristo.
 

Érica Lucile


 

 
O livro“Porque não sou mais espírita” pode ser adquirido por apenas R$6,00 através das lojas da Casa Publicadora Brasileira ou pelo site da editora www.cpb.com.br.

 
 

Milhões de adventistas farão movimento de oração sul-americano

Williane destacou a importância desse primeiro passo no grande processo de evangelização em 2013
Brasília, DF ... [ASN] Em 2013, os mais de dois milhões de membros adventistas sul-americanos vão se dedicar, durante dez dias, para interceder por vários motivos e pessoas. De 28 de fevereiro a 09 de março, a ideia é que adventistas e amigos estejam unidos para orar por assuntos como a condição espiritual, confissão, perdão, busca do Espírito Santo, entre outros assuntos.
No dia 9, um sábado, a ideia é que haja programas especiais com oração e jejum durante pelo menos dez horas seguidas. “Sugerimos que as pessoas realizem tendas de oração junto à comunidade, façam programas com louvor e estudo da Bíblia também na igreja, que se orem pelos vizinhos, enfim, atividades de motivação para marcar bem essa data”, explica Wiliane Marroni, coordenadora sul-americana do programa. “Se nós cremos em comunhão como um elemento importante para o desenvolvimento de nossa fé, precisamos nos envolver fortemente com isso e colocar em prática esse tipo de projeto”, ressaltou o pastor Erton Köhler, líder sul-americano da Igreja Adventista do Sétimo Dia, aos mais de 120 líderes de oito países sul-americanos na manhã desta segunda-feira, 29.
O programa dos dez dias de oração e jejum é a primeira de uma série de estratégias para crescimento espiritual dos membros e amigos dos adventistas. Além dos temas gerais propostos, a ideia é que, em cada congregação, a comunidade local interceda por suas próprias necessidades.
Semana Santa – Os dias de oração e jejum serão uma antecipação para dois outros programas que foram apresentados na sequência. É o dia 23 de março, considerado o Dia dos Amigos de Esperança, quando as mais de 20 mil congregações adventistas abrirão suas portas para receber de uma maneira especial pessoas que simpatizam com a denominação e querem aprender mais sobre a Bíblia Sagrada e sobre Deus. No dia seguinte, começa o tradicional programa de Semana Santa com o tema Marcas de Esperança que mensagens especiais sobre a morte de Jesus Cristo. Mais uma vez, a exemplo do que aconteceu em 2011, os adventistas incentivam se reunirão para compartilhar essas mensagens nas casas e somente nos últimos três dias da semana a programação deverá ser feita nas igrejas. [Equipe ASN, Felipe Lemos]

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Estilo de Vida Cristã Adventista - Novo Documento


Os membros da Comissão Diretiva aprovaram, na tarde deste domingo, 28, um documento intitulado Estilo de Vida Cristã Adventista. 

O objetivo do documento é o de deixar registrado o caminho espiritual que os adventistas do sétimo dia entendem que seja o desejado por Deus para seguir conforme a Bíblia Sagrada. 

“Quando você olha para os últimos acontecimentos do mundo, você consegue enxergar uma igreja mais alinhada com o comportamento geral da sociedade ou mais diferenciada?”, questionou o pastor Erton Köhler, líder sul-americano adventista. As congregações adventistas estão sendo motivadas a apresentar, dia 9 de março de 2013 (dia especial de jejum e oração), um vídeo que apresenta o conteúdo do documento lido por diferentes líderes adventistas.
O pastor Reinaldo Siqueira, que redigiu o documento, explicou que procurou enfatizar a essência da missão adventista e apresentou os conceitos bíblicos que embasam o texto. Na introdução, foi dito que “isso pressupõe que um estilo de vida específico, ordenado por Deus, é um aspecto importante no cumprimento da missão do mensageiro profético que prepara a vinda do Senhor”. 
O material terá duas versões: uma para os adultos e outra para os adolescentes com uma linguagem mais apropriada para a faixa etária. O documento foi elaborado a partir das orientações sobre o tema que aparecem no próprio Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia e esteve sob a coordenação dos pastores Bruno Raso, vice-presidente sul-americano adventista, e pastor Reinaldo Siqueira, reitor do Seminário Adventista Latino Americano de Teologia (SALT).
São pelo menos oito áreas com destaque nesse material do Estilo de Vida Cristã Adventista: vida de santificação, crescimento espiritual, pureza moral, recreação e mídia, vestuário, joias e ornamentos, sexualidade humana e saúde. No trecho que fala de recreação e mídia, por exemplo, é sugerido que “o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio, televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa poluir mente e coração”. 
Ainda sobre a mesma temática de recreação e mídia, a definição do que pode poluir é tudo aquilo que “induza ao mal e promova violência, desonestidade, desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena, entre outras coisas”.
O documento recomenda que alguns lugares públicos são considerados inadequados para o cristão adventista como estádios esportivos, teatros e cinemas. A base para tal declaração está na Bíblia Sagrada e mesmo em ensinamentos detalhados em vários livros de Ellen White. Também afirma, falando de comportamento referente a vestuário, que “o cristão deve se vestir com modéstia, decência, bom-senso, evitando a sensualidade provocativa tão comum da moda, e sem ostentação de ouro, pérolas ou pedras preciosas, ou vestuário dispendioso”. Em breve, assim que passar por uma última revisão dos líderes sul-americanos, o documento será disponibilizado em formato eletrônico. 
Equipe ASN, Felipe Lemos - Portal Adventista 
Veja também o site www.magafhoneadv.blogspot.com

Lição da Escola Sabatina N° 5

Crescendo em Cristo


Casa Publicadora Brasileira – Llição 542012


Sábado à tarde
Ano Bíblico: Lc 21, 22

VERSO PARA MEMORIZAR: “Tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz” (Cl 2:15, NVI).

Leituras da semana: Is 35:10; Mc 10:45; Rm 6:12-23; Ef 6:12; Cl 1:16; Gl 4:1-11; Cl 2:15

Pensamento-chave: A vitória de Cristo sobre a cruz define a extensão da vitória na qual o cristão pode crescer.

O item acrescentado às crenças fundamentais da Igreja, votado na 58ª Assembleia da Associação Geral (em 2005), foi intitulado “Crescimento em Cristo”. Quando a declaração é analisada, os seguintes pontos importantes se tornam evidentes: Jesus derrotou os poderes satânicos e as forças do mal; por meio de Cristo, é possível vencer esses poderes, incluindo suas manifestações passadas na vida de alguém; finalmente, há condições para que essas vitórias se realizem na experiência de uma pessoa.

Esses pontos ocuparão nossa atenção nas três próximas lições. Nesta semana examinaremos a natureza da vitória conquistada por Cristo na cruz. Por Sua vitória, não somente sobre o pecado, mas sobre qualquer outra força que atue contra a humanidade e a criação de Deus, Cristo alcançou salvação para nós.

À medida que procuramos compreender o que Cristo realizou em nosso favor, estaremos mais bem preparados para entender o que podemos alcançar em nossa vida agora. Sua vitória pode ser a nossa vitória, se a reivindicarmos para nós, porque, não importa o que Jesus fez por nós, devemos decidir aceitar isso. A vitória não é dada automaticamente a ninguém.

Domingo
Ano Bíblico: Lc 23, 24


A redenção


O cristianismo é “uma religião de redenção”, na qual as pessoas são salvas da ruína do pecado por meio do que outra Pessoa, neste caso Jesus, fez por elas. Assim, a religião cristã pode ser diferenciada de “uma religião da lei”, em que alguém pode mudar seu destino pelos próprios esforços em “fazer boas obras”. Precisamos dessa redenção porque, segundo a Bíblia, sem Cristo as pessoas são escravas do pecado (Jo 8:34) e estão sob sentença de morte (Rm 6:23). Elas não podem se libertar dessas duas condições. A situação do pecador requer intervenção externa, e essa intervenção tem um preço. Como o Novo Testamento ensina de modo tão claro, esse preço foi a morte de Jesus na cruz.

1. Leia os textos bíblicos e marque “s” para sim ou “n” para não: O que está incluído no conceito de redenção? Is 35:10; Mc 10:45; Gl 4:4, 5; Tt 2:14; Hb 9:12; 1Pe 1:18, 19
A) O nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo. ( )
B) O ministério de Cristo no santuário celestial, com base no Seu sangue. ( )
C) O fato de que Deus escolheu uns para a redenção e outros para a perdição. ( )
D) A nossa adoção como filhos de Deus, perdoados e purificados. ( )

Do ponto de vista do Novo Testamento, a morte redentora de Cristo é sacrifical e substitutiva. Ele tomou nosso lugar, sacrificando-Se em nosso favor, sofrendo a nossa morte para que não tenhamos que enfrentá-la. Embora alguns rejeitem essa ideia porque não gostam da noção do sofrimento de alguém no lugar de outro (especialmente no lugar do culpado), essa é a essência da mensagem evangélica.

“A menos que nossa linguística esteja em falta, quando o Novo Testamento fala de redenção, isso significa que Cristo pagou o preço da nossa redenção. Visto que o preço pago deve ser adequado à compra em questão, isso indica uma equivalência, uma substituição” (Leon Morris, The Apostolic Preaching of the Cross [A Pregação Apostólica da Cruz]; Grand Rapids, Wm. B. Eerdman Publishing Co., 1965, p. 61).

Pense em algumas coisas em sua vida que você acha impossível mudar, questões sobre as quais você é absolutamente impotente para resolver. Da mesma forma, somos absolutamente impotentes para nos salvar. Como essa compreensão nos ajuda a entender melhor o que Cristo fez por nós na cruz? Mais importante ainda, como essa verdade maravilhosa da redenção deve afetar nossa vida?

Segunda
Ano Bíblico: Jo 1–3

Escravos libertados


Quando entendemos a redenção como libertação de uma forma de escravidão que necessitava de ajuda “externa”, concluímos que a humanidade pecadora é dominada por uma força ou influência mais forte do que ela mesma. A questão que precisa ser respondida é: Que poder ou instrumento tem escravizado a humanidade pecadora de maneira violenta?

2. Marque “v” para verdadeiro e “f” para falso: De acordo com Romanos 6:12-23 (especialmente os versos 18, 20 e 22), do que Jesus nos liberta? Em que contexto ocorre a libertação?
A) Liberta das obrigações da lei, no contexto do Antigo Testamento. ( )
B) Liberta as nações da política da escravidão. ( )
C) Liberta do pecado, anulando sua condenação e seu domínio em nossa vida prática. ( )
D) Liberta do excesso de santidade, que pode levar ao orgulho. ( )

Pense no que Paulo disse nos versos acima, e no que ele disse em Romanos 6:1-11. Paulo falou sobre o que acontece no batismo cristão. Ele apresentou algumas coisas que deviam ter morrido com Cristo no batismo. Depois de mencionar essas coisas, Paulo desafiou os cristãos, que se uniram a Cristo, a manifestar o senhorio de Cristo, que os “libertou” do poder do pecado.

O resultado é que, segundo Paulo, não importa quanto a nossa natureza tenha sido corrompida pelo pecado, por meio de Cristo podemos ser livres do seu poder escravizante. Quem não viu a devastação que pode ser causada por esse tipo de escravidão? Quem não viu vidas arruinadas pelo pecado? Quem não lutou contra o poder do pecado em sua vida? Esse é, de longe, o maior inimigo que os seres humanos já enfrentaram.

O que torna essa escravidão tão perversa é que ela não é imposta apenas de fora para dentro, mas também tem sua origem dentro de nós. Como podemos ser libertados de uma escravidão, de um cativeiro, que se origina em nós, na nossa própria natureza?

A resposta, como vimos nos versos acima, vem unicamente do poder de Jesus, que conquistou a vitória para nós e que nos oferece o poder para vencer. Por meio de Cristo, somos não apenas perdoados dos nossos pecados; devemos morrer para eles, e ser libertados deles. Eles não mais devem nos dominar. Essas são promessas maravilhosas, poderosas, que todos os que professam o nome de Cristo devem reclamar para si mesmos.

Qual tem sido sua experiência com o poder escravizador e cruel do pecado? Como você pode aprender a se apegar mais às maravilhosas promessas de libertação oferecidas em Jesus?


Terça
Ano Bíblico: Jo 4–6


Principados e potestades: parte 1


A Bíblia descreve nosso mundo como estando sob o domínio das forças do mal, que procuram nos controlar e destruir. O grande conflito é o resultado da atuação do Senhor contra esses poderes. A grande notícia é que, depois da cruz, a vitória contra eles está assegurada. Embora o conflito continue dramático, a vitória pertence a Deus, e dela podemos compartilhar pela fé.

3. O que a Bíblia diz sobre a realidade do conflito? Que grande esperança e promessas encontramos nela? (Marque “v” para verdadeiro e “f” para falso) 1Jo 3:8; 5:19; Jo 12:31; 16:11; Ef 6:12; Cl 1:16; 2:15; Rm 8:38, 39

A) “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para amenizar as obras do diabo.” ( )
B) “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro já não mais está no Maligno.” ( )
C) “A nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades.” ( )
D) Nada “poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus.” ( )

No século 21, muitas pessoas mantêm uma cosmovisão científica. Para essas pessoas, um mundo habitado por forças do mal e dominado por poderes demoníacos hostis é predominantemente visto como um resquício de uma era de superstição e ignorância. Em contraste com isso, a Bíblia apresenta, como parte da realidade do mundo, uma organização de forças hostis incluindo principados e potestades demoníacos. A visão bíblica do mundo é grande o suficiente para abranger a cosmovisão natural e também a sobrenatural.

Em Romanos 8:38, por exemplo, a palavra grega traduzida como “principados” é archai, que poderia se referir a governantes civis e também a poderes sobrenaturais que tentam exercer o domínio do mal sobre os homens. Em Efésios 6:12, a expressão literal “príncipes das trevas deste século” (RC) também poderia ser traduzido como “dominadores deste mundo tenebroso” (RA).

“Evidentemente, Paulo está se referindo a espíritos malignos pessoais, que exercem um grau de autoridade sobre o mundo. Compare a expressão ‘príncipe deste mundo’, que descreve Satanás, em João 12:31; 14:30; 16:11. A personalidade do diabo também estava clara para o revelador” (Ap 2:10; 12:10; The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 6, p. 1.044.

Quarta
Ano Bíblico: Jo 7–9

Principados e potestades: parte 2


Como vimos, a palavra traduzida como “principados” pode se referir a governantes mundiais ou poderes sobrenaturais que tentam exercer controle sobre a vida humana. Outra palavra grega usada em conjunto com o termo “principados” (archai) é a palavra stoicheia, que significa literalmente “elementos”, ou “substâncias ou princípios elementares”. O contexto em que stoicheia é usada revela outros aspectos deste mundo caído, dos quais fomos redimidos pela vitória de Cristo na cruz.

4. Marque um “x” nas respostas certas: Além dos poderes malignos literais, de que outras coisas fomos libertados por Jesus? Cl 2:8, 14, 20; Gl 4:1-11

A) Filosofia ( ); B) Vãs sutilezas ( ); C) Rudimentos do mundo ( ); D) Lei moral, que nos trazia condenação ( ); E) Tradição dos homens ( ).

O Novo Testamento, principalmente o conceito de Paulo sobre os “poderes”, parece ligar seres espirituais a forças ou poderes que governam a vida humana, além de Cristo. Poderiam ser poderes políticos, sociais, tradicionais e até mesmo religiosos. O termo stoicheia, usado em Gálatas 4:3, 9, fala do sistema de paganismo do qual os cristãos da Galácia haviam sido libertados. É usado também em referência a aspectos do antigo sistema legal judaico. Em Colossenses 2:8, 20, refere-­se metaforicamente a princípios filosóficos mundanos.

“Em Isaías 24:21 a expressão ‘os reis da Terra, na Terra’ implica que a expressão ‘no céu, as hostes celestes’ refere-se a Satanás e os anjos maus. Paulo se refere a Satanás como ‘o príncipe da potestade do ar’ (Ef 2:2), e aos invisíveis líderes do mal como ‘dominadores deste mundo tenebroso’ que habitam ‘nas regiões celestes’ (Ef 6:12). Em 1 Coríntios 15:24, 25 Paulo diz que eles serão subjugados por Cristo. Isaías prevê o momento em que os anjos maus e os homens perversos sofrerão punição (leia Mt 25:41;. 2Pe 2:4, 9; Ap 20:10-15; The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 4, p. 198, 199).

A vida é regida por uma série de poderes, pessoais e impessoais. Sem Cristo, o homem está à mercê desses poderes. As pressões do momento presente, para não mencionar o medo do futuro, bem como as exigências da vida, sociedade, tradição, e da ideologia, todas podem exercer influências que podem separar uma pessoa do Senhor. Mas por intermédio de Cristo, fomos libertados, não apenas dos nossos pecados, mas também da escravidão a esses “poderes”. Precisamos entender a natureza dessa vitória e reivindicá-la como sendo nossa.

Além das realidades sobrenaturais existentes, que outras forças e influências lutam contra você? Você precisa identificá-las e reivindicar as promessas de Jesus para vencê-las.

Quinta
Ano Bíblico: Jo 10, 11

Um assassino revelado


Cristo veio ao mundo com o propósito de destruir as obras do diabo (Hb 2:14). Ele fez isso na cruz. Mas, se Cristo foi vitorioso sobre o diabo, os principados e potestades, por que ainda estamos lutando contra eles?

5. Quais são as três expressões usadas por Paulo para descrever o que aconteceu na cruz? Como podemos entender o significado da cruz? Cl 2:15

Complete a resposta: __________________________________________________________, “expôs ao desprezo” e __________________________________________________________.

Primeiro, Cristo despojou, ou “desarmou” os “poderes”. A palavra grega é apekduomai, que significa literalmente “tirar as roupas de alguém”. Aqui isso pode significar que os poderes foram despojados de suas armas.

Que armas? “A vida vitoriosa de Cristo, que culminou no Calvário, anunciou a condenação do diabo. O disfarce de Satanás foi arrancado. [...] Por Sua cruz Jesus Cristo despojou dos principados e potestades das trevas tanto seu ‘manto oficial’ quanto sua autoridade como príncipes deste mundo, e sua armadura de força na guerra contra a justiça” (The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista, v. 7], p. 205).

6. Cristo “publicamente [...] expôs [os poderes] ao desprezo”, “fez deles um espetáculo público”. Como os poderes foram expostos publicamente na cruz? Que imagens deles se tornou evidente? Jo 8:44

Complete: Ele foi ___________________________________________________________ desde o princípio e jamais se firmou na __________________________________________, porque nele não há _____________________________________________.
Quando ele profere __________________________________________________________, fala do que lhe é próprio….

O texto também diz que Cristo “triunfou sobre eles”. A palavra grega é thriambeuo e implica uma celebração. Além de tudo que estivesse incluído nesse triunfo, certamente estava o fato de que ele ajudou a revelar que Satanás é assassino.

Por causa da cruz, chegará o dia em que o domínio desses poderes acabará, quando Cristo “houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder” (1Co 15:24), e o último inimigo a ser destruído será a morte (1Co 15:26). Até lá, temos que resistir, combatendo o combate da fé na força de Deus […]

“Satanás viu que estava desmascarado. [...] Revelara-se um homicida. Derramando o sangue do Filho de Deus, desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante sua obra ficou restrita. Estavam quebrados os derradeiros laços de simpatia entre Satanás e o mundo celestial …” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 761).

Sexta
Ano Bíblico: Jo 12, 13

Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 136: “O Livro dos Livros”; História da Redenção, p. 394, 395: “Espiritismo”; O Grande Conflito, p. 511-517: “Invisíveis Defensores do Homem”.

“Uma batalha invisível a olhos humanos está sendo travada. Está em campo o exército do Senhor, buscando salvar pessoas. Satanás e suas legiões também estão em atividade, buscando por todos os meios possíveis, enganar e destruir. [...] Dia a dia prossegue a batalha. Se nossos olhos se pudessem abrir para ver em operação os instrumentos bons e os maus, não haveria frivolidade, vaidade, gracejos e brincadeiras. Se todos se revestissem de toda a armadura de Deus e combatessem corajosamente as batalhas do Senhor, seriam obtidas vitórias que fariam tremer o reino das trevas” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 41).

“Quando os homens procuram viver em harmonia com Deus, descobrem que o escândalo da cruz ainda não findou. Principados, potestades e espíritos do mal nos lugares celestiais, estão voltados contra todos os que se submetem obedientemente à lei celestial. Por isso, longe de causar tristeza, as perseguições devem trazer alegria aos discípulos de Cristo, porque são uma evidência de que seguem os passos de seu Senhor (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 29, 30).

Perguntas para reflexão
1. Leia Hebreus 2:14, 15. A morte é claramente descrita ali como agente de escravidão. Observe, também, a ênfase em nosso medo da morte. Por que temos tanto medo da morte? Como esse medo nos mantém, como o texto diz, em uma espécie de escravidão? Como o cristão, livre em Cristo, deve ver a morte?
2. Para algumas pessoas a ideia de forças demoníacas é tola superstição; outros são dominados pelo medo dessas coisas. Como podemos encontrar o equilíbrio entre a compreensão da realidade desses poderes e a noção do que Cristo fez por nós na luta contra eles?
3. Quais são alguns exemplos de como as forças do mal controlam ou influenciam diversos poderes mundanos?
4. Como a concepção do grande conflito nos ajuda a entender a continuidade da existência do mal, mesmo após a vitória de Cristo na cruz?

Respostas sugestivas: 1. Sim para as letras A, B e D. 2. As letras A, B e D são falsas. A libertação ocorre no contexto da vida prática e da consagração do corpo ao Senhor. 3. As letras A e B são falsas. 4. As letras A, B, C e E estão certas. 5. A resposta é: “Despojando os principados e as potestades”; “publicamente os expôs ao desprezo”; “triunfou sobre eles na cruz”. 6. A resposta é: Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio…



sábado, 20 de outubro de 2012

Lição da Escola Sabatina, 4° Semana - Salvação: a única solução

Veja aqui a lição da escola sabatina 4° semana


Salvação: a única solução


Casa Publicadora Brasileira – Lição 442012



Sábado à tarde
Ano Bíblico: Lc 1, 2

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

Leituras da semana: Jo 2:25; Jr 17:9; Tt 1:1, 2; Rm 3:19-24; At 2:37; Lc 7:47; Ef 2:1-5

Pensamento-chave: O problema do pecado é muito grande. Devemos ser muito gratos porque a solução foi grande o suficiente para resolvê-lo.

O “problema do pecado” se refere à crise provocada pela queda de Adão e Eva no Jardim do Éden, que trouxe para a Terra o grande conflito entre o bem e o mal. A parte de Deus no conflito é conter e, finalmente, eliminar os efeitos deletérios do pecado, não apenas na Terra, mas sobre a criação como um todo. A ação divina de resgatar a criação dos resultados destrutivos do pecado constitui a doutrina da salvação. E embora essa batalha, pelo menos em termos de salvação, seja realizada na Terra, o tema do grande conflito nos mostra que as questões são, literalmente, universais.

É claro, a doutrina da salvação primeiramente diz respeito a Deus e Sua obra de nos salvar. Mas a humanidade também tem um papel muito importante. Sim, Deus fez uma provisão incrível para a salvação da humanidade. Nossa participação fundamental é responder à seguinte questão: qual será nossa resposta a essa provisão? Na verdade, o destino eterno das pessoas depende dessa resposta.

Domingo
Ano Bíblico: Lc 3–5

A extensão do problema


Visto que a salvação é a solução de Deus para o problema criado pelo pecado, a extensão dos danos do pecado determina a área de atuação dessa solução. O plano de divino não seria uma solução se não fosse capaz de resolver o problema do pecado, não importando o tamanho desse problema.

1. O que os textos a seguir revelam sobre a extensão do problema do pecado? Você tem sofrido com esse problema ou tem percebido a realidade descrita nesses textos?

Jo 2:25 | Sl 59:2 | Jr 17:9 | Rm 5:12 | Tg 5:1-7 | Is 5:23 | 2Ts 2:10

Quem entre nós não conheceu profunda, pessoal e dolorosamente quanto é perverso o problema do pecado? Enfrentamos a cada momento a realidade do pecado e seus efeitos. Todos os aspectos da existência humana neste planeta estão em grande parte dominados pela realidade do pecado. Da política aos recessos mais íntimos do coração humano, o pecado contaminou a humanidade. É tão perverso que, sem a solução divina, não haveria saída. Devemos ser muito gratos porque a solução foi dada. É chamada de “plano da salvação”, e seu propósito é resolver o problema do pecado.

Segunda
Ano Bíblico: Lc 6–8


A provisão de Deus: parte 1


Os efeitos do pecado não esperaram por um “período de carência.” Seus resultados foram imediatos e exigiram atenção imediata. Por isso, era necessário que algum tipo de provisão estivesse estabelecido quando o pecado se manifestasse. Ellen G. White expressou isso de modo muito claro: “Tão logo o pecado passou a existir, havia um Salvador. Cristo sabia que teria que sofrer, mas Se tornou substituto do homem. Tão logo Adão pecou, o Filho de Deus Se apresentou como garantia para a humanidade, com tanto poder para impedir a condenação pronunciada sobre o culpado como quando morreu na cruz do Calvário” (Comentários de Ellen G. White, Seventh Day Adventist Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 1, p. 1.084).

2. O que os textos a seguir dizem sobre o plano da salvação e o tempo em que ele foi estabelecido? Que grande esperança e promessa podemos encontrar neles?

Tt 1:1, 2 | Ef 1:3-5 | 2Ts 2:13, 14 | Ap 13:8

Pense nas implicações desses textos. O que eles estão dizendo? Basicamente, desde a eternidade, provisões foram feitas por Deus para resolver o problema do pecado. Embora Deus não tenha predestinado a existência dele (se tivesse, seria o responsável pelo mal, uma ideia terrível e blasfema), Ele sabia que o pecado existiria. Por isso, na eternidade passada, Ele fez uma provisão para enfrentá-lo.

Essa é a predestinação bíblica, radicalmente diferente da maneira comum de entender “predestinação”. Foi plano de Deus, desde a eternidade, que todos os seres humanos tivessem salvação em Jesus. O fato de que alguns rejeitem essa salvação não anula a força ou a amplitude da provisão feita. Isso apenas aumenta a tragédia do que significa alguém se perder em face do que foi feito por nós.

Medite na maravilhosa verdade de que, desde a eternidade, o plano de Deus foi que você tivesse salvação. Pense sobre o que isso significa. De que maneira uma verdade como essa deve afetar sua vida?

Terça
Ano Bíblico: Lc 9–11

A provisão de Deus: parte 2


Ao longo da história da salvação, começando com a primeira promessa evangélica (Gn 3:15), por meio do primeiro sistema de sacrifícios (Gn 4:4), da aliança com Abrão (Gn 12:1-3) e dos rituais do santuário israelita (Êx 25:8), tudo devia apontar para Jesus Cristo, e culminar na vida, morte, ressurreição e ministério celestial dEle, a provisão máxima de Deus para resolver o problema do pecado.

Talvez, a gravidade desse problema possa ser melhor compreendida apenas quando entendemos o que foi exigido (a cruz) para que esse assunto fosse resolvido. Somente a cruz prova a incapacidade da humanidade para resolver o problema do pecado por si mesma. Uma situação extrema exigia uma solução extrema, e a morte de Cristo, Deus carregando em Si mesmo os nossos pecados, é uma medida quase tão extrema quanto se poderia imaginar.

A morte sacrificial de Cristo é apresentada nas Escrituras como uma expiação pelo pecado, ou seja, o meio pelo qual ele é tratado em todas as suas manifestações.

3. Como a morte de Cristo supre a necessidade humana de salvação? Examine essa questão a partir das seguintes perspectivas:

A) Justificação/reconciliação (ser aprovado diante de Deus): Lc 18:9-14; Is 53:4-7; Rm 3:19-24, 28; Zc 3:1-4
B) Santificação/regeneração (viver de modo justo diante de Deus): 1Co 6:8-11; Rm 6:1-8
C) Glorificação (certeza da ressurreição para a vida eterna): Jo 5:24, 25; 1Jo 5:9-13; 1Ts 4:16, 17

Pense mais no fato de que o pecado é tão perverso que foi necessária a morte de Cristo na cruz para nos salvar de seu resultado final, a morte eterna. Manter a cruz sempre diante de nós pode ser um impedimento ao pecado?


Quarta
Ano Bíblico: Lc 12–14


A experiência da salvação: parte 1


O pecador é justificado e reconciliado na base objetiva do sacrifício expiatório de Cristo por todos (Rm 5:6-10). A provisão que Deus fez para a justificação e reconciliação da humanidade consigo mesmo por meio da morte de Cristo necessita, no entanto, ser aplicada à experiência do crente. Não basta apenas ter um conhecimento teórico da justificação. Precisamos experimentar o que ela significa.

4. Atos 2:36-38 e Atos 3:19 apresentam o arrependimento como o início da experiência de salvação dos pecadores. Como a natureza do arrependimento como um sentimento de tristeza nos ajuda a conectar a experiência de justificação com a morte de Cristo?


Considere o seguinte comentário: “Coisa alguma atinge tão profundamente a alma quanto a sensação do amor perdoador de Cristo. Quando os pecadores contemplam esse insondável amor divino, exposto na cruz, recebem a mais poderosa motivação possível para arrepender-se. Essa é a bondade de Deus que nos conduz ao arrependimento (Rm 2:4)” (Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, Nisto Cremos, Casa Publicadora Brasileira, 2010, p. 152).

5. Qual é o papel da fé na experiência da justificação? Rm 3:23-25; Ef 2:8


A Bíblia diz que a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm 10:17). Vimos também que, contemplar o amor de Cristo motiva a pessoa ao arrependimento. Portanto, o arrependimento não é prerrogativa especial de uns poucos privilegiados. Em vista desses fatos, a importância do estudo e da contemplação da Palavra de Deus na experiência da justificação deve ser enfatizada.

É a bondade de Deus que conduz ao arrependimento e à justificação. Assim, se eu me arrepender do pecado e experimentar a justificação, Deus é o único que deve receber o crédito. Salvação, portanto, é verdadeiramente um dom da graça divina, pois, na verdade, é pela graça mediante a fé que somos salvos (Ef 2:8).

Quais são algumas maneiras tangíveis e práticas pelas quais você pode encher seu coração e mente com a bondade de Deus, especialmente quando você pensa no que Ele fez por você e nas coisas das quais Ele o poupou?

Quinta
Ano Bíblico: Lc 15–17


A experiência da salvação: parte 2


A experiência da justificação coloca na vida do crente realidades espirituais que dão início a mudanças na vida. Na justificação, o pecador é perdoado (Lc 7:47; Ef 1:7; Rm 4:7), absolvido das acusações de pecado, considerado justo (Rm 5:16, 18; Rm 8:1), e recebe o dom de uma nova vida (Ef 2:1-5; 2Co 5:17).

A base dessa nova experiência é a realidade de que, não importa nosso passado, podemos ser perdoados, absolvidos e purificados diante de Deus.

A morte de Cristo cobre todos os pecados. Não importa se o seu coração o condene (1Jo 3:20), quando você se entrega a Cristo, pela fé, e aceita Sua vida perfeita em lugar de seu “trapo da imundícia” (Is 64:6), você é coberto com a justiça de Cristo. A vida perfeita dEle é creditada a você como se fosse sua.

A questão é: Como uma coisa assim pode acontecer a uma pessoa e não haver uma mudança radical? Essa mudança, ou “novo nascimento”, é parte essencial da experiência de salvação.

6. Com base nos parágrafos acima, escolha a resposta certa: O que é justificação?
A) Atribuição de justiça com base no desempenho espiritual pessoal.
B) Atribuição de justiça com base na graça de Deus associada ao esforço humano.
C) A experiência de ser perdoado, absolvido e considerado justo, pela fé no sangue de Cristo.
D) O presente de Deus aos que já nasceram com propensão para o bem.

7. Com base nos parágrafos acima, marque “f” para falso e “v” para verdadeiro: Na prática, como experimentamos a justificação?
A) Praticando a justiça para impressionar a Deus e aos outros. ( )
B) Entregando o coração a Cristo e aceitando, pela fé, Sua perfeição em lugar da nossa impureza. ( )
C) Estando em Cristo e andando de acordo com o Espírito. ( )
D) Fazendo minha parte para completar a obra iniciada por Deus. ( )

A experiência do perdão acaba com a vulnerabilidade do pecador à ira de Deus e afasta as barreiras à reconciliação e à comunhão entre Deus e os seres humanos. Uma nova vida se abre para o pecador, que tem o privilégio de viver em comunhão com Cristo, sob a direção e orientação do Espírito Santo.

O arrependimento é o pré-requisito para entrar na experiência do perdão e da justificação, e vem acompanhado da confissão e batismo (At 2:38; 1Jo 1:9).

Onde você estaria se não pudesse confiar na promessa, a cada momento, de que sua aceitação diante de Deus está fundamentada no que Jesus fez por você, e não em si mesmo nem em seu desempenho e obediência à lei?

Sexta
Ano Bíblico: Lc 18–20


Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19-26: “Deus conosco”; Ivan T. Blazen, “Salvation” [Salvação], p. 271-313, em Raoul Dederen (editor), Handbook of Seventh-day Adventist Theology [Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia].

“O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação ‘do mistério que desde tempos eternos esteve oculto’ (Rm 16:25, RC). Foi um desdobramento dos princípios que têm sido, desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. [...] Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar a terrível emergência. Tão grande era Seu amor pelo mundo, que concertou entregar Seu Filho unigênito ‘para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’” (Jo 3:16, RC; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 22).

Perguntas para reflexão
1. O pecado é tão perverso que exigiu a morte do próprio Criador para resolvê-lo. O que a cruz nos revela sobre nossa total incapacidade para nos salvarmos? O que poderíamos acrescentar ao que já foi feito por nós?
2. Alguns acreditam no que é chamado de “expiação subjetiva”, a ideia de que nada a respeito da cruz mudou nossa posição diante de Deus. Pelo contrário, o objetivo da cruz foi, dizem eles, mudar nossa atitude a respeito de Deus, nada mais. Qual é a terrível deficiência dessa teologia? Como poderíamos entender o problema do pecado, se fosse necessário apenas um “ajuste de atitude”, da nossa parte, para resolver essa questão?
3. É possível ter muito conhecimento sobre a salvação e ainda não experimentá-­la? O que você acha do comentário de Ellen G. White de que “a consagração a Deus precisa ser uma questão viva e prática; não uma teoria sobre que se fale, mas um princípio entrelaçado em toda a nossa vida”? (Nossa Alta Vocação, [Meditações Matinais 1962], p. 241). Como podemos viver, na prática, a experiência da salvação?
4. Pense no papel da salvação no contexto do grande conflito. Por que Satanás quer impedir tantas pessoas quanto possível de alcançar a salvação em Jesus? Que meios ele usa contra nós, e como podemos nos proteger contra eles?

Respostas sugestivas: 1. Deus conhece a maldade e o engano do coração humano; o pecado afetou toda a humanidade; o pecado traz morte; o homem é corrupto, ganancioso e mentiroso, inclusive no mundo religioso. 2. Antes dos tempos eternos, Deus planejou e prometeu vida eterna; Ele nos escolheu para a salvação antes da fundação do mundo, por meio de Cristo. 3. (A) Justificação: O Justo morreu pelos injustos e oferece Sua justiça aos que creem; (B) Santificação: O batismo simboliza a morte para o pecado e o renascimento para uma vida de santificação, pelo poder do Cristo que morreu para nos salvar. (C) Glorificação: Quem crê no Filho que morreu por nós tem a vida; na volta de Jesus, os mortos ressuscitarão e os vivos serão glorificados. 4. Quando pensamos no sofrimento e morte de Cristo, por causa dos nossos pecados, nos arrependemos, confessamos nossas faltas e recebemos a justiça de Deus. 5. Somos justificados pela graça e pelo sangue de Cristo, mediante a fé. 6. A resposta certa é a letra C. 7. As letras B e C são verdadeiras.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Desafio Bíblico - Valendo: 1 Milhão de Dólares

Esse eu tenho a obrigação de divulgar. Divulgue voce também. Por e-mail, facebook, orkut, twitter, conte para seua amigos, divulgue no boletim de sua igreja.  Ha muita gente que precisa saber deste concurso. Afinal, um milhão de dólares é muito dinheiro. eu estou fazendo minha parte. Colhi a noticia no site MEGAFHONE ADV e estou publicando aqui em meu Blog


Desafio Bíblico - Valendo: 1 Milhão de Dólares


Desafio Bíblico
Valendo: 1 Milhão de Dólares (US$ 1.000.000,00), pelo câmbio oficial e do dia. 
Isso mesmo: o Portal IASD Em Foco – subvencionado por amigos empresários e profissionais liberais – dará Um Milhão de Dólares a quem encontrar, na Bíblia, um texto [basta apenas um] que ordene a guarda do domingo
Regras e Critérios do Desafio Bíblico
1. O desafio bíblico é aberto a todas as pessoas – pastores, padres, bispos, missionários, “apóstolos”, capelães, reverendos, fiéis de todas as igrejas [cristãs ou não], ateus, agnósticos, etc. Não precisa pagar nada para participar.
2. Podem ser usadas todas as edições e/ou versões da Bíblia cristã (Bíblias católicas, “evangélicas”, das Testemunhas de Jeová, etc. A Comissão Julgadora, formada por eminentes teólogos de diversas confissões religiosas, se valerá, sempre, dos exemplares de Bíblias impressos no Brasil pela SBB – Sociedade Bíblica do Brasil. 
3. Em casos de empate, mais de uma pessoa acertando, o prêmio será entregue à pessoa que tiver enviado primeiro a resposta certa e/ou solução para o “Desafio Bíblico”. Neste caso, os critérios obedecidos serão a ordem de chegada pelo correio eletrônico e, conseqüente, avaliação pela Comissão Julgadora. 
4. Enfatizamos: Este prêmio, 1 Milhão de Dólares (US$ 1.000.0000), será entregue em espécie ou cheque bancário pelo câmbio oficial do dia. 
5. Só valerão as respostas dadas ao “Desafio Bíblico” enviados para o nosso e-mail oficial: iasdemfoco@iasdemfoco.net constando o nome do participante, endereço residencial, e a menção ao texto Bíblico [tipo: Êxodo 20, versos de 8 a 11 ou Êxodo 20:8-11] seguidos do texto por extenso e da versão da Bíblia utilizada; por exemplo: VARA – Versão Almeida Revista e Atualizada. 
6. Este concurso, “Desafio Bíblico”, vai durar até que seja proclamado oficialmente um vencedor – tendo, portanto, um prazo indefinido pelos patrocinadores. 
7. Para efeito de evitar perda de tempo – por parte dos participantes e da Comissão Julgadora – nós recomendamos a todos que, antes de enviarem qualquer colaboração ou possível “resposta” ao “Desafio Bíblico”, leiam e examinem exaustivamente os textos “Acreditei em Coisas Que Não Estavam na Bíblia – Parte 1” e os demais artigos sugeridos através dos links ao final de cada assunto. 
Foi dada a largada para o Grande “Desafio Bíblico!” Busque ajuda do seu pastor, padre, presbíteros ou demais líderes espirituais! Não fique de fora, participe!
PRODUÇÃO: IASD EM FOCO.NET

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