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sexta-feira, 25 de março de 2016

Sermões da Semana Santa 2016 - DOMINGO - COMPAIXÃO SEM LIMITES

Se por algum motivo, voce ficou sem o sermonário da Semana Santa Cujo tema desse ano é "ComPaixão", estou publicando os três últimos sermões

  • O de Hoje, sexta feira, o tema é: Compaixão pelos maltratados
  • O de sábado: Compaixão pelos perdidos
  • E o de domingo, o Tema é: Compaixão sem limites  

Que sua igreja seja impactada com essas mensagens.

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COMPAIXÃO SEM LIMITES
Romanos 6:23

Introdução
Miguel era um menino inquieto como quase todos. Sua vida familiar fora harmoniosa e calorosa até o dia em que conheceu uns maus amigos os quais o introduziram a algumas atividades ilícitas. Por ser de complei­ção magra, um dia entrou por entre as grades da janela na sala do diretor da escola, pegou algumas moedas e ninguém ficou sabendo o que acon­teceu. Assim, pouco a pouco, seus roubos foram ficando maiores até que um dia, quando ele tinha 12 anos, aconteceu o pior. Naquela noite, seu pai reuniu a família e contou a eles sua alegria de ter recebido o salário de seu novo emprego. Ele disse à família: “Juntos, vamos fazer um orçamento, e cada um vai receber uma parte para seus gastos pessoais”. Terminada a reunião, colocou com confiança o dinheiro entre os livros da biblioteca. A seguir, depois da oração, cada um foi dormir. Miguel não conseguia dormir. Uma estranha força o mantinha acordado, concentrado no di­nheiro que seu pai havia deixado entre os livros. Infelizmente, essa força o venceu, e, às escondidas, ele pegou o dinheiro e escondeu debaixo de uma pedra no jardim. No dia seguinte, todos foram acordados com o grito do pai ao perceber que o seu salário havia desaparecido. Falou com cada um e ninguém sabia de nada. Depois de alguns dias, os professores notaram alguns artigos extravagantes nas mãos de Miguel. Avisaram ao pai, e ali começou outra história. Não passou muito tempo para descobrir a ver­dade. Toda a família estava espantada. Eles sabiam que Miguel teria que receber um castigo exemplar. Consternado, o pai o levou à cozinha e acen­deu uma das bocas do fogão. A mãe tentou impedir o feito. O filho implo­rou desesperado: “Pai, me perdoa!” Ao que o pai respondeu: “Não, filho. Não posso perdoar. Você cometeu um grande pecado”. Logo, um cheiro de carne queimada surgiu na cozinha. Um silêncio assustador envolveu a família e logo perceberam como a mão foi inchando rapidamente. No entanto, era a mão do pai e não a do culpado. Ele teve que ser atendido em um hospital. Quando o médico perguntou como isso tinha acontecido, nunca entendeu a explicação. Quem entenderia que ele tinha feito isso para receber o castigo que deveria ser de seu próprio filho? Passados 20 anos, toda a vez que Miguel olha ou toca a mão de seu pai, sua alma se estremece e diz: “essas cicatrizes deveriam ser minhas”.
Essa frase merece ser lembrada sempre: “essas cicatrizes deveriam ser minhas”.
Quando realmente compreendermos o que aconteceu naquela tarde na cruz do Calvário, entenderemos o que significa o amor e a compaixão.
Para compreender isso, revisemos juntos o que aconte­ceu em dois jardins: no Jardim do Éden e no Jardim do Getsêmani.

I. O QUE ACONTECEU NO JARDIM DO ÉDEN
a. Quando Deus criou o homem, deu-lhe uma ordem: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvo­re do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:16, 17).
Nessa ordem estava envolvido o princípio da retribuição. Isso significa que a obediência merece a vida e a desobediência merece a morte. O homem pecou. Todos nós pecamos, e a desobediência produz a morte. Deveríamos morrer. “Porque o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).

b. O homem não quer morrer, mas alguém tem que morrer. Al­guém tem que pagar o preço do pecado no lugar do ser hu­mano. É então que aparece a figura compassiva do Filho. Ele diz: “Pai, o homem merece morrer porque pecou, mas antes de cumprir a sentença, quero ir à Terra como homem e viver como ele. Quero assumir sua natureza, experimentar seus pro­blemas, sofrer suas tristezas, suas alegrias e tentações”. Foi por isso que Cristo veio a este mundo como um menino.

c. Ele não apenas parecia ser humano, mas era um ser humano de verdade, como você e eu. Teve as mesmas lutas que você tem, às vezes se sentiu sozinho e incompreendido. Experimen­tou as mesmas tentações que você e, por isso, e não simples­mente porque é Deus, Ele está mais perto de amá-lo e perdoá­-lo do que de julgá-lo e condená-lo.

d. Depois de ter vivido neste mundo, Cristo poderia dizer: Pai, eu vivi na Terra como um ser humano e fui tentado em tudo, mas não pequei. Como ser humano, ganhei o direito à vida. O ho­mem, pelo contrário, pecou e merece a morte. Agora, Pai, o princípio de retribuição não impede que haja uma troca. Sendo assim, a morte que o homem merece, eu quero morrê-la. E a vida que eu mereço, porque não pequei, quero oferecê-la ao ho­mem. Foi isso o que aconteceu na cruz do calvário. Uma troca de amor. Alguém morreu em nosso lugar.

II. O QUE ACONTECEU NO JARDIM DO GETSÊMANI

a.            Uns dias antes da morte de Cristo, a polícia prendeu um crimino­so chamado Barrabás. O delinquente foi julgado e condenado à pena de morte. Devia ser cravado numa cruz. Esta era uma morte cruel. Ninguém morre por causa de feridas causadas nas mãos e nos pés. Na cruz, o sangue vai se acabando gota a gota. Às vezes, o marginal ficava cravado vários dias. O sol abrasador, o frio da noite, a fome e a sede iam acabando pouco a pouco com sua vida.

b.            Depois do julgamento, as autoridades contrataram um carpin­teiro para preparar a cruz de Barrabás. Ali estava o delinquente e ali estava sua cruz, com suas medidas e com seu nome. Mas naquele dia, os judeus prenderam Jesus. Ele também foi julgado e condenado.

c.             A história conta que um homem chamado Pilatos, tentando defendê-Lo, apresentou perante o povo Cristo e Barra­bás e disse: —Em datas como esta, temos o costume de soltar um prisioneiro. A quem quereis que eu solte desta vez, Cristo ou Barrabás? (Mt 27:17). O povo enlouquecido gritou: —Solta Bar­rabás! Crucifica a Cristo! (Mt 27:22, 23)

d.           O pastor A. Bullón, comentando esse acontecimento em seu livro Conhecer Jesus É Tudo, diz que se alguém entendeu algu­ma vez a plenitude do sentido da expressão “Cristo morreu em meu lugar”, foi Barrabás.

e.            Ele não podia acreditar. Ele, o marginal, o homem mau, estava livre. E aquele Jesus, manso e simples, que só viveu semeando amor, devolvendo saúde aos doentes e vida aos mortos estava ali para morrer em seu lugar.

d. Bullón continua imaginando: Já não havia mais tempo para cha­mar o carpinteiro e preparar uma cruz para Cristo. Ali havia uma cruz vaga, com as medidas de outro, com o nome de outro, pre­parada para outro.
E aquela tarde, Cristo ascendeu ao monte do Calvário carregando uma pesada cruz, uma cruz alheia, porque para Ele nunca ninguém preparou uma cruz. Sabe por quê? Sim­plesmente porque Ele não merecia uma cruz. Aquela tarde, Cris­to estava carregando minha cruz. Era eu que merecia morrer, mas Ele me amou tanto que decidiu morrer em meu lugar e me ofe­recer o direito à vida, que, como homem, Ele tinha conquistado.

e. Ali no Calvário, Cristo foi crucificado. A cruz foi levantada, e, com o peso do corpo, Suas carnes se rasgaram. A coroa de espinhos que lhe foi colocada, incomodava mais do que nunca. O sangue escor­ria lentamente pelo rosto. Um soldado Lhe feriu o lado com uma lança. Ali estava o Deus-homem morrendo por amor.
f. Ellen White descreve:
“O sol se escureceu por completo, o terror se apoderou de todos que ali estavam. Os relâmpagos pareciam lançados contra Ele... Ao entregar Sua vida preciosa, Cristo não Se sentiu animado de um gozo triunfante. Seu cora­ção estava desgarrado pela dor. Mas não foi o medo da morte nem o suplício da cruz o que causou a Cristo tão terríveis pa­decimentos. Foi o gravíssimo peso dos pecados do mundo e o sentimento de Se achar separado do amor de Seu Pai o que quebrantou Seu coração e causou tão rápida morte ao filho de Deus” (Cristo Nuestro Salvador, p. 131 - tradução livre).

f.  Até as aves dos céus e as bestas dos campos corriam de um lado para outro perscrutando em sua irracionalidade que al­guma coisa estranha estava acontecendo. Só o homem, a mais bela e inteligente das criaturas, parecia ignorar que naquele instante seu destino eterno estava em jogo.

h. Logo, tudo ficou em paz. As pessoas começaram a voltar para suas casas deixando a montanha solitária. Ali, pendurado em meio a dois ladrões, estava Jesus entregando a Sua vida pela da humanidade.

Conclusão
Não foi um herói nem um louco suicida que morreu na cruz, não foi um revolucionário social. Foi Deus feito homem, e como homem tinha medo de morrer.
As palavras do Getsêmani refletem esse momento. “Pai, se que­res, passa de mim este cálice” (Lc 22:42).
A vida toda da humanidade estava em Suas mãos. Ele tinha medo, mas Seu amor foi maior que o medo.
Como abandonar o homem no mundo de morte?
Isso é o que talvez nunca consi­gamos entender. Por que Ele me amou tanto?
Por que tanta compaixão?
Ele o ama tanto que mesmo tendo medo da morte, aceitou-a para vê-lo feliz.
Miguel, o menino da história inicial, agora um homem, estremecia cada vez que olhava as cicatrizes na mão de seu pai. Essas cicatrizes falavam tão forte ao seu coração que sua vida mudou. Sempre se perguntava: Como seria tão ingrato em não amar alguém que fez isso por mim? Essas cicatrizes tão horríveis deveriam ser minhas.
A compaixão de Cristo nos transforma e nos impulsiona a ter a mesma compaixão pelos que ainda não contemplaram o amor de Cristo, manifestado no Calvário.
Eu nunca terei palavras para agra­decer o que Ele fez por mim.
Nunca poderei entender a plenitude de Seu amor por mim.
Mas ao levantar os olhos para a montanha e ver pendurado na cruz um Deus de amor, o meu coração se amolece e exclamo:
Essa cruz era minha!
Como seria tão ingrato para não amar alguém que fez tanto por mim?

O que você diz?


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Sermões da Semana Santa 2016 - Sábado - COMPAIXÃO PELOS PERDIDOS



Se por algum motivo, voce ficou sem o sermonário da Semana Santa Cujo tema desse ano é "ComPaixão", estou publicando os três últimos sermões

  • O de Hoje, sexta feira, o tema é: Compaixão pelos maltratados
  • O de sábado: Compaixão pelos perdidos
  • E o de domingo, o Tema é: Compaixão sem limites  

Que sua igreja seja impactada com essas mensagens.

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COMPAIXÃO PELOS PERDIDOS
Lucas 15:11-32

Introdução

Não foi feita uma estatística mundial, mas é muito provável que a parábola do filho pródigo seja a parábola que tenha trazido mais almas aos pés de Cristo. Ela é a parábola mais conhecida e a mais longa de todas as parábolas que Cristo ensinou.
Todos nós, em algum momento de nossa vida, saímos de casa e refletimos uma parte da história do jovem pródigo. Infelizmente, nos afastamos de Deus e trouxemos dor e sofrimento ao nosso Pai.
Há alguns que podem dizer que tem sido melhor para eles viver fora de casa. É porque estão vivendo os dias de abundância. Na vida, sempre há escassez, e é ali que temos que tomar decisões.
Ao revermos esta parábola, vemos duas cenas que confirmam que Cristo contou esta história para mostrar aos perdidos o caminho para casa.

I. O FILHO QUE ESTAVA PERDIDO ESTAVA MORTO (Lucas 15:24 e 32)

“Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado.”
Na passagem, o sinônimo de perdido é morto.
O próprio pai do jovem disse que ele estava morto; repetiu isso duas vezes nos versículos 24 e 32. Esse menino estava morto. Só fal­tava enterrá-lo.
Há algumas igrejas que pregam assim: “Não importa o que você faz e como vive. Você não perdeu nada. Continua sendo filho de Deus. Chegará o dia em que você voltará aos Seus braços”. Com esse pensamento, muitos cristãos se afastam das igrejas e se dedicam a viver uma vida pecaminosa. Eles justificam: “Como sou um filho de Deus afastado de casa, logo poderei voltar”.
Em nome desse cristianismo falso, que diz que não importa como vivemos, somos filhos o tempo todo.
Bill Clinton, um batista confes­so, dizia que era um filho de Deus, mesmo quando vivia em pecado.
Uma mulher que dirigia um prostíbulo em Los Angeles disse que era uma cristã renascida e continuava com seu triste negócio.
E então, um líder evangélico se levantou e disse: “Não a julguem!”. Que tipo confuso de cristianismo é esse? Chama-se antinomianismo e vem da crença de que se pode viver em profundo pecado, quebrantando a lei de Deus, e ser filho de Deus ao mesmo tempo. Explica que a graça de Deus nos libera da observância das leis morais.
As estatísticas mostram que o Brasil é o país mais religioso da América do Sul, com 90% das pessoas afirmando ser cristãs. Temos o maior número de católicos que qualquer país no mundo e as maiores igrejas evangélicas da América Latina. Mas o que acontece nos dias de carnaval? Onde estão nossos jovens cristãos? “É um assunto cultu­ral. Isso é normal”, explicam.
Há um artigo de um evangelista que diz: “Eu vivo na Carolina do Sul e amo o Sul. Eu não estou tirando sarro de ninguém lá, mas parece que todo mundo ali diz que é convertido!”. Em alguns esta­dos do Sul, há uma igreja em quase cada esquina. Inclusive nossos políticos e estrelas de cinema dizem que são salvos. No entanto, temos mais assassinatos, violações, drogas, pornografia, divórcio, mentiras e roubos que nunca. Então, o que há de errado? Qual é o problema?
O problema é que há milhares de pessoas que afirmam ser cristãs e não se converteram. Dizer que alguém pode ser cristão e participar do mundo ao mesmo tempo é uma ideia infernal que prejudicou milhões de almas, paralisou as igrejas e trouxe a ruína espiritual a uma nação!
“Se a verdade santifica a alma, o pecado é odiado e evitado. [...] Cristo não pode partilhar de um coração dividido; o pecado e Jesus nunca estão em parceria” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evan­gélicos, p. 160).
“Qualquer hábito ou prática conducente ao pecado, capaz de tra­zer desonra sobre Cristo, convém ser posto de lado, seja qual for o sacrifício” (O Desejado de Todas as Nações, p. 309).

II. O FILHO QUE ESTAVA PERDIDO RECOBRA A CONSCIÊNCIA

Esta parábola mostra um exemplo perfeito de conversão verda­deira. A conversão de Paulo seguiu este modelo. Grandes pregadores do século XX experimentaram o modelo de conversão do pródigo. Mesmo antes deles, muitos líderes da igreja passaram pelo mesmo: Lutero, Bunyan, Whitefield, os irmãos Wesley, bem como C. H. Spurgeon, R.A, Torrey e um dos grandes pregadores da China, o Dr Jhon Sung.

a. Este é o motivo que Jesus tinha para pregar a Parábola do Fi­lho Pródigo: dar-nos um retrato da conversão. Em nenhuma outra parte é feita uma descrição tão detalhada de como uma conversão acontece. As etapas deste modelo são as seguintes: O filho queria ser independente de seu pai. Ele já não que­ria que seu pai o controlasse. Ele queria ser “livre”. O pró­digo não negava a existência de Deus. Ele frequentava os cultos religiosos com seus pais. Porém, no fundo de seu coração, estava escondido o desejo da suposta “liberdade”. Ele queria deixar de observar todas as normas e regula­mentos de seu pai. Ele queria sentir experiências deleito­sas que nunca havia desfrutado antes. Agora ele já era um homem, queria ser responsável por si mesmo e fazer suas próprias regras, em vez de estar sob o controle de seu pai. Se você tem pensamentos semelhantes, tomara que “volte a si mesmo” agora, antes que se meta na ruína e na vergonha que vão lhe suceder.
            Mas logo o pródigo na parábola chegou a outra etapa. Ele havia recebido sua herança antecipada, antes da morte de seu pai. Ele pegou esse dinheiro e fugiu para um país dis­tante. Agora ele faria todas as coisas que antes só havia sonhado. Ele passou seus dias e noites desfrutando “o gozo do pecado” (Hb 11:25).
            Em pouco tempo, chegou à terceira etapa, “e havendo ele gastado tudo”, agora não havia nada que satisfizesse sua fome. Todos os seus pecados não lhe davam satisfação ago­ra.
            E foi nessa terrível condição que ele chegou à quarta etapa
            – “tornando em si” (Lc 15:17) – ou como uma tradução mo­derna diz: “caindo em si”.
             
Que tolo ele havia sido! Ele era como uma pessoa louca, indo de um pecado a outro. Nós temos visto jovens fazer coisas selvagens, es­tranhas. Temos visto jovens irem tão longe no pecado que finalmente deixam nossa igreja. Nós os temos visto submergir em pecados ainda mais profundos. Agora ninguém os podia deter. Eles nunca pensaram que chegariam tão profundamente no pecado. Eles podem ter êxito nos negócios e por fora parecer que estão bem, mas com respeito às coisas de Deus, eles se voltam como animais, sem paz em seu coração e sem esperança no mundo.

a. “E voltando em si” (Lc 15:17).

Este é o primeiro trabalho da graça no coração de um peca­dor perdido. Somente o Espírito Santo pode fazer com que um pecador volte aos seus sentidos e comece a pensar sabiamente sobre sua vida e sobre seu destino eterno. E não escute o diabo se ele lhe disser que sempre poderá voltar, como o pródigo. Não conte com isso! Você somente pode vir se Deus o trouxer, e não há garantia de que Ele o trará de volta se você se meter voluntariamente no pecado. Ele poderia dizer: “Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o” (Os 4:17).
Tomemos uns minu­tos para ver como a Parábola do Filho Pródigo revela a conver­são de um pecador perdido.

b. Voltando em si

“Voltando em si” – quando voltou aos seus sentidos cabais. Este é o primeiro sinal de que a graça de Deus está operando em sua vida.
Às vezes, esta mudança de mente acontece de repente. Des­sa maneira, aconteceu com o Sr. Griffith, que canta: “Lord, I’m Coming Home” (Senhor, eu estou voltando para casa). Ele ex­perimentou uma conversão repentina, de estilo antigo. Ele veio à igreja com um amigo. O pregador estava falando claramente sobre o pecado e o juízo. O amigo lhe disse: “Vamos embora da­qui”. Griffith disse: “Espere. Eu quero ouvir isso”. O outro garoto foi embora, literalmente fugindo da mensagem. Griffith ficou. Ali foi convencido do pecado. Caindo em si, ele pensou: “O pregador tem razão. Eu sou um pecador”. Ali mesmo, ele confiou em Jesus e foi salvo. Ele ficou cheio do desejo das coisas de Deus da mes­ma forma como antes desejava as coisas do pecado. Todos os que o conhecem sabem que sua mudança de coração foi verdadeira, apesar de ele ter recebido a mensagem de maneira repentina. Foi assim que o pastor Cesar foi convertido. Essa é a maneira como um sobrinho meu foi convertido. Essa é a maneira como muitos dos que estão aqui presentes foram convertidos. Essa é a maneira como eles voltaram a seus sentidos de repente e confiaram em Jesus em um instante. E eles foram salvos na primeira vez que ouviram a pregação do evangelho!

c. “E voltando em si” (Lc 15:17).

Por outro lado, às vezes esta mudança vem muito gradu­almente, muito lentamente. Foi assim que o irmão López foi convertido. Ele veio à igreja e ficou depois do sermão. Veio vez após vez. Ele tinha sua própria maneira de pensar. Começou a discutir com os instrutores que tentavam conectá-lo a Jesus. Um dia, ele discutiu com o pastor muito fortemente e foi re­preendido com a Palavra. Saiu da igreja e tentou achar outra na qual a conversão fosse mais fácil. Finalmente, ele ligou a te­levisão, viu um programa no canal “Novo Tempo”, sentiu que de algum modo Deus lhe falou e começou a chorar. No sábado seguinte, ele voltou à igreja. Quando foi confrontado com a Palavra, voltou. E nós nos regozijamos! Quando ele veio aos instrutores novamente, seu orgulho estava quebrantado. Ele confiou em Jesus e se converteu.

d. “E voltando em si” (Lc 15:17).

Um dos nossos garotos, líder dos Desbravadores, foi criado em nossa igreja. Ele lutou muito resistindo a Jesus, buscan­do uma sensação de bem-estar, em vez de buscar o perdão de seus pecados. Então, uma manhã ele estava com lágrimas nos olhos. Estava cansado de lutar. Alguém se ajoelhou ao lado dele e de sua mãe, e, naquele momento, ele confiou em Jesus. Assim ele se converteu.

e. “E voltando em si” (Lc 15:17).

Robinson, um aluno do internato, odiava a igreja e odiava o preceptor por fazê-lo ir à igreja todos os sábados. Uma ma­nhã, o Espírito Santo entrou em seu coração. Esse aluno veio chorando, quase de joelhos, reconhecendo o amor de Deus. E nesse momento, ele foi salvo como um cristão que se entrega aos pés de Jesus! Oh, glória a Deus! Ele se converteu.

Conclusão
É possível que você queira fazer um esforço para vir a Jesus. Pense que seus amigos desfrutam de uma linda vida cristã e você não. Você já está cansado disso. É quando você deve cair sincera­mente diante de Deus e dizer-Lhe o que você vive. Você tem que estar disposto a deixar tudo, inclusive os porcos e as alfarrobas que o alimentam. Então, você encontrará o compassivo Pai que o espera com os braços abertos. Se seguir essa vida errada, um dia você ouvirá as tristes palavras: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim” (Mt 7:23). E, “ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora” (Lc 13:28).
O Pai espera que em um momento você volte ‘em si’ e aos Seus braços. Ele poderia ir buscá-lo e trazê-lo à força, mas talvez você se sentiria obrigado a amá-Lo. E o amor não funciona assim.

Ilustração:
Um rei todo-poderoso, que conquistou um reino vizi­nho, arrastou uma princesa para o seu palácio. Com todo o seu poder e autoridade, ele deu à princesa tudo o que um rei podia dar, mas viu que a princesa tinha os olhos tristes e perguntou o seguinte:
– Por que seus olhos estão tristes?
– Porque não tive opção. Eu não tive escolha. Eu não escolhi amar ou não amar – respondeu ela.
– O que posso fazer para que você me ame?
– Você pode me deixar partir.
– E se você não voltar mais?
– Se eu não voltar mais, então você me perdeu.
– E se eu não deixá-la sair?
– Se você não me deixar partir, terá uma amante cativa, o que significa uma amante falsa.
Então, o rei teve que decidir se ele se ele se relacionaria com o objeto de seu amor a partir de seu poder ou se ele se relacionaria com o objeto de seu amor a partir de seu amor.
O amor e a compaixão de Deus por nós são perfeitos, porque Ele nos deixa ir. Contudo, Seu amor não se apaga. Sua compaixão o al­cançará, e hoje Ele aguarda seu retorno.
Eu lhe peço: Pense agora! Pense agora! Pense agora! “E voltando em si”. Oh, que você caia em si hoje! O pai compassivo nunca deixou de esperar por você. Ele espera que seja dito de você:
“E voltando em si” (Lc 15:17).
“O jovem disse em seu coração: Levantar-me-ei e irei a Jesus agora.”
Se você voltar a Cristo, Ele o receberá como o pai recebeu o filho pródigo. “Não o censurou por, em consequência de sua própria dire­ção de pecado, haver trazido sobre si tanto sofrimento, antes com a mais terna piedade e compaixão apressou-se a dar-lhe provas de seu amor, e testemunho do perdão que lhe concedia” (Testemunhos Seletos, v. 1, p. 308).
Se você gostaria de se tornar um cristão, por favor, deixe o seu
lugar agora e venha. Comece a sua jornada de volta para casa.

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