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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lição 5 - Obediência: fruto do reavivamento

Lição 5 - Obediência: fruto do reavivamento

27 de julho a 3 de agosto






Sábado à tarde

Ano Bíblico: Is 15–19



VERSO PARA MEMORIZAR:

“As armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10:4, 5).



Leituras da Semana:


Uma ilustração do impacto do reavivamento na vida diária pode ser visto no reavivamento do País de Gales em 1904. Evan Roberts e alguns de seus amigos começaram a orar fervorosamente pelo derramamento do Espírito Santo. Eles intercederam, estudaram a Bíblia e compartilharam a fé.

Em resposta, o Espírito Santo foi derramado. Vidas foram transformadas. Em seis meses, houve 100 mil conversões no pequeno País de Gales. Os resultados desse reavivamento foram vistos em todo o país. Durante todo o dia milhares de pessoas se aglomeravam nas igrejas para orar. Trabalhadores das minas de carvão, rudes e que viviam praguejando, foram transformados em senhores bondosos e corteses. Mesmo os pôneis das minas de carvão tiveram que aprender novas palavras de comando, porque os mineiros não estavam mais praguejando sobre eles! Vidas obedientes e transformadas brotavam de corações convertidos. Essa é uma evidência irrefutável do verdadeiro reavivamento.






Domingo

Ano Bíblico: Is 20–23



Vida transformada


Reavivamento não resulta simplesmente em um sentimento agradável e indefinido, de uma suposta intimidade com Jesus. Ele resulta em vida transformada. Houve momentos em que os escritores da Bíblia se sentiram muito perto de Jesus, e em outros momentos eles se sentiram distantes. Houve ocasiões em que eles sentiram intenso enlevo e a alegria de Sua presença. Em outras ocasiões, eles não sentiram Sua proximidade.

Os resultados do reavivamento não são necessariamente sentimentos positivos, mas vidas transformadas. Nossos sentimentos não são o fruto do reavivamento. O fruto é a obediência. Isso é evidente na vida dos discípulos depois do Pentecostes.

1. Analise as reações de Pedro antes da cruz, depois da ressurreição e depois do Pentecostes. Que diferença a cruz, a ressurreição e o Pentecostes fizeram nas atitudes de Pedro? Mt 26:69-74: Reação de Pedro antes da cruz; Jo 21:15-19: Reação de Pedro depois da ressurreição; At 5:28-32: Reação de Pedro depois do Pentecostes.

O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes fez enorme diferença na vida de Pedro, que foi transformado, de um cristão fraco e vacilante, em um discípulo cheio de fé e obediente. Anteriormente cheio de palavras imprudentes e promessas vazias, Pedro então ficou cheio de fé, coragem e entusiasmo para testemunhar. Esse é um poderoso exemplo do que o Espírito Santo pode fazer por quem se entrega em fé e obediência ao Senhor.




Segunda

Ano Bíblico: Is 24–26



O alto preço da obediência


Um dos primeiros exemplos de fé, e do preço da fé, pode ser visto na vida de Estêvão.

2. Como Estêvão é descrito? At 6:3-10; 7:55

A presença do Espírito Santo no coração dos discípulos os levou a uma vida altruísta e piedosa. A fé os levou à obediência e a obediência veio com um preço excepcionalmente alto. Todos os discípulos, com uma exceção, sofreram martírio. Foram apedrejados, presos, queimados nas fogueiras e naufragados. Às vezes, a guerra espiritual era acirrada, mas Jesus, seu Salvador e Senhor, estava ao lado deles para fortalecer a fé.

Em Atos 7, Estêvão pregou um magnífico sermão delineando a história de Israel. Ele descreveu a experiência de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Davi e Salomão. Ao longo de seu apelo, Estêvão descreveu a fidelidade de Deus à luz da infidelidade de Israel. Ele concluiu seu sermão acusando os líderes religiosos de Israel de terem transgredido a aliança de Deus e resistido à influência do Espírito Santo (At 7:51, 52).

3. O que aconteceu com Estêvão por causa de seu testemunho por Jesus? Qual pode ser o preço da fidelidade? At 7:54-60

Estêvão foi obediente ao chamado de Deus e fiel à missão divina, até à morte. Embora nem todos sejam chamados a morrer em defesa da fé, precisamos ser comprometidos com o Senhor de tal maneira que, se fôssemos chamados para isso, não recuaríamos, mas, a exemplo de Estêvão, permaneceríamos fiéis até o fim. Não está fora do campo das possibilidades que alguém que esteja lendo estas palavras agora um dia tenha que entregar a vida por causa do Senhor.

O que aconteceria se você enfrentasse a ameaça de morte por causa de seu poderoso testemunho? Embora você não possa prever o que faria, como suas ações passadas revelam a maneira pela qual você poderia reagir se um dia enfrentasse tal situação?





Terça

Ano Bíblico: Is 27–29



Quando o Espírito surpreende


Embora Saulo estivesse equivocado em sua feroz perseguição aos cristãos, ele achava que estava fazendo a vontade de Deus ao enfrentar o que ele acreditava ser uma seita fanática. Quando Saulo viajou para Damasco para prender os cristãos e arrastá-los de volta a Jerusalém, Jesus o surpreendeu de modo dramático. A experiência de Saulo na estrada de Damasco transformou não apenas a vida dele, mas mudou o mundo também.

4. Leia o relato da experiência de conversão de Paulo em Atos 9:1-19. Por que o Senhor o enviou imediatamente a Ananias após essa experiência? Que lição importante encontramos nesse episódio?

“Muitos têm a ideia de que são responsáveis somente diante de Cristo pela luz e experiência que possuem, independentemente de Seus reconhecidos seguidores na Terra. Jesus é o Amigo dos pecadores e Seu coração é tocado pelo infortúnio deles. Ele possui todo o poder, tanto no Céu como na Terra; mas respeita os meios por Ele ordenados para o esclarecimento e salvação dos homens. Dirige os pecadores para a igreja, constituída por Ele instrumento de luz para o mundo.

“Quando, em meio ao seu erro e preconceito cegos, Saulo recebeu uma revelação de Cristo, a quem estava perseguindo, ele foi colocado em comunicação direta com a igreja, a qual é a luz do mundo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 122).

5. Como Jesus surpreendeu Ananias? Qual deve ter sido a atitude de Ananias, a fim de seguir as instruções do Salvador? At 9:10-16

Tente se colocar no lugar de Paulo depois do encontro com Jesus na estrada para Damasco. Deve ter sido um choque para ele! Além disso, tente se colocar na posição de Ananias. Imagine como ele também deve ter se espantado. Com base nesses relatos, será que podemos ser chamados pelo Senhor para enfrentar e fazer coisas que, agora, não entendemos? Apesar disso, por que devemos obedecer ao Senhor?






Quarta

Ano Bíblico: Is 30–33




Sensibilidade ao chamado do Espírito Santo


Ao longo de seu ministério, Paulo foi guiado, convencido, instruído e fortalecido pelo Espírito Santo. Em sua defesa diante do rei Agripa, ele descreveu a visão celestial na estrada de Damasco. Declarou as palavras de Deus em relação ao objetivo do seu ministério para com judeus e gentios: “Abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Mim” (At 26:18).

6. À luz da orientação do Espírito Santo, o que é significativo sobre a resposta do apóstolo Paulo à sua visão na estrada de Damasco? Qual foi a diferença entre a resposta de Paulo ao chamado do Espírito Santo e a resposta do rei Agripa? At 26:19-32

Ao contrário de Paulo, o rei Agripa não se rendeu ao poder de convicção do Espírito Santo. O exagerado conceito de si mesmo e seus desejos egoístas estavam em conflito com a motivação do Espírito para que ele tivesse nova vida em Cristo.

Jesus afirmou claramente: “Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; e quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz” (Jo 12:35, 36).

Quando seguimos a orientação do Espírito Santo e caminhamos na luz da verdade divina, Ele continuamente revelará mais luz e verdade. Ao mesmo tempo, quanto mais repelimos a influência do Espírito Santo, quanto mais a Ele resistimos, mais endurecido se torna o nosso coração.

“Por pouco me persuades a me fazer cristão” (At 26:28). Essas são algumas das palavras mais comoventes, poderosas e tristes da Bíblia. Estamos em perigo de abrigar atitude semelhante? As concessões em nossa caminhada com o Senhor revelam o mesmo princípio visto nas palavras de Agripa?






Quinta

Ano Bíblico: Is 34–37



Obediência guiada pelo Espírito


O Espírito Santo teve um papel importante em todos os aspectos da vida de Jesus. Ele foi “gerado [pelo] Espírito Santo” em Seu nascimento e “ungido com o Espírito Santo e com poder” no batismo – o nascimento de Seu ministério
(Mt 1:20; 3:16, 17; At 10:34-38). Ao longo da vida de Cristo, Ele foi obediente à vontade do Pai (Jo 8:29; Hb 10:7).

Um dos exemplos mais notáveis da intervenção divina, em Atos, é a história de Filipe e o eunuco, oficial do governo etíope.


7. Leia Filipenses 2:5-8. Que aspectos de uma vida cheia do Espírito Santo aparecem nessa descrição sobre Jesus?

Aquele que subsistia “em forma”, ou na própria essência de Deus, “aniquilou-­Se a Si mesmo” (RC; ou, como diz o texto original grego do Novo Testamento), “a Si mesmo Se esvaziou” de Seus privilégios e prerrogativas como igual a Deus e Se tornou “servo”.
Jesus era um servo da vontade do Pai. Ele “a Si mesmo Se humilhou, tornando-­Se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2:8).

Jesus deu um exemplo do que é uma vida cheia do Espírito Santo. É uma vida de obediência voluntária e humilde submissão à vontade do Pai. É uma vida de oração, dedicada ao serviço e ministério e dominada pelo desejo ardente de ver pessoas salvas no reino do Pai.

O apóstolo Paulo declarou que os cristãos do Novo Testamento, cheios do Espírito Santo, haviam recebido “graça e apostolado por amor do Seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Rm 1:5). Os pagãos, por outro lado, eram egoístas, rejeitavam a verdade e seguiam a injustiça (Rm 2:8, NVI).

Em Romanos 6:15-23, Paulo usou duas expressões contrastantes, “escravos do pecado” e “servos da justiça”. Em Romanos 8:12-17, ele descreve o “espírito de escravidão” e “Espírito de adoção”. Com base em sua experiência, o que significa a fé, a luta contra o pecado, para estar em paz com Deus?




Sexta

Ano Bíblico: Is 38–40



Estudo adicional


“Ao portal de entrada do caminho que leva para a vida eterna, Deus coloca a fé, e Ele sinaliza todo o caminho com a luz da paz e alegria da obediência voluntária. Desse modo, o viajante tem sempre diante de si o sinal de sua alta vocação em Cristo. O prêmio está sempre à vista. Para ele, os mandamentos de Deus são justiça, alegria e paz no Espírito Santo” (Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 183).

“A promessa do Espírito Santo não é limitada a algum século ou raça. Cristo declarou que a divina influência do Espírito deveria estar com Seus seguidores até o fim. Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Confortador tem sido enviado a todos os que se rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço. A todos os que aceitam Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como consolador, santificador, guia e testemunha. Quanto mais intimamente os crentes andam com Deus, tanto mais clara e poderosamente testificam do amor do Redentor e da Sua graça salvadora. Os homens e mulheres que, através dos longos séculos de perseguição e prova desfrutaram, em larga escala, a presença do Espírito Santo em sua vida, permaneceram como sinais e maravilhas no mundo. Diante dos anjos e dos homens, revelaram o transformador poder do amor que redime”
(Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 49).




Perguntas para reflexão

1. Leia Atos 5:1-11. O que podemos aprender com essa história poderosa e, até certo ponto, assustadora? Por que eles enfrentaram consequências tão terríveis por suas ações?

2. Jesus “Se esvaziou” a fim de cumprir Sua missão. Como podemos aplicar esse princípio à nossa caminhada com o Senhor? Por que, especialmente em nossa busca por reavivamento e reforma em nossa vida e na igreja, esse tipo de abnegação e morte para o eu é tão crucial?

3. Quais são as implicações das palavras decisivas de Agripa: “Por pouco me persuades a me fazer cristão”?


Respostas sugestivas: 1. Reação de Pedro antes da cruz: teve medo e negou a Jesus; depois da ressurreição: demonstrou arrependimento, amor e dedicação para com Jesus; depois do Pentecostes: não teve medo dos homens e pregou sobre Jesus Cristo como Salvador. 2. Cheio de fé e do Espírito Santo, tinha boa reputação e sabedoria; fazia prodígios e grandes sinais. 3. Foi apedrejado. O testemunho da verdade pode custar nossa vida. 4. Para que recebesse apoio e orientação; para que se unisse à missão e organização da igreja. 5. Pediu que Ananias procurasse Saulo, e orasse para que ele recuperasse a visão; Ananias deve ter achado estranho, porque Saulo era perseguidor da igreja, mas atendeu à ordem do Senhor. 6. Paulo aceitou o chamado para seguir Jesus e pregar o evangelho; Agripa recebeu o chamado do Espírito Santo, mas tratou com ironia e indiferença. 7. Humildade, vontade de servir, obediência, desprendimento e disposição para dar a vida para salvar os semelhantes.

he “Old Spirit of Blind Sammy Hancock:” Meeting a Colorful Early Adventist Preacher

29 July 2013 | André Reis

Artigo excelente. Se tem dificuldade com o ingles, use o tradutor, mas não o deixe de ler

As I did research for a chapter on Ellen White and the Indiana “holy flesh movement” for the book En Espíritu y en Verdad (Pacific Press, 2013) I came across a statement in a letter from Hattie Haskell to Ellen White (1900) about one “blind Sammy Hancock.” Since I had never heard about him, I decided to take a detour from my main subject and find out who he was. I was able to dig up several relevant details in the Adventist Archives of the Review and Herald going back to 1864. Also, thanks to Google Books, I was able to find a book of biographies of residents of Bristol, CT where he lived until his death; it contains the one and only photograph of this intriguing early Adventist.
The “Blind Preacher”
Samuel Cooley Hancock was born in East Hartford on September 16, 1828. He became partially blind at four weeks old. By attending a school for the blind, Hancock became proficient in music­. He later became the organist at the Meriden, CT Methodist Episcopal church. At the age of twenty-three, Hancock contracted smallpox, which led to complete loss of sight. He remained a Methodist-Episcopalian until he accepted the Sabbath in the 1840s.[1]He married Susan Sims and had one daughter who died in 1862. Until his death in 1874 he was known as the “blind preacher.”
Reports from those times are sketchy at best. According to one author, Hancock met up with Ellen White in the late 1840s[2]. This meeting may have been at the first Sabbath Conference held in Rocky Hill, CT on April 20, 1848. Hancock apparently became an Adventist preacher about 1854[3] in the wake of the “1854 movement,” an attempt to revive Miller’s time setting.[4] Besides being a preacher, he was also a singer and composer; the melody of Hymn 963 in the Adventist hymnal Hymns and Tunes (1888) “Resurrection” and Uriah Smith’s “Passed Away from Earth” (#964) was composed by Hancock and used in other hymnals of the time.[5]

But Hancock’s career as Adventism’s “blind preacher” and singing evangelist was quite controversial. Although he started out “with the body,” Hancock was now notorious for his “Spirit operations” described by Review and Herald readers as “talking in tongues,”[6] “swimming in the Spirit and dancing in the Spirit.”[7] Although not naming names, Ellen White most likely describes Hancock’s leadership in the 1854 movement as “a noisy, rough, careless, excitable spirit. Noise was considered by many the essential of true religion, and there was a tendency to bring all down upon a low level.”[8] These exercises were promoted by “wandering stars professing to be ministers” as “gibberish,” “unintelligible sounds” and “strange manifestations” stirred by “wild, and excitable feelings”[9]; “some would dance up and down, singing, “Glory, glory, glory, glory, glory.”[10] These antics may also have included what she described as creeping on the floor as a sign of having become like children.[11]
Liaison with Gilbert Cranmer
By August 1864, Hancock joined a Sabbatarian offshoot led by Gilbert Cranmer, a former Millerite from Battle Creek who had been convinced about the Sabbath by Joseph Bates in August 1852.[12]But as early as 1858 Joseph Bates and Uriah Smith were warning churches through the Review and Herald that Cranmer held “views contrary to the present truth [rejection of Ellen White], and grieving the brethren by his disorderly walk.”[13]Apparently Cranmer’s “disorderly walk” included a temporary addiction to chewing tobacco (he apparently abandoned the practice and lived to the ripe old age of eighty-nine).[14] In December 1857, Cranmer had received a testimony by Ellen White on his use of tobacco, which he initially accepted but later rejected. When James White refused to give him a preaching license, he went on to make anti-White views the flagship emphasis of his preaching to Adventists. Like others at the time, his rejection of Ellen White’s visions stemmed primarily from the “shut door” doctrine.[15]

By 1860, Cranmer had started amassing followers and formed several congregations in Michigan. These would later be organized as the “Church of God (Seventh Day)” (a denomination that boasts 300,000 members today) and Hancock became a leader of the movement in New England.[16]  Cranmer would later revive the defunct anti-White pamphlet Messenger of Truth as The Hope of Israel (1863).[17]
The “Hancock and Cranmer” party as it was known was wreaking havoc in Adventist communities in New England in the early 1860s with their peculiar views and rejection of the testimonies. Some of the doctrines being introduced amongst were the age to come doctrine and the “non-resurrection of the wicked” according to Ellen White.[18] Hancock was also advocating the adoption of the “American Costume” among Adventists, something Ellen White frowned upon, and calling the church of the “White party” as “Babylon.”[19]
The confusion we see at this point is not at all surprising; the Advent movement was a somewhat loose band of believers who often fell prey to itinerant preachers such as Hancock. Even after the organization of the SDA Church in 1863, the Adventist leadership struggled for some time to extricate congregations from the grip of Hancock and Cranmer.[20] Cranmer’s influence reached from Maine all the way to Iowa. By 1864, the Review was mounting a steady campaign against them. The editors seemed eager to publish letters from readers detailing problems with their teaching. In a report of their work in New England in late 1863 in the Review and Herald, James White writes:
There is a class in the East that nothing can be done with at present, only to let them alone. We refer to Hancock and company. This man gets sympathy in his fanatical course on account of his being blind. It is right to sympathize with the afflicted, because of their afflictions; but it is madness to accept, as a leader to the kingdom of God, through sympathy alone, a man that is twice blind. The best way-to dry up the influence of fanatics is to let them alone, but actively visit the scattered friends of the cause, and set things in order with them.[21]
The fact that Hancock was “getting sympathy” from the brethren because he was  blind may also indicate that he was part of the “no-work” party,[22] a group of former Millerites who refused to work because they lived on a “spiritual Sabbath.” Hancock labored for months at a time in one place which no doubt led to financial dependence on the brethren.
The tug-of-war between the Hancock-Cranmer party in New England and Michigan and the now officially organized Seventh-day Adventist Church can be seen in James White’s report about the work in Maine in March 1865:
Our friends in the East who are coming into the ranks, heartsick of the administration of S. C. Hancock, deserve the sympathy or the body. They had been left as sheep without a shepherd. They were under the more direct influence of the loose and reckless spirit that attended, more or less, the movement of 1854, and which exists, to a great extent, among New England Adventists.[23]
But Hancock’s incursions in Adventist communities in New England quickly turned sour. In the March 7, 1865 issue of the Review, Merritt E. Cornell, a former aspiring church organizer himself who was sent by the church to counteract Hancock’s efforts, reports rather triumphantly that the meeting of the “Hancock and Cranmer party” in February of that year in North Berwick, Maine had not attracted a “single soul” (probably an exaggeration). By 1866, Cranmer’s The Hope of Israel met its demise and their impact on Advent communities in New England all but vanished.
The Push For Organization
I suspect the now infamous Israel Dammon episode of 1845 in which Ellen and James White were deeply involved, followed by the fanaticism of F. T. Howland also in New England[24] (a “no-work” subscriber), the fanaticism in Wisconsin and Hancock and Cranmer’s throughout the 1850s and early 1860s played an important role in the Adventist approach to organization and sense of identity. Maybe these movements were an unintended result of the acceptance of the ministry of Ellen White as the sole manifestation of “Spirit of prophecy” by early Adventists. Perhaps feeling left out, these aggressive preachers reacted by showing an entitlement to their share of the Spirit. F. T. Howland for example ended up convincing some that he was the Holy Spirit. As a contemporary author recalled this story: “There is no claim so absurd that will not find acceptance…”[25]
This barrage of shady preachers and questionable views of theology and worship styles was evidence that organization was a necessity. By the time the Whites, Bates and others had dealt with a few of those free spirits, they were ready to push the Advent movement towards becoming a monolithic institution. By organizing early, the pioneers hoped to stamp out the influence of these unsavory characters from the flock.
Or so they thought.
The Indiana Debacle of 1900
By 1899, Hancock’s gyrations in the Spirit and noisy meetings were being picked up by a small group of Adventists in the farmlands of Indiana impressed by A. T. Jones’ “receive ye the Holy Ghost” movement. Led by a group of overzealous pastors concerned about the lukewarm spiritual experience of the churches in Indiana, some developed a rowdy worship style, where people would sing and shout, going around in circles incessantly until some would pass out. This would be the proof they had received the Spirit.
The Indiana campmeetings of 1900 where instrumental music was introduced for the first time in Adventist campmeetings accompanied by loud shouting were the final straw for Stephen Haskell and his wife who considered the music (including an infamous bass drum) as being part of the “deception.” In a P.S. of her letter to Ellen White, Hattie Haskell writes that her husband Stephen had compared the excitement and the recalcitrance they had encountered at the campmeeting in Muncie, IN as “the old spirit of blind Sammy Handcock [sic]”[26] although she herself does not know what this refers to. It is possible that Hancock mixed emotional worship and music to further his fanatical views - hence the comparison.
With Ellen White’s opposition to perfectionism and fanaticism at the historical General Conference of 1901, the Indiana movement petered out.
Speaking in Tongues Returns
While the rowdy “exercises” of the 1840s-1860s ended with Indiana, Hancock’s “gift of tongues” came back to haunt the Adventist movement in 1908 in the experience of the Mackins, a couple from Ohio who had some manifestations at the campmeeting in Mansfied, OH. This would also be the main thrust of the Adventist Church of the Promise, an Adventist Pentecostal offshoot founded in Brazil in 1932 with more than 1,000 churches and 76,000 members worldwide.
Conclusion
As we celebrate the 150th year of our church’s organization, Hancock’s meteoric trajectory in our midst may illuminate our early struggle to organize, as well as our continued fight to protect “present truth.”
No doubt the SDA church is far away from those bumpy initial years where everyone “did what was right in his own eyes.” Times have changed. . . or have they? The problem is that instead of ostracizing fringe preachers as we did before, we now welcome some of them. Today there is a symbiotic relationship between independent ministries (some with questionable views) and mainstream Adventism. What was considered “fringe” at one point is now passed on as “historical Adventism.” Nowadays, the absence of strange “exercises” or “disorderly conduct” by independent Adventist preachers has given rise to a more complex phenomenon: it has become more difficult for the regular church members to detect when certain theologies are “contrary to present truth.”
In their current crusade against what they perceive as the “secularization” of Adventism, many of these itinerant preachers have developed fanaticism and restorationism (a return to an “ideal” past reality) cloaked in “revival and reformation.” According to some, the use of drums in church is a fulfilment of the “prophecy of Indiana” because, so they say, drums would trigger the “omega apostasy.”[27] They don’t seem to realize that the same perfectionism and striving for “holy flesh” that plagued some Indiana congregations in 1900 will not “come back" - these trends never really left us. They are alive and well, mostly devoid of ecstasy and contortions, rather accompanied by the sound “good” music and flanked by particular “compilations” and prooftexts. Today, obscurantism and fanaticism are expressed in a more subdued, dignified and “spiritual” demeanor, which hides a critical spirit ready to reject anything that does not fit their own views of the “real” Adventist identity. (One such current independent ministry has compared contemporary Adventist worship styles and music to “worshipping at the throne of Satan”).
The discrepancy between mainstream Adventism and what I call “radical restorationism” is not just a difference in method, but rather a fundamental difference in how one sees the kingdom of God. Like Hancock did, some aspects of mainstream Adventism continue to be surreptitiously called “Babylon.” For some in this segment, the fewer people join, the better. Those who do join are considered the real “remnant.” the only ones who could endure the weight of “sound doctrine.” Consequently, the fewer people there are in church, the more “remnant” it is. The more people who join the church, the longer it takes for the Second Coming because all those people have to “catch up” to sinless perfection. Evangelistic crusades are planned to find only the very last remaining ones out there, those who can endure, sometimes right on the first night (!), the full weight of Adventist apocalypticism. Matthew 24:14 has been turned on its head and now reads: “And the end of the world will be preached in the whole world as a testimony to all nations, and then the Gospel will come.”
 Unless we shift our evangelistic focus, traditional Adventist preaching will continue to enlist people who come to church for the wrong reasons, attracted by questionable views on eschatology, salvation, lifestyle, the gifts of the Spirit and Christian worship.
André Reis has degrees in theology and music and is finishing a Ph.D. in New Testament at Avondale College. He contributed two chapters to En Espíritu y en Verdad, a book on music and worship recently published by Pacific Press.

Efraim um bolo que não foi virado


Efraim um bolo que não foi virado

Oséias 7:8


Uma das tribos mais importante em Israel era a tribo de Efraim. Tão numerosa e poderosa, que muitas vezes foi confundida com o reino do norte. O profeta Oséias, em algumas das suas mensagens ao reino do norte, dirigiu-se à tribo de Efraim, sendo que a mensagem era para toda a nação.
Quem era Efraim?
Efraim foi o filho mais novo de José, ( o José do Egito) e o patriarca Jacó o pôs como primogênito em lugar de Manasés, o filho mais velho. E seus descendentes  tornaram-se uma grande tribo, substituindo a tribo de Levi, que se dedicou ao ministério sacerdotal.
Aquela tribo tornou-se problemática. Por ser numerosa, e talvez, por que Josué, o substituto de Moisés, fosse efraimita, aquela tribo se sentia superior às demais, e exigia tratamento diferenciado.
Cometiam os mesmos erros, as mesmas idolatrias, as mesmas apostasias, eram tão errados quantos seus irmãos, porem sentiam-se superior aos demais.
Alguns versos do livro de Oséias descreve a opinião de Deus sobre aquela tribo.
“Efraim está entregue aos ídolos; é deixá-lo”. Oseias 4:17.
Em outras palavras:
“Efraim está corrompido pela idolatria, não tem mais jeito, deixa pra lá.  Esquece”
Outra opinião de Deus sobre Efraim.
“Por que Efraim é como pomba enganada, sem entendimento; chamam o Egito e vão para a Assíria”. Oséias 7:11
Era assim a nação efraimita, sem noção, sem rumo. O chamado era para um lado eles iam para o outro
Há muito crente assim. você diz uma coisa ele entende outra. Você faz o apelo para um determinado programa da igreja, e ele promove outro que não tem nada a ver.
Mais um conceito de Deus sobre a tribo de Efraim.
“Efraim se mistura com os povos e é um pão que não foi virado” Oseias 7:8
No passado, quando não havia a tecnologia do forno, mesmo o forno tradicional de barro, as mulheres assavam pães e bolos em panelas,quando a parte de baixo estava assada, o bolo ou pão, era virado para que o lado de cima fosse assado também.  Havia também os que acendiam o fogo da pedra, e quando a pedra estava bastante quente, a vasilha com o pão era colocada na pedra quente, e o processo era o mesmo, quando o lado de baixo estava assado, o pão era virado para que o outro lado fosse assado.
A expressão usada por Deus “um pão que não foi virado”, significava a situação de tribo de Efraim. Pois um pão que não foi virado, não presta para comer, mas dá dó jogar fora.
Há muita gente na igreja na mesma situação. A gente não sabe o que fazer com elas. Dá dó tirar da igreja, mas não prestam para nada. São inúteis. São como um bolo que não foi virado.
Dois fatos demonstram o caráter do povo de Efraim.

1.     Gideão e os trezentos. Juízes capítulos 6,7 e 8

Houve guerra entre o povo de Israel e os midianitas. Estes últimos viviam oprimindo o povo de Deus a tempos. Gideão, orientado por Deus, convocou voluntários para fazer a guerra contra os midianitas e se livrarem da opressão. Trinta e dois mil voluntários, de várias tribos, compareceram. Porém dos efraimitas, nenhum. Sabem por quê?... Por que o convite não foi pessoal, personalizado, específico a eles.
Gente que se julga importante é assim. Na igreja você faz uma convocação, a maioria comparece, mas um grupo não aparece e fica reclamando que não foram convidados. Dizem que as coisas da igreja são feitas para todo mundo menos para eles, que nunca são convidados.
Esses entendem que o convite para eles tem que ser especial, por a mão no ombro e implorar. “ Irmão, eu preciso que você venha, se não a festa não será a mesma” ai ele se sente honrado e vem.
Foi assim com a tribo de Efraim. Gideão depois de dispensar, vinte e dois mil voluntários, depois dispensou mais dez mil, e com apenas trezentos homens venceu a guerra.
Depois da guerra vencida, os efraimitas apareceram, não para parabenizar Gideão, mas para reclamar.
“Então, os homens de Efraim disseram a Gideão: Que é isto que nos fizestes, que não nos chamastes quando fostes pelejar contra os midianitas? E contenderam fortemente com ele” Juízes 8:1
Gideão, que era diplomático, não quis brigar com eles, mas os elogiou pelo fato de terem matado alguns do liderem inimigos que passaram pelo território deles. Disse que a colheita dele, Gideão, tinha sido inferior à dos efraimitas, pois os cem mil que Gideão e seus trezentos venceram, não se comparava a meia dúzia dos chefes que eles, efraimitas mataram. Assim os efraimitas se sentiram valorizados e voltaram para casa se achando os melhores.

2.     Jefté e os filisteus.  Juízes, 10 e 11

O segundo episódio que retrata o comportamento da tribo de Efraim foi com Jefté.
Estavam os filisteus oprimindo o povo de Israel, especialmente as tribos de Judá, Benjamim e os próprios efraimitas. juízes 10;9.
O povo clamou a Deus por livramento. V. 10. Deus atendeu  o clamor e levou o povo a escolher  Jefté como líder para lutar contra os filisteus. Juízes. 11: 5-11
Jefté convocou um exercito voluntário, gente de todas as tribos atendeu o chamado, porém os efraimitas não apareceram.
O motivo? O mesmo. Não receberam convite especial,
Depois que Jefté venceu a guerra, inclusive com a perda de uma filha, por causa de um voto impensado que fez, os efraimitas apareceram. Também não vieram parabenizar Jefté, mas reclamar que não foram convidados e ameaçar queimar a casa de Jefté com ele dentro. Juízes 12: 1

Jefté que não tinha a diplomacia de Gideão, respondeu que os convidou sim, que eles foram covardes e não os ajudou, nem os livrou, e ao se sentir ameaçado, partiu para violência. Vs. 2-15.
Quando os efraimitas se viram apertados, resolveram fugir. Jefté, pôs guardas nos lugares por onde os efraimitas passariam na fuga, e os fugitivos a serem pegos, pediam para passar, e mentiam dizendo que não eram efraimitas, mas gileaditas, povo que vivia do outro lado do rio.
Os soldados de Jefté pediam que pronunciassem a palavra chibolete, eles, traídos pelo sotaque, só diziam sibolete, eram identificados como efraimitas e mortos. Morreram quarenta e dois mil homens.

Lições

Efraimitas ainda existem.
Podemos encontrá-los em todas as partes. Nas famílias, nas empresas, nas escolas, e também nas igrejas.

1.     Efraimita é todo aquele que não tem iniciativa para fazer algo pela comunidade onde vivem.
E quando outros resolvem fazer, eles não ajudam com o argumento que não vai dá certo, que é perca de tempo etc., mas quando o feito termina com resultado positivo, ele reclama que não foi convidado, por isto que não ajudou.
Efraimita só ajuda se o convite for personalizado, especial. Convite no boletim da igreja, não lhes interessa. Tem que ser pessoal, mão no ombro, e pedir, por favor. Irmão preciso de você.  Se não for assim ele não ajuda, fica com raiva e parte para a briga. Argumentam. “Nesta igreja, (ou empresa, família etc.) eu sou desprezado, ninguém me valoriza, as coisas acontecem eu nem fico sabendo”.

2.     Efraimita só faz aquilo que lhe foi pedido. Nada mais.  Se alguém cobra. “irmão o senhor deixou o ventilador da igreja ligado” ele responde:  “ Me pediram para ligar, não falaram que eu tinha que desligar no final do culto”. Ainda se considera o máximo por ter feito só aquilo que lhe pediram. Esquece o verso da Bíblia que diz que quem faz só aquilo que foi pedido é um inútil.  Lucas 17:10.

3.     Outra característica de um efraimita é que ele adora brigar.

Mas brigar com os irmãos.
Os inimigos do povo de Deus, falam mal da igreja, levam heresias à casa dos irmãos mais novos, que ainda não tem conhecimento suficiente da verdade, e o efraimita não se importa. Mas quando é para desacatar os líderes da igreja, sempre está pronto e tem argumentos. Se o líder é diplomático igual Gideão, tudo bem, mas quando encontra um líder, com a “paciência” de Jefté, o efraimita, geralmente sai da igreja, e culpa o líder que foi duro com ele.

4.     Efraimita não sabe dizes chibolete.

Quando Jefté pôs guarnições, nas estradas e passagens dos efraimitas, este para se livrarem, mentiam dizendo que era de Gileade, porém são sabiam falar igual aos gileaditas. Não conseguiam dizer, chibolete, diziam, sibolete.

O mesmo ainda acontece.
Há nas igrejas muitos que se dizem adventistas, mas não falam a mesma língua. Leva uma vida de aparência, um faz de conta.
Se lhe perguntam: - Você é adventista? – Sim, Ele responde. - Quantos e quais são as doutrinas da igreja? – Não sei. É a resposta.
São crentes, que está há anos estão na igreja, mas nada sabe da mesma. Não dão estudos bíblicos, não são fieis nos dízimos, vem à igreja apenas para ver os defeitos dos outros, e estão sempre dispostos a criticar. Dizem ser de Gileade, mas são mesmo e efraimitas. Tentam dizer chibolete, mas o máximo que conseguem é dizer apenas sibolete.

5.     Deus tem promessas aos efraimitas.

“Não executarei o furor da minha ira; não tornarei para destruir Efraim, porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; não voltarei em ira”.  Oséias 11:9
“Converte-te ao teu Deus, guarda o amor e o juízo e no teu Deus espera sempre”. Cap. 12:6
“Quem é sábio que entenda estas coisas; quem é prudente, que as saiba, porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão”. Cap. 14:9 

 Pastor Manoel Barbosa da Silva

Casamento em Caná da Galiléi

Manoel Barbosa da Silva 
 
João 2: 1-12

Faltava poucos dias para o casamento e muitas coisas ainda estava para fazer , entre elas, a compra do vinho e terminar a distribuição dos convite
Tratava-se de uma das famílias mais tradicionais da cidade e por isto capricharam na festa.
Aquela família descendia diretamente da família de Davi, se não fora um golpe de estado, dado por Herodes, com certeza estariam no poder.
“Os nubentes eram parentes de José e Maria. Cristo sabia desta reunião familiar e que muitas pessoas influentes estariam presentes, de modo que em companhia de Seus discípulos, dirigiu-Se para Caná”. Minha Consagração hoje  186
Uma coisa preocupava aquela família. Não conseguiram o vinho na qualidade e quantidade desejada
Quanto aos convites, convidaram muitos. Sacerdotes, administradores, comerciantes, enfim, a elite da cidade.
Uma família foi lembrada com distinção. A família do carpinteiro de Nazaré. O motivo, era que além de serem parentes, era daquelas pessoas que não podem se pode deixar de convidar, por serem úteis em qualquer situação.
Como o carpinteiro havia se tornado pregador itinerante, dois convites foi enviado, Uma para ele e seus discípulos e outro para sua mãe.
Finalmente chegou o dia da festa. Foi a festa do ano. Parecia até que toda a cidade compareceu. Muita gente além dos convidados. Para desespero da família o vinho acabou.
Para uma família nobre, faltar vinho na festa era motivo de vergonha.
Empregados da família foram enviados aos mercadores da região à procura de vinho, porém, ninguém tinha vinho para naquela ocasião. Um vexame. Estavam sem saber o que fazer. Maria, mão de Jesus, vendo o drama da família, chamou a Jesus e lhe expôs o problema. “Eles não tem mais vinho”, disse ela. “Que temos nós com isto?” foi a resposta de dele. Era como se quisesse dizer. É problema deles, se faltou vinho, faltou previsão, ou mesmo organização.
Jesus falou isto, não era se recusando a colaborar, mas para ensinar lição a todos, em todos os tempos, que em tudo na vida, devemos ser previdentes e organizados.
Maria sabendo que o filho nunca deixa ninguém na mão chamou os garçons e ordenou: “Fazei tudo quando eles vos mandar”.
Ao perceber que os garçons estavam às suas ordens, Jesus ordenou: “enchei de água as talhas”. Cheias que foram, ordenou mais. “Levai ao mestre sala”.  Quando o mestre sala o recebeu, já não era mais água, e sim, vinho da melhor qualidade. O melhor vinho que alguém já tenha provado na vida.
Esta história ficou registrada para nos ensinar lições preciosas para vida, principalmente para a vida a dois, já que foi um milagre acontecido em um casamento.

Lições

1.     Foi o próprio Cristo quem ordenou o casamento

Aquele que deu Eva a Adão por companheira operou Seu primeiro milagre numa festa de casamento. Na sala festiva em que amigos e parentes se alegravam juntos, Cristo começou Seu ministério público. Sancionou assim o casamento, reconhecendo-o como instituição por Ele mesmo estabelecida. Ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimônio, para constituir famílias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos como membros da família celestial. A Ciência do Bom Viver, pág. 356.



2.     Jesus Deseja que os Casamentos Sejam Felizes

O amor divino que procede de Cristo nunca destrói o amor humano, mas o inclui. Por ele é o amor humano refinado e apurado, elevado e enobrecido. O amor humano jamais produz seus preciosos  frutos até que esteja unido com a natureza divina e treinado para crescer rumo ao Céu. Jesus deseja ver casamentos e lares felizes. Bible Echo, 4 de setembro de 1899.

3.     A família da terra representa a família do céu

A graça de Cristo, e somente ela, pode tornar esta instituição o que Deus deseja que fosse: um instrumento de bênção e elevação da humanidade. E assim as famílias da Terra, em sua união, paz e amor possam representar a família do Céu. Review and Herald, 10 de dezembro de 1908.

Deveres dos cônjuges

1.     Convidem a Jesus para o vosso lar

Que a presença de Cristo não seja apenas aqui na cerimônia, mas em todos os dias de vossa vida e em todos os momentos de vosso lar.
O lar só é feliz quando Cristo é o elo, a união entre marido e mulher, quando Ele é o convidado principal.
Portanto, convidem Jesus para todos os momentos de vossa vida.
Ao fazerem o culto doméstico, matutino e vespertino, peça para Jesus conduzir vossos negócios, para que ajude-os a conquistar vossos sonhos, para que guie vossos filhos, para que lhes dê saúde, se  Jesus for o convidado diário de vossa casa, todos os vossos problemas serão resolvidos



2.     Conte vossos problemas para Jesus

Vocês descobrirão que na vida a dois, muita coisa acaba.
Uma delas é o dinheiro. (pelo comigo, parece que dinheiro não gosta de mim) também acaba a saúde, às vezes o emprego, a paz, a alegria, a compreensão, e também o amor.
Quando acabar uma dessas coisas, contem para Jesus, ou seja, orem. A oração tem muito poder.
E Jesus que é especialista em resolver problemas, fará as coisas se transformar.
O desemprego vira emprego melhor que o anterior
A doença vira saúde de ferro
O ódio se transforma em amor
A indiferença se torna em cuidado e carinho
E a tristeza vira alegria.
Contar para Jesus, eis o segredo para vossa felicidade. Muita oração, muito poder.

3.     Fazei tudo quanto Ele vos disser

Não basta só orar, devem também obedecer.
Maria contou o problema para Jesus, e Jesus mandou os garçons encher as talhas. Se os garçons não tivessem obedecido, as talhas continuariam vazias e o milagre não teria acontecido.
Oração sem obediência, não tem valor nenhum.

4.     Respeitem a liberdade um do outro

Assim como Jesus não força ninguém a segui-lo, devemos também deixar as pessoas livres para tomar decisões, principalmente, no seio da família. Não há felicidade no lar quando um impõe sua vontade ao outro
Marido ditador ou mulher ditadora, inferniza a vida família e leva o lar à falência.

Ouçam esse conselho inspirado de Ellen White:

“Meu irmão, o tempo, a força e a felicidade de tua esposa acham-se agora ligados aos teus. Tua influência sobre ela pode ser um cheiro de vida para vida, ou de morte para morte. Sê muito cuidadoso para lhe não estragar a vida.
Minha irmã, vais agora aprender tuas primeiras lições práticas no tocante às responsabilidades da vida conjugal. Exerce cuidado para aprender fielmente essas lições, dia a dia. ... Guarda-te constantemente de ceder ao egoísmo.
Em vossa vida vitalícia, vossas afeições deverão ser tributárias à felicidade mútua. Cada um deve promover a felicidade do outro. Esta é a vontade de Deus a vosso respeito. Mas, ao mesmo tempo que vos deveis unir em um só ser, nenhum de vós deverá perder na do outro, sua própria individualidade. Deus é o dono de vossa individualidade. A Ele deveis perguntar: Que é direito? que é errado? Como poderei eu melhor cumprir o propósito de minha criação?” Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 95.

O escritor Khalil Gibran, referindo-se ao casamento, fez essa poesia.

 Vós nascestes juntos, e juntos permanecereis para todo o sempre.
Juntos estareis, quando as brancas asas da morte dissiparem vossos dias.
Sim, juntos estareis até na memória silenciosa de Deus.
Mas que haja espaços na vossa junção
E que os ventos do céu dancem entre vós


Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão.
Que haja, antes, um mar ondulante, entre as praias de vossa alma.
Enchei a taça um do outro, mas não bebais na mesma taça.
Daí vosso pão um ao outro, mas não comais do mesmo pedaço.
Cantai e dançai juntos, e sedes alegres, mas deixai cada um de vós, estar sozinho.

Assim como as cordas da lira são separadas, e, no entanto, vibram na mesma harmonia.
E as colunas do templo, erguem-se  separadamente.
E o carvalho e o cipreste, não cressem a sombra um do outro.

Queridos noivos

Vocês precisam crescer.

Crescer no matrimônio,
Crescer no amor,
Crescer no conhecimento de Jesus

Para isto,

Convidem Jesus
Contem para Jesus
Façam tudo o que Jesus mandar
Respeitem a liberdade um do outro

Que Deus vos abençoe 

Pastor Manoel Barbosa da Silva

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